Uma dúvida investigativa, uma resposta cheia de vida. (Parte 1)

Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. (Joã 14:5,6). Aqui aprendemos que a dúvida investigativa sempre traz a luz algo de bom. Mas devemos tomar cuidado com a dúvida cética, pois esta é perniciosa a vida. É se faz bem lembrar extremismos sempre levam a atos ruins, pois aquele que pensa que sabe tudo morre no si mesmo. E aquele que dúvida de tudo por ceticismo mergulha em sua própria escuridão.

Neste momento no qual Tomé faz a pergunta, os discípulos eram homens afligidos e incapazes de compreender. Pois Jesus havia mostrado um poder além do comum, mas, mesmo assim, Ele dizia que tinha que ir para o Pai e seguia em direção da cruz. A dúvida e a incerteza corria o coração de todos os discípulos, mas faltavam-lhes a coragem de indagar ao Mestre.

Mas havia um entre eles alguém que jamais se contentava com algo que não podia entender, que não se contentava em ver somente a superfície do lago e, esse homem era Tomé. Era um homem muito honesto e que levava as coisas muito a sério para ficar satisfeito com expressões vagas e piedosas. Tinha que estar seguro. De maneira que Tomé expressou suas dúvidas e sua incapacidade para entender o que Jesus lhes falava, e o maravilhoso é que a pergunta de um homem que duvidava provocou uma das coisas mais importantes respostas que Jesus deu em sua caminhada: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”

Aqui aprendemos que ninguém deve envergonhar-se de suas dúvidas porque a mais bela, surpreendente e bendita verdade é: aquele que busca encontrará, aquele que bate a porta da sabedoria ela se abrirá. Então não nos envergonhemos de não saber algo, até porque se faz mais vergonhoso falar ou fazer algo errado por ignorância ou soberba. Pois as pessoas ensináveis levanta todos os dias aptas a aprender algo de novo. Porque os mistérios que existem entre os céus e a terra não dá para se aprender ou se apreender em uma vida inteira. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos ensináveis corações.

(Molivars).