A CARTA QUE NÃO FOI ENVIADA... 7h13min.

Como é natural em nossas vidas, os “papeis” vão chegando e sendo guardados, é conta de luz, água, da Net, a fatura dos cartões de crédito felizmente tem sido quitada na íntegra e outros papeis, mas chega uma hora que preciso se desfizer, jogando no lixo que não é lixo...

Junto a tudo isto acabou nos deparando com uma carta escrita com máquina de escrever, a principio pretendamos enviá-la a Federação Espírita do Paraná, mas que no final isto acabou não acontecendo...

As palavras desta singela carta, aconteceu em decorrência, que há muito tempo atrás, o saudoso médium Francisco Cândido Xavier, numa de suas entrevistas, afirmava que temia pela elitização da Doutrina Espírita...

A carta que acabou não sendo enviada começava assim, - isto a mais de 20 anos - Considerando que para nós Espíritas, a Doutrina como um corpo doutrinário, é uma Revelação dos Espíritos, visando dar a toda humanidade uma nova Revelação esta que poderia produzir toda revolução do comportamento humano, bem como, um melhor entendimento até mesmo em pontos polêmicos da própria Ciência, abrangendo questões no tocante a Filosofia, e até mesmo a parte moral...

A priori, não é vedado aos menos letrados, o conhecimento de seus estudos básicos: Deus, Sobrevivência d´alma, após o abandono do corpo físico, Comunicação deste com o mundo mais denso da matéria, Reencarnação e a Pluralidade dos mundo habitados. Destes princípios básicos se desenvolve todo um leque de conhecimentos, no qual cada um deveria atuar nas Áreas de Pesquisas, que tivessem maior domínio, ou afinidade na sua formação profissional.

Os Centros Espíritas, como célula da Casa Mater, deveriam criar grupos especializados em trabalhos de pesquisas sérias e objetivas, visando formular trabalhos de metodologia cientificas, onde pudessem dar contribuição, ou subsídios a própria ciência oficial, sobre questões complexas que envolvem os seres humanos. A parte filosófica e moral deveriam também merecer dos que tivesse afinidades por estas áreas...

Competiria a F.E.P. marcar encontros anuais ou bianuais, para trazer os resultados, destes grupos de pesquisadores. Se isto fosse realizado, valorizaríamos o próprio Centro Espírita, sem necessidade de desmembramentos, associações de grupos, que a princípio dão a impressão que não encontram dentro do Centro, local adequado para o seu trabalho, pois com o decorrer do tempo poderemos além das Associações de Médicos Espíritas, e outras que iram surgindo, precisamos simplificar unir, valorizar o próprio Centro Espírita, afim de que não se abra procedentes de elitizarmos o próprio movimento espírita... 8h09min.

Curitiba, 12 de março de 2019 – Reflexões do Cotidiano - Saul

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