DANIEL absteve-se de carne e vinho por 21 dias
DIA igual a ANO
O dia de Vênus é quase igual ao seu ano.
É o único dos planetas que tem um dia quase igual ao seu ano. Portanto, 21 anos de Vênus é igual a 21 dias de Vênus.
Cerca de meia hora de silêncio nos céus (Ap 8:1) correspondem a 21 anos, como provaremos matematicamente abaixo.
Vênus gira em torno de seu eixo tão vagarosamente que quando completa o giro (rotação), também completa o seu giro em torno do sol (translação), conforme informações da sonda cósmica Mariner II, 1962, norte-americana.
(Mundos em Colisão, Editora Melhoramentos, Immanuel Velikovsky, pg 19).
Vênus (Estrela da Manhã) esteve colado com a Terra, no Êxodo, por quarenta anos (1443-1403 a.C.), e os sábios entre os hebreus, possivelmente tinham conhecimento da lentidão do dia deste planeta, pois viam a face deste planeta cotidianamente:
"Quando Arão falava a toda a congregação dos filhos de Israel, olharam para o deserto, e eis que a glória do SENHOR apareceu na nuvem" (Êx 16:10).
"E viram o Deus de Israel..." (Êx 24:10).
"o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti... o Senhor sobre ti levante o rosto" (Nm 6:25,26).
Que misericórdia era esta? - Que não os destruíssem.
"Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça..." Disse Moisés a Deus (Êx 33:13).
Os israelitas estavam desorientados no deserto do Sinai; e o estavam porque o sol estava encoberto por Vênus, transformando aquela região no "vale das sombras da morte" (Artigo já postado neste site).
Os israelitas não sabiam que caminho deveriam seguir, e assim, circularam por 40 anos no Sinai, seguindo o Anjo do Senhor (Vênus) que ia a sua frente (Êx 14:2,3,19 Êx 23:20-23 , Nm 14:33).
"Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá... Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda da penha e com a mão te cobrirei, até que eu tenha passado. Depois, em tirando eu a mão, tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verá" (Êx 33:18-23).
O SENHOR estava espiritualmente no meio do povo hebreu, e o seu Anjo era visto nos céus "face a face", em meio a nuvens que o envolvia, e a certa distância (Nm 14:14).
"Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito (Jesus), que está no seio do Pai, é quem o revelou." (João 1:18, 10:30), (1ºJoão 4:20), (Êx 33:20).
Já, a face do Filho, vimos, porque Jesus é Deus e homem.
Jesus guiou os hebreus, no deserto do Sinai, por 40 anos, através de sua estrela, a Estrela da Manhã (Mt 2:2 , Ap 2:28 e 22:16).
Vênus, como a Lua, tem uma de suas faces brilhante e a oposta é escura. A diferença é que a cada 224,7 dias terrestres os lados de Vênus se invertem.
Em 14 400 dias (40 anos de 360 dias) os sábios hebreus viram 64 translação de Vênus.
Dai também, a profecia expressar "um dia como se fosse um ano" (Nm 14:34 , Ez 4:7).
Este fenômeno, de Vênus ter o seu dia igual ao seu ano, foi constatado nos 40 anos em que os hebreus perambularam pelo deserto do Sinai.
Vênus estava entrelaçado com a Terra, e muito perto. Depois do Êxodo, nunca mais foi possível constatar este fenômeno. Só em 1962 foi possível, através da sonda Mariner II:
Disse Moisés aos hebreus: "... Não ouvirei mais a voz do Senhor, meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra" (Dt 18:16).
Daniel em suas profecias das "2300 tardes e manhãs", e das "Setenta Semanas" usou este significado de um dia igual um ano.
Os "21 dias" de abstenção de vinho e manjares desejáveis teve como consequência o cumprimento de dois objetivos:
1: Mostrar ao rei que o tempo mudara: a Terra girava em torno do Sol, não mais em 365 dias, mas, em 365,25 dias.
2: Anunciar aos israelitas que faltavam 21 anos para eles retornarem de Babilônia para Jerusalém:
"No ano primeiro do seu reinado (reinado de Dario, filho de Assuero, 556 a.C.) eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor a Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos" (Dn 9:2).
Daniel e os israelitas sabiam que o tempo de cativeiro seria de setenta anos. Portanto, isto lhes era óbvio. O que Daniel e os isralitas não mais sabiam era a quantidade de anos que faltavam, pois Deus mudara os tempos e as estações (Dn 2:21).
Daniel profetizou ao povo israelita que faltavam 21 anos, e isto de fato ocorreu, quando o imperador Ciro II editou o decreto, em 538 a.C., que os liberou para voltarem, reconstruírem, e habitarem em Jerusalém.
Ciro II começou a reinar no império persa no ano 559 a.C.
Daniel foi governador da província de Babilônia, e chefe supremo de todos os sábios da Babilônia, até o primeiro ano do reinado de Ciro II (Dn 1:21 e 2:48).
A FACE DO SENHOR
Moisés, Arão, Nadabe e setenta anciões subiram ao monte Sinai e adoraram ao SENHOR de LONGE. E viram o Deus de Israel, e o descreveram:
Os pés eram semelhantes a uma pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade (Êx 24:1,9,10).
Moisés retornou ao monte, e estando só, viu a glória do SENHOR pousar sobre o monte Sinai, e o aspecto desta glória era como um fogo devorador (Êx 24:12-17).
Moisés rogou a Deus para que lhe mostrasse a sua glória. E Deus escutou e atendeu a Moisés, porém, fez ressalva, e providencio-lhe um abrigo seguro, numa penha.
"Farei passar toda a minha BONDADE diante de ti... não poderás ver a face... tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verás" (Êx 33:18-23).
A bondade máxima de Deus para conosco é ter-nos dado o seu Filho Jesus.
Como selo desta bondade, Ele deu ao Filho um mimo, a estrela de Jesus (Mt 2:2) que é a Estrela da Manhã (Ap 2:28 e 22:16).
Jesus, no Êxodo, era a Pedra espiritual que seguia os hebreus (1Co 10:1-4), e também o Anjo do Senhor, que os guiava pelo deserto (Êx 23:20,21) , (Js 5:14) , (Zc 3:9).
Isaías, confirma isto:
"porque o SENHOR irá adiante de vós, e o DEUS de Israel será a vossa retaguarda" (52:12).
SETENTA ANOS DE CATIVEIRO
Ciro II, imperador persa, reinou de 559 a 530 a.C.
Ciro II não era israelita, mas, foi chamado pastor de Deus, porque Deus o usou para levar os israelitas de volta, da Babilônia para Jerusalém (Is 44:28 e 45).
Ciro II poderia ter tomado a Babilônia em 556 a.C., e impedido Nabonid de reinar, mas preferiu tê-lo como aliado, afim de conquistar a Lídia (História de Israel e dos povos vizinhos, Herbert Donner, Editora Sinodal, 2004, vol.2, página 416).
Isto retardou a libertação dos judeus do cativeiro babilônio.
Pela Lei de Moisés, nenhum homem que não fosse circuncidado poderia ser judeu, e nenhum estrangeiro poderia exercer encargos na Congregação.
Então, quem e quando, a mando de Deus, ungiu Ciro II pastor de Deus? (Is 45:1).
Quem ungiu Ciro, como pastor de Deus, com o objetivo de libertar os israelitas do cativeiro babilônio (Is 45:4) foi o arcanjo Miguel. Para isso ele é habilitado:
"Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhe obedeceis à palavra.
Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade" (Sl 103:20,21).
"Fazeis a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo" (Sl 104:4).
Os anjos, valorosos em poder, como a rapidez e a força dos ventos, guiam todo o Exército de estrelas do Altíssimo.
O Exército do Altíssimo é constituído de anjos e astros:
"Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas cousas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar" (Is 40:26),(Sl 147:4).
HOUVE DOIS BELSAZAR
Historiadores mal informados, e entre eles, alguns mal intencionados afrontam a Bíblia, e zombam do Livro de Daniel, como foi o caso de Herbert Donner, em seu livro História de Israel e dos povos vizinhos, Editora Sinodal, 2004, Volume 2, página 418.
"Donner" não aventou a possibilidade de ter havido "dois Belsazar", ou simplesmente, por preconceito, ou ego inflamado, optou por ridicularizar o livro de Daniel, chamando-o de lendários, e acusando Daniel de grave deturpador da História.
Belsazar, um dos filhos de Nabucodonosor, reinou na província de Ur, dos caldeus, de 559 a 556 a.C. - e tendo afrontado ao Senhor Deus, conforme a Bíblia, foi morto, e o seu reino, de Ur dos caldeus, foi tomado por Dario, filho de Assuero, rei da Média (Dn 5:1,2,11,31 e 8:1 e 9:1).
Evil-Merodaque, irmão de Belsazar, sucedeu a seu pai Nabucodonosor, na cidade de Babilônia, e reinou na província de Babilônia (Dn 2:48), entre os anos de 562 a 560 a.C. (2Rs 25:27-30).
No terceiro ano do reinado de Assuero (Astiages), 582 a.C. o império da Média e Pérsia era constituído de 127 províncias, e nelas reinavam sete príncipes, possivelmente filhos de Assuero (Ester 1:1,14).
Após a morte de Evil-Merodaque, Babilônia foi entregue a Neriglissar, genro de Nabucodonosor, que reinou de 560 a 556 a.C.
Na História da Antiguidade iremos encontrar outro Belsazar, que era filho de Nabonid.
Este Belsazar e seu pai Nabonid reinaram conjuntamente nas cidades de Babilônia e Harã, de 556 a 539 a.C., quando então, o rei da Pérsia, Ciro II, tomou Babilônia para si.
O fim de vida deste Belsazar, e de seu pai Nabonid, ninguém sabe. Este Belsazar perdeu o seu reino da Babilônia para Ciro II, rei da Pérsia (História de Israel e dos povos vizinhos, Herbert Donner, Editora Sinodal, 2004, vol.2, páginas 415-418).
21 DIAS
"Mas o príncipe do reino da Pérsia (Arimã, diabo) me resistiu por 21 dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes (nos céus e no judaísmo), veio para me ajudar, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia" (Dn 10:13).
Estes versículos eu discirno assim:
Todos os reinos do mundo foram entregues a Satanás (Arimã, em persa), exceto Israel, cujo rei é o Senhor Jesus (Lc 4:5,6), (Mt 2:2), (João 18:33-37 , 19:19-22).
Satanás tem o poder sobre este mundo, mas não é rei.
Jesus está se referindo aos príncipes de dois reinos, o dele, cujo príncipe é o arcanjo Miguel, e o do reino das trevas, cujo príncipe é Arimã.
O Senhor Jesus aparece a Daniel em visão, e lhe esclarece o conflito de Daniel, quanto ao novo calendário, e lhe antecipa o que há de acontecer com o império da Média e Pérsia (Dn 10:5-12).
E também explica -lhe porque houve este atraso de 21 dias no calendário: Os reis do império Medo-Persa, Assuero e Ciro II, resistiram ao Senhor Jesus:
Assuero, ainda que tinha como esposa a rainha Ester, judia, tardou-se a defender o povo judeu que iriam ser assassinados por Hamã (Et 3:12 até 9:15).
Ciro II levaria 21 anos para apressar-se, tomar Babilônia e libertar os judeus (559-538).
Ciro II foi grande rei porque Deus quis. E Deus também o teve por seu pastor, embora Ciro fosse adepto do zoroastrismo, para libertar o seu povo do cativeiro da Babilônia (Is 44:28 e 45).
Os magos do Oriente, possivelmente eram madeístas (zoroastrismo), mas foram usados por Deus para adorarem e presentearem o seu Filho, Jesus, como rei dos judeus. E eles se orientaram pela estrela (Vênus) que o Pai deu a Jesus (Mt 2:1,2 , Ap 2:28).
A OPOSIÇÃO DO DIABO
O núcleo do extinto planeta Seth (Arimã) interceptou a órbita de Vênus e retardou a velocidade deste planeta.
Miguel, que é o anjo guia de Vênus, e o principal anjo de Jesus, que está sempre ao lado de Jesus, ajudou Jesus, tanto contra o diabo Arimã, quanto contra a resistência dos reis persas.
"Miguel veio para ajudar-me... ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe" (Dn 10:13,21).
O diabo, até ao fim dos tempos, resistirá a Jesus. Entre tantos exemplo desta resistência, citamos os milhares de cristãos assassinados pelos imperadores romanos até ao III século, depois, pelos seus sucessores: os papas, que na Idade Média, assassinaram quase um milhão de crentes.
ZOROASTRISMO
O zoroastrismo (Madeísmo), religião monoteísta, de um só deus, é também um dualismo entre o bem e o mal: o bem é o deus da luz, Ahura-mazda; e o mal é Arimã, príncipe do reino das trevas.
O príncipe, ou o principal anjo do reino do deus da luz, Ahura-mazda, é também, como no judaísmo, o planeta Vênus, chamado de Anahid, que significa "a Celeste".
Zoroastro (Zaratustra), fundou esta religião no Sétimo século antes de Cristo.
Ele era astrônomo, e compilou os dogmas da religião judaica, da religião dos babilônios e persas, e adicionou os seus conceitos próprios de astronomia e misticismo.
Ciro II e Dario I foram os maiores propagadores do zoroastrismo no império persa.
No Quinto Século a.C., os profetas, escribas e sacerdotes (deuteronomistas) de Israel, diminuíram significativamente a importância dos anjos, afim de que o povo simples não prestasse culto aos anjos, mas tão somente ao verdadeiro Deus de Israel.
Mas, no Antigo Testamento, ainda encontramos reminiscências desta importância que se dava aos anjos, como se vê no Livro de Jó:
"Se com ele houver um anjo intercessor, um dos milhares, para declarar ao homem o que lhe convém, então, Deus terá misericórdia dele e dirá ao anjo: Redime-o, para que não desça à cova ..." (Jó 33:23-26).
Paulo explica esta importância dos anjos:
"São todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação" (Hb 1:7,14).
João, em visão, vê a importância dos anjos:
"As sete estrelas são os anjos das sete igrejas..." (Ap 1:20).
Miguel, na tradição judaica, é o principal, ou o primeiro príncipe dos sete anjos que guiam os sete planetas. Estes sete anjos são chamados de arcanjos (Dn 12:1).
Miguel, também no cristianismo, é o principal arcanjo, e é o guia do planeta Vênus. Vênus é a estrela de Jesus, e esta estrela lhe foi dada pelo Pai (Ap 2:28 , 22:16 e Mt 2:2).
VÊNUS DIANTE DE DANIEL
No dia 9 de Novembro de 556 a.C. houve o TRÂNSITO de Vênus. A cada 120,5 anos Vênus fica exatamente entre a terra e o sol.
Entretanto, em 556 a.C. Vênus atrasou-se por 21 dias.
Estes atrazos não são raros de acontecer nas órbitas dos planetas e dos cometas.
O último TRÂNSITO de Vênus ocorreu em 6 de junho de 2012.
Daniel esteve TRISTE por três semanas completas (Dn 10:2 - SBB 1955), até que o Senhor Jesus veio para ajudá-lo a esclarecer este atraso de Vênus (Dn 10:5-12).
Daniel teve grande conflito: como explicar ao rei, o atraso de Vênus em sua órbita por 21 dias?
Por isso Daniel pranteou diante de Deus, e absteve-se de manjares desejáveis e vinho por três semanas.
Manjares desejáveis aguçam o paladar e comemos demais e dormimos demais. Vinho relaxa e dificulta um raciocínio reto, objetivo. Uma refeição frugal ajuda o discernimento.
No final deste período, ele entendeu a palavra e teve a inteligência da visão (Dn 10:2-6):
21 dias correspondiam a 21 anos que faltavam, para se completar os "setenta anos do cativeiro babilônio".
Era de suma importância na Antiguidade, saber-se a posição dos astros nos céus.
"Então, o rei Assuero consultou os sábios que entendiam dos tempos (porque assim se tratavam os interesses do rei na presença de todos os que sabiam a lei e o direito" (Et 1:13).
Desta sabedoria provinha as datas de início das plantações e das colheitas, as edificações de prédios, a administração das províncias, as guerras, a meteorologia, as comemorações religiosas, etc.
Um chefe supremo dos astrônomos babilônios, como era Daniel, não saber, ou errar a quantidade dos dias do ano, significava o seu fim.
Daniel era versado em astronomia, como quase todos os profetas, e se tornou chefe supremo de todos os sábios (videntes)de Babilônia (Dn 2:48).
É de Daniel a frase, que tem a ver com este artigo:
"É Ele (Deus) quem muda o tempo e as estações" (Dn 2:21).
MUDANÇA DOS DIAS DO ANO
640 a.C. foi o ano em que o grego Tales de Mileto, tomou por base para confeccionar um novo ano, com a quantidade de 365 dias.
556 a.C. Daniel constatou um erro nesta contagem de Tales, de 21 dias, pois a quantidade de dias deste novo ano era exatamente 365,25 dias.
Portanto, 84 anos depois, Daniel corrigiu Tales de Mileto:
640 - 556 = 84 anos x 0,25 dias não contados = 21 dias.
FIQUEI ALI COM OS REIS
"fiquei ali com os reis", significa que era mais de um rei.
O fato ocorreu quando, em 556 a.C., Assuero e Ciro, reinavam no império da Média e da Pérsia, simultaneamente, e Dario, filho de Assuero reinava em Ur, e Nabonid reinava em Babilônia.
O primeiro ano do reinado de Ciro II, como rei da Pérsia se deu em 559 a.C.
O terceiro ano do reinado de Ciro II, como rei da Pérsia se deu em 556 a.C. (Dn 10:1).
A conjunção inferior de Vênus e TRÂNSITO, em que se acompanhava a seu ciclo octogonal, e também a sua passagem exata a cada 120,5 anos, se deu em 9 de Novembro de 556 a.C.
Nesta data, 09.11.556, Daniel se deu conta que havia um atraso de 21 dias no calendário solar, em relação ao calendário de Vênus (Dn 9:1,2).
Ciro II, como os demais grandes reis, não faziam guerras, ou ocupações de territórios, sem antes consultar a passagem dos astros, principalmente de Vênus, ainda mais no seu ano de TRÂNSITO.
Houve um atraso de 21 dias na aproximação de Terra e Vênus.
Teriam estes reis se assustado, com um possível fim de mundo, e se reunidos para analisar este atraso? - Teria Daniel se entristecido e pranteado por não saber explicar a estes reis a causa disto?
ANO SAGRADO DE 360 DIAS
O ano sagrado dos judeus, e da maioria dos povos era de 360 dias. Isto também dá um atraso de 21 dias em 4 anos: (4 anos x 365,25 = 1461) - (4 anos x 360 = 1440) = 21 dias.
Em 23 de Outubro do ano 776 a.C. iniciou-se na Grécia as Olimpíadas, ou jogos olímpicos, em honra a deusa de Vênus, Minerva e depois chamada de Palas-Atena. E naquele ano, os gregos davam ao ano solar a quantidade de 360 dias.
Estes anos olímpicos eram feitos de quatro em quatro anos, que coincidiam com as conjunções superiores e inferiores do planeta Vênus.
ABSTER-SE NÃO É JEJUM
Daniel absteve-se de manjares desejáveis, de carne e de vinho por 21 dias, mas continuou a alimentar-se e a beber água. Portanto, não estava jejuando.
Daniel estava orando, vigiando, e discernindo as cousas de Deus.
Manjares desejáveis, vinho, alegria, praias, sucesso financeiro, e outras cousas desejáveis são incompatíveis na busca do reino de Deus.
Vi e ouvi pregadores, usarem esta bandeira "21 dias de jejum de Daniel" para convocar os seus prosélitos para uma "vida de sucesso e abundância neste mundo".
Que lástima! Além de despreparados, sem entendimento, estão enganando os incautos.
Faltam pouquíssimo anos, para retornarmos a casa do Pai, na nova Jerusalém, e termos uma alegria eterna.
Buscar a prosperidade neste mundo é arriscar-se demasiadamente, e vir a perder a verdadeira prosperidade e abundância eterna (2Tm 6:8-19).
Abstenham-se, tanto quanto possível, das falsas alegrias deste mundo.
Priorizem as cousas de Deus.
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