Trabalhar para que/ para quem? Por quê? Como e onde? Que valor tem para nossa vida cristã?

Precisamos, em suma, em última análise, trabalhar pela nossa salvação: trabalhar por nossa condição eterna... É a primeira e principal atitude cristã a que somos chamados pelo Batismo.

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Estude, melhore seu currículo, avance em seu inglês...

Tudo isso tem valor no emprego... Faça concursos e busque a sua estabilidade e condições de trabalhar ...

É bom trabalhar e ganhar seu dinheiro. Veja com o Paulo Augusto, se com ele, pode trabalhar em parceria...

Quando trabalhamos canalizamos nossa energia. Realizamo-nos de alguma forma: ocupamo-nos e a agenda da vida se preenche de outros compromissos e eventos, pessoas e desafios.

Não que trabalhar dever ser ideologizados, isto é, naturalizado ou vangloriado - para muitos é um peso, para outros como para mim via de realização em processo (parte da vida).

Trabalho vem do latim; "tripalium" - crucificação de pessoas em cruz em forma de x. Era o trabalho braçal destinado aos escravos e pobres. Aos ricos e burgueses, o trabalho intelectual. Na Grécia antiga, os cidadãos destinavam-se às leis, à política, ao discurso na Atena, os estudos e planejamento dos prédios como engenheiros, cura como médicos, etc.

Biblicamente, o trabalho representou um castigo de Deus pela desobediência do homem frente à instigação da serpente maligna. Jesus veio morar conosco e se encarnou no seio virginal de Maria Santíssima. E viveu em Nazaré por 30 anos - como carpinteiro - trabalhou e muito. Muito mesmo!

Bíblia afirma de modo sábio o trabalho de Jesus com o Pai Eterno:

"E Jesus lhes respondeu:

- Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.

Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo,

porque não só quebrantava o sábado,

mas também dizia que Deus era seu próprio Pai,

fazendo-se igual a Deus.

Mas Jesus respondeu, e disse-lhes:

- Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.

Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz;

e ele lhe mostrará maiores obras do que estas,

para que vos maravilheis.

Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica,

assim também o Filho vivifica aqueles que quer."

João 5:17-21

Cabe-nos com o trabalho não reproduzir as desigualdades, lutar por dias melhores, sermos honestos, viver com integridade e lealdade nos lares e empresas, partilhar com os mais empobrecidos o que podemos... O dízimo ou a parte de contribuição nas igrejas e a contribuição sindical deveria ser formas de superação de desigualdades sociais e marginalização dos afrodescendentes e migrantes.

Com o trabalho elevamos não só o nível da vida social e emocional, mas construímos nossa cultura em relação aos outros como capacidade de socialização. Ainda é uma forma de aperfeiçoamento de si e nos santificamos como pessoas e cristãos quando praticamos o bem e evitamos o mal.

Quando nos unimos ao Senhor Jesus no trabalho cotidiano e na oração pelo trabalho e a oração no trabalho.... ou seja, oferecemos a Deus tudo o que somos e trabalhamos por um mundo mais fraterno e ético, menos violento e corrupto, unimo-nos ao projeto de Deus por um mundo e Reino de Igualdade e Fraternidade como prevê as cartas papais (encíclicas - "Rerum Novarum et Laborem Exercens", os textos bíblicos, escritos dos Santos da Patrística ou Patrologia, Tomás de Aquino etc.)

São José e Maria Virgem Mãe são modelos de nossa vida cristã interior evangelicalmente coerente e ética, modelos de vida em trabalho pelo amor a Deus e aos irmãos, por um mundo justo e fraterno.

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CARTA ENCÍCLICA

LABOREM EXERCENS

DO SUMO PONTÍFICE

JOÃO PAULO II

AOS VENERÁVEIS IRMÃOS NO EPISCOPADO

AOS SACERDOTES

ÀS FAMÍLIAS RELIGIOSAS

AOS FILHOS E FILHAS DA IGREJA

E A TODOS OS HOMENS DE BOA VONTADE

SOBRE O TRABALHO HUMANO

NO 90º ANIVERSÁRIO DA RERUM NOVARUM

Veneráveis irmãos e dilectos filhos e filhas:

Saúde e bênção Apostólica!

É MEDIANTE O TRABALHO que o homem deve procurar-se o pão quotidiano [1] e contribuir para o progresso contínuo das ciências e da técnica, e sobretudo para a incessante elevação cultural e moral da sociedade, na qual vive em comunidade com os próprios irmãos. E com a palavra trabalho é indicada toda a actividade realizada pelo mesmo homem, tanto manual como intelectual, independentemente das suas características e das circunstâncias, quer dizer toda a actividade humana que se pode e deve reconhecer como trabalho, no meio de toda aquela riqueza de actividades para as quais o homem tem capacidade e está predisposto pela própria natureza, em virtude da sua humanidade. Feito à imagem e semelhança do mesmo Deus [2] no universo visível e nele estabelecido para que dominasse a terra, [3] o homem, por isso mesmo, desde o princípio é chamado ao trabalho. O trabalho é uma das características que distinguem o homem do resto das criaturas, cuja atividade, relacionada com a manutenção da própria vida, não se pode chamar trabalho; somente o homem tem capacidade para o trabalho e somente o homem o realiza preenchendo ao mesmo tempo com ele a sua existência sobre a terra. Assim, o trabalho comporta em si uma marca particular do homem e da humanidade, a marca de uma pessoa que opera numa comunidade de pessoas; e uma tal marca determina a qualificação interior do mesmo trabalho e, em certo sentido, constitui a sua própria natureza."

http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_14091981_laborem-exercens.html

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CARTA ENCÍCLICA

«RERUM NOVARUM»

DO SUMO PONTÍFICE

PAPA LEÃO XIII

A TODOS OS NOSSOS VENERÁVEIS

IRMÃOS, OS PATRIARCAS,

PRIMAZES, ARCEBISPOS

E BISPOS DO ORBE CATÓLICO,

EM GRAÇA E COMUNHÃO

COM A SÉ APOSTÓLICA

SOBRE A CONDIÇÃO DOS OPERÁRIOS

INTRODUÇÃO

1. A sede de inovações, que há muito tempo se apoderou das sociedades e as tem numa agitação febril, devia, tarde ou cedo, passar das regiões da política para a esfera vizinha da economia social. Efectivamente, os progressos incessantes da indústria, os novos caminhos em que entraram as artes, a alteração das relações entre os operários e os patrões, a influência da riqueza nas mãos dum pequeno número ao lado da indigência da multidão, a opinião enfim mais avantajada que os operários formam de si mesmos e a sua união mais compacta, tudo isto, sem falar da corrupção dos costumes, deu em resultado final um temível conflito.

Por toda a parte, os espíritos estão apreensivos e numa ansiedade expectante, o que por si só basta para mostrar quantos e quão graves interesses estão em jogo. Esta situação preocupa e põe ao mesmo tempo em exercício o génio dos doutos, a prudência dos sábios, as deliberações das reuniões populares, a perspicácia dos legisladores e os conselhos dos governantes, e não há, presentemente, outra causa que impressione com tanta veemência o espírito humano.

É por isto que, Veneráveis Irmãos, o que em outras ocasiões temos feito, para bem da Igreja e da salvação comum dos homens, em Nossas Encíclicas sobre a soberania política, a liberdade humana, a constituição cristã dos Estados [*] e outros assuntos análogos, refutando, segundo Nos pareceu oportuno, as opiniões erróneas e falazes, o julgamos dever repetir hoje e pelos mesmos motivos, falando-vos da Condição dos Operários. Já temos tocado esta matéria muitas vezes, quando se Nos tem proporcionado o ensejo; mas a consciência do Nosso cargo Apostólico impõe-Nos como um dever tratá-la nesta Encíclica mais explicitamente e com maior desenvolvimento, a fim de pôr em evidência os princípios duma solução, conforme à justiça e à equidade. O problema nem é fácil de resolver, nem isento de perigos. E difícil, efectivamente, precisar com exactidão os direitos e os deveres que devem ao mesmo tempo reger a riqueza e o proletariado, o capital e o trabalho. Por outro lado, o problema não é sem perigos, porque não poucas vezes homens turbulentos e astuciosos procuram desvirtuar-lhe o sentido e aproveitam-no para excitar as multidões e fomentar desordens.

Causas do conflito

2. Em todo o caso, estamos persuadidos, e todos concordam nisto, de que é necessário, com medidas prontas e eficazes, vir em auxílio dos homens das classes inferiores, atendendo a que eles estão, pela maior parte, numa situação de infortúnio e de miséria imerecida. O século passado destruiu, sem as substituir por coisa alguma, as corporações antigas, que eram para eles uma protecção; os princípios e o sentimento religioso desapareceram das leis e das instituições públicas, e assim, pouco a pouco, os trabalhadores, isolados e sem defesa, têm-se visto, com o decorrer do tempo, entregues à mercê de senhores desumanos e à cobiça duma concorrência desenfreada. A usura voraz veio agravar ainda mais o mal. Condenada muitas vezes pelo julgamento da Igreja, não tem deixado de ser praticada sob outra forma por homens ávidos de ganância, e de insaciável ambição. A tudo isto deve acrescentar-se o monopólio do trabalho e dos papéis de crédito, que se tornaram o quinhão dum pequeno número de ricos e de opulentos, que impõem assim um jugo quase servil à imensa multidão dos proletários.

A solução socialista

3. Os Socialistas, para curar este mal, instigam nos pobres o ódio invejoso contra os que possuem, e pretendem que toda a propriedade de bens particulares deve ser suprimida, que os bens dum indivíduo qualquer devem ser comuns a todos, e que a sua administração deve voltar para - os Municípios ou para o Estado. Mediante esta transladação das propriedades e esta igual repartição das riquezas e das comodidades que elas proporcionam entre os cidadãos, lisonjeiam-se de aplicar um remédio eficaz aos males presentes. Mas semelhante teoria, longe de ser capaz de pôr termo ao conflito, prejudicaria o operário se fosse posta em prática. Pelo contrário, é sumamente injusta, por violar os direitos legítimos dos proprietários, viciar as funções do Estado e tender para a subversão completa do edifício social."

http://w2.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_15051891_rerum-novarum.html

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documentos pedagógicos

Planejamento Escolar 2018

https://midiasstoragesec.blob.core.windows.net/001/2018/02/anos-iniciais-documento-orientador-planejamento-2018.pdf

SENHORES DIRETORES E PROFESSORES COORDENADORES DOS ANOS INICIAIS – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE SABERES

https://decentro.educacao.sp.gov.br/senhores-diretores-e-professores-coordenadores-dos-anos-iniciais-avaliacao-diagnostica-de-saberes/

Mês: fevereiro 2019

https://publicadoeducacao.wordpress.com/2019/02/

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Nhá Chica, Mineira Beata do Altar, Deus confirme com a Virgem Maria

o odor suave ou perfume santo e puro de santidade para a Glória da Trindade. Amém.

Pedimos hoje, humildemente, pelo trabalho e emprego de minha e para que amemos os jovem em nome de Jesus, os preferidos de Jesus...

Pelo Papa e a Igreja, pelas famílias, pelas empresas, pelo Brasil, pela Paz do mundo, fim da pedofilia, fim da armas, fim das guerras e ódio

contra as mulheres ou feminicídio a ser superado por nós sempre.

Jesus nós vos adoramos no Espírito Santo para a Glória

de Deus Pai Eterno. Amém. Aleluia!

J B Pereira e https://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/5/17-47
Enviado por J B Pereira em 17/03/2019
Reeditado em 18/03/2019
Código do texto: T6600612
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