CERCO DE JERICÓ
O episódio do cerco de Jericó narrado na Bíblia, sempre me deixa com a impressão que esse livro trata de dois deuses com características diferentes. O Deus que deu ordens para “seu povo” invadir a cidade fortificada de Jericó, destruir todo seu povo, crianças, idosos, homens e mulheres, não é o mesmo Deus ensinado por Jesus que ama a todos os seus filhos independentes de onde a pessoa tenha nascido.
A ler o Velho Testamento sobre essa história do cerco de Jericó, não consigo criar empatia com aqueles soldados que sitiaram a cidade durante sete dias, até ter as muralhas da cidade derrubadas com a orientação do Deus do exército de Israel e promoverem a carnificina, deixando escapar apenas a prostituta que os ajudaram na tarefa. A minha empatia se volta para aquelas pessoas amedrontadas, com medo da destruição que de fato aconteceu. Se eu vivesse naquela época, muito provavelmente não participaria daquele exército invasor, eu estaria entre os habitantes da cidade, já que não tenho perfil israelita, não tenho um Deus de estimação exclusivamente meu e que comete injustiças ao redor ao meu favor.
O Deus que eu venero e que procuro cumprir a Sua vontade, é aquele Deus que Jesus ensinou, que é Pai de todos os homens, independentemente de sua nacionalidade, quer tenham conhecimento da existência dEle ou não, quer acreditem nEle ou não. É o Deus que espera que todos nos comportemos como irmãos, pois todos fomos criados por Ele; que devemos aplicar a lei do Amor, pois o Amor é a Sua essência dentro da Natureza, que é a expressão material da Sua existência.
Dessa forma, observamos pensamentos distintos em cada um desses deuses, o do Velho e o do Novo Testamento. Mas sabemos que só pode existir um único Deus, e que Deus não pode ter comportamento contraditório. Então devemos escolher qual Deus devemos ou queremos seguir: o Deus do Velho Testamento como fazem os judeus, os israelitas, ou o Deus do Novo Testamento, como nos ensinou Jesus.
Jesus já ensinava, que não podemos servir a dois senhores, pois ao obedecer a um poderemos estar desobedecendo ao outro. Se eu estudo a vontade de Deus e observo que Ele ordena que eu mate o meu irmão por não acreditar nEle, como acontece com algumas religiões, e se eu já tive conhecimento do Deus que Jesus me apresentou e que reconheci a lógica da Sua existência, não posso obedecer a uma ordem que venha matar o meu irmão, pois desobedecerei aquele Deus que minha consciência já aceitou como correto.
Agora, como conviver com pessoas que aceitam esses dois deuses como um só? Como conviver com essa incoerência? Usando a tolerância? A paciência de ouvir louvores a um Deus que manda assassinar crianças e pessoas indefesas, o mesmo comportamento que Herodes teve para garantir a sua realeza?
Sei que o meu Deus é misericordioso até com os perversos e ignorantes, pois Ele faz brilhar o mesmo sol sobre todos. Sei que Ele mandou o Seu filho mais preparado para nos ensinar essas lições, veio para corrigir nossa ignorância, mandando amar, orar e vigiar. Se somos expulsos e escorraçados por procurar cumprir esse mandamento (amar ao próximo como a si mesmo) ou mesmo querer ensinar sobre ele, não devemos desistir. Ao aceitar Jesus como Mestre, passamos a nos colocar como instrumentos de Deus, e talvez essa seja nossa função como instrumento: trazer luz às consciências obnubiladas pelas trevas da ignorância. E, se, for eu o ignorante que está nas trevas da ignorância, que o Pai me envie, por favor, um Mestre mais competente que Jesus para me ensinar o que não consegui aprender.
A ler o Velho Testamento sobre essa história do cerco de Jericó, não consigo criar empatia com aqueles soldados que sitiaram a cidade durante sete dias, até ter as muralhas da cidade derrubadas com a orientação do Deus do exército de Israel e promoverem a carnificina, deixando escapar apenas a prostituta que os ajudaram na tarefa. A minha empatia se volta para aquelas pessoas amedrontadas, com medo da destruição que de fato aconteceu. Se eu vivesse naquela época, muito provavelmente não participaria daquele exército invasor, eu estaria entre os habitantes da cidade, já que não tenho perfil israelita, não tenho um Deus de estimação exclusivamente meu e que comete injustiças ao redor ao meu favor.
O Deus que eu venero e que procuro cumprir a Sua vontade, é aquele Deus que Jesus ensinou, que é Pai de todos os homens, independentemente de sua nacionalidade, quer tenham conhecimento da existência dEle ou não, quer acreditem nEle ou não. É o Deus que espera que todos nos comportemos como irmãos, pois todos fomos criados por Ele; que devemos aplicar a lei do Amor, pois o Amor é a Sua essência dentro da Natureza, que é a expressão material da Sua existência.
Dessa forma, observamos pensamentos distintos em cada um desses deuses, o do Velho e o do Novo Testamento. Mas sabemos que só pode existir um único Deus, e que Deus não pode ter comportamento contraditório. Então devemos escolher qual Deus devemos ou queremos seguir: o Deus do Velho Testamento como fazem os judeus, os israelitas, ou o Deus do Novo Testamento, como nos ensinou Jesus.
Jesus já ensinava, que não podemos servir a dois senhores, pois ao obedecer a um poderemos estar desobedecendo ao outro. Se eu estudo a vontade de Deus e observo que Ele ordena que eu mate o meu irmão por não acreditar nEle, como acontece com algumas religiões, e se eu já tive conhecimento do Deus que Jesus me apresentou e que reconheci a lógica da Sua existência, não posso obedecer a uma ordem que venha matar o meu irmão, pois desobedecerei aquele Deus que minha consciência já aceitou como correto.
Agora, como conviver com pessoas que aceitam esses dois deuses como um só? Como conviver com essa incoerência? Usando a tolerância? A paciência de ouvir louvores a um Deus que manda assassinar crianças e pessoas indefesas, o mesmo comportamento que Herodes teve para garantir a sua realeza?
Sei que o meu Deus é misericordioso até com os perversos e ignorantes, pois Ele faz brilhar o mesmo sol sobre todos. Sei que Ele mandou o Seu filho mais preparado para nos ensinar essas lições, veio para corrigir nossa ignorância, mandando amar, orar e vigiar. Se somos expulsos e escorraçados por procurar cumprir esse mandamento (amar ao próximo como a si mesmo) ou mesmo querer ensinar sobre ele, não devemos desistir. Ao aceitar Jesus como Mestre, passamos a nos colocar como instrumentos de Deus, e talvez essa seja nossa função como instrumento: trazer luz às consciências obnubiladas pelas trevas da ignorância. E, se, for eu o ignorante que está nas trevas da ignorância, que o Pai me envie, por favor, um Mestre mais competente que Jesus para me ensinar o que não consegui aprender.