Diante de Cristo nos conhecemos como somos. (parte 1).

Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá;(Joã 4:16,15). Aqui vemos um agir sarcástico e uma nobre ação que levou a outrem a uma reflexão de si mesmo.

Vimos como a mulher samaritana, com certo um tom de brincadeira, pediu a Jesus que lhe desse a água-viva para que não voltasse a ter sede e ver-se livre de ter que fazer a cansativa caminhada até o poço. E logo vemos a resposta acertadamente de Jesus. Pois era sabido que o costume da época era que uma mulher viesse a ter com um rabino junto com o seu esposo, mas como vemos ela estava só. E a beleza da sabedoria aqui se faz presente quando Jesus como amor e respeito a ela usa um costume para chamá-la a sua realidade.

E este amoroso respeito a fez voltar à realidade. Fez cessar o momento de brincar com as palavras, o momento das brincadeiras quando Jesus diz: “Busque o seu marido e volte com ele.” A mulher ficou estupefata, como se tivesse experimentado uma revelação como podemos ver na sequência da conversa: Ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. (João 4:17,18). Pois Jesus a confrontou com a sua realidade atual.

E esta conversação a levou ver a si mesma. Nesse momento se viu obrigada a enfrentar-se a si mesmo e à frivolidade que vivera até o momento. No encontro com Cristo temos duas revelações:

1 – A revelação do gracioso amor Deus, que apaga a imagem de um deus vingativo, castigador do passado. E que muitos de nós anda pensa que existe, porque ainda não se defrontou com Jesus a revelação viva do amor.

2 – A revelação de nós mesmos. Pois ninguém vê realmente a si mesmo até que não vá por si mesmo à presença de Cristo; e então o que vê o deixa aturdido. Ou seja, diante de Cristo deixamos de lado as superstições, os medos e entendemos o que realmente é pecado. Começa com uma repentina tomada de consciência de que a vida, tal como a estamos vivendo, na forma estereotipada, onde pensamos que o exterior forma o interior não nos levará a lugar nenhum.

Pois Jesus sempre nos levará a olharmos para o nosso interior e para uma real mudança de vida internamente que se refletirá na vida externa. Ou seja, como a samaritana despertaremos a nós mesmos e despertando-nos entenderemos a nossa real necessidade de Deus e de seu amor para a nossa vida e para a vida de todo o universo. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 07/04/2019
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