O Pai Nosso (A Oração por Excelência)

“Se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que O pedirem.” (Lc 11,13).

Aquele domingo, dia 25 de julho de 2010, foi um “divisor de águas” para mim, principalmente para o meu discernimento a respeito da única Oração que foi o Próprio Cristo que nos ensinou.

Aconteceu na Homilia da Santa Missa das 18:00 hs, aliás uma das memoráveis celebrações presididas pelo Padre Alexandre Cortizo.

A presença do Espírito Santo se fazia sentir em toda a assembléia, que parecia incendiar-se naquele dia, tal era o carisma que se irradiava e nos atingia, pelas palavras que bem expressavam o conhecimento do nosso querido e simpático padre.

Foi naquele dia, dentro daquele clima, que tomei conhecimento do que realmente significava, ou melhor: do que significa para nós: Cristãos Católicos, a Oração do Pai Nosso.

Eu já sabia, desde os meus tempos de Catecismo, que o Pai Nosso é a mais importante oração para nós, isto porque, e principalmente, foi o Próprio Jesus que no-la ensinou. No entanto, até então, nunca havia percebido que a sua real importância fora determinada sim, por Jesus; como Lucas nos fala no Capítulo 11, versículos 05 ao 13, onde um amigo atende ao pedido daquele que lhe pede com muita insistência, e de como um pai, mesmo que não seja um bom pai, se comporta diante de um pedido de seu filho.

Fiquei feliz por ter entendido que a Oração do Pai Nosso é, acima de tudo; Uma Oração de Súplicas ao Pai Eterno; que contém 07(sete) súplicas, e mais; que nestas “Sete Súplicas” estão contidas tudo aquilo de que necessitamos para viver neste mundo segundo os ensinamentos deixados por Jesus, o que nos capacita e nos possibilita chegarmos à Vida Eterna, que é a meta de todo cristão.

O Padre Alexandre fez questão de deixar bem claro que, para que uma Oração seja aceita por Deus; é necessário que estejamos cheios do Espírito Santo, que é a primeira coisa que devemos pedir para podermos ter o discernimento necessário, e que assim as palavras não saiam de nossa boca de forma mecânica, mas que cheguem ao Pai exatamente da forma como o Filho nos ensinou...

Fixando-se no versículo 8, ele disse que devemos perseverar na oração; não deixar de pedir; insistir como aquele que, precisando de pão, foi à noite a casa do amigo e que, pela sua insistência, o amigo veio lhe receber e atendeu ao seu pedido. Esta nova visão a respeito da repetição que fazemos em nossas orações (notadamente na reza do terço), foi de muita valia para mim, pois até então não compreendia, pois não conseguia os fundamentos que pudessem explicar, principalmente aos nossos irmãos protestantes, o porquê de tais repetições. Na verdade, até então tinha que concordar com eles quando diziam que: “Se Deus está em nossos corações; conhece as nossas dificuldades, não tem por que ficar repetindo as súplicas, várias e várias vezes, bastaria pedir uma única vez...”

Hoje, graças àquela Homilia maravilhosa onde O Senhor falou pela boca do nosso pastor, tenho o discernimento necessário para fortalecer ainda mais a minha fé cristã. Louvado Seja Deus !!!