MINHA RELIGIÃO
Li um texto do colega do site Recanto das Letras, Richard D Foxe, um autor cuja inteligência e perspicácia na filosofia admiro, que fala sobre a Religião. Tenho opinião parecida com a dele e irei pinçar um trecho do seu artigo para justificar o que não concordo com ele, que faço ideia diferente. Não quer dizer isto que ele esteja errado e eu certo, é para colocar para os meus leitores opiniões diferentes dentro de um contexto aceitável por ambos os contentores, e despertar neles reflexões sobre o assunto.
Assim, vejamos o que o Richard escreveu:
... O que vai ser de nós após a morte isso não sei, e ninguém sabe e quem afirma saber está mentindo. Posso apenas raciocinar e considerar que a mera existência física, que sempre acaba com o horror da decomposição, frequentemente é precedida por sofrimentos prolongados de uma maneira que contrasta com a beleza, a perfeição e o esplendor do Cosmo. Tudo isso resulta num paradoxo que só pode ser superado admitindo a continuação da vida em outro plano, mas, como não tenho elementos que comprovem essa afirmação, ela permanece no campo da metafísica e deve ser vista apenas como mera hipótese, uma tênue esperança. Entretanto, o ato de cogitar o prosseguimento da consciência em outra dimensão é, de uma certa forma, uma fé, não tanto num Ser, mas na lógica e corresponde a admitir que o próprio Universo sabe o que faz. Obviamente, com a palavra Universo me refiro não apenas ao Cosmo visível, mas ao Tudo que o constitui, não acreditando numa criação do nada, mas na emanação oriunda duma hipóstase (como diria Plotino) cujo único atributo certo é a existência.
Outro ponto importante é que, enquanto Unamuno mostra ''uma forte tendência ao cristianismo'', quem escreve não sente nenhuma atração para uma fé que reputa ter sido construída durante os séculos juntando elementos oriundos de religiões anteriores (em boa parte pagãs) e dogmas oportunos, assim como as crianças fazem com os tijolinhos da Lego. Apesar desses pontos de vista diferentes, posso fazer minhas as palavras de Unamuno e afirmar que: ''Minha religião é buscar a verdade na vida e a vida na verdade''.
Essa primeira frase é muito forte. Coloca a minha forte convicção no que aprendi sobre o pós-morte como um atestado de mentiroso. Se estamos no campo do raciocínio, ele e eu, se usamos a coerência em busca da verdade da existência, terminamos, por caminhos diferentes. Eu encontrei a doutrina espírita que a minha coerência admitiu como uma filosofia impecável, respaldada por aspectos científicos da mediunidade, capaz de ser comprovada em laboratório e que se ajusta a um procedimento religioso ensinado por Jesus de Nazaré. Os elementos comprobatórios que faltaram ao colega, eu encontrei na Doutrina Espírita. Certamente ele estudou essa doutrina, e poderá dizer em que destoa a sua coerência da minha.
No segundo parágrafo, também sinto uma forte tendência ao cristianismo, pois me considero cristão e procuro seguir suas lições, principalmente no que diz respeito ao Amor Incondicional e formação da Família Universal. Essa peculiaridade dessa fé ter sido construída por tijolos de religiões anteriores, para mim serve mais como atrativo do que repelente. A fé que eu tenho está em constante transmutação, de acordo com a verdade que é descoberta e que devo incluir no meu paradigma de fé. Por esse motivo posso me incluir entre os dois, Richard e Unamuno, e dizer também: “Minha religião é buscar a verdade na vida e a vida na verdade”.
Por esse motivo estou dissecando e colocando no meu diário as duas séries da Netflix, “Trótsky” e “Hitler – O Círculo do Mal”, procurando encontrar a verdade nesses dois movimentos históricos tão importantes, Comunismo e Nazismo, cujo comportamento humano chega até nossos dias influenciando a tantas narrativas, geralmente tão longe da verdade.
Li um texto do colega do site Recanto das Letras, Richard D Foxe, um autor cuja inteligência e perspicácia na filosofia admiro, que fala sobre a Religião. Tenho opinião parecida com a dele e irei pinçar um trecho do seu artigo para justificar o que não concordo com ele, que faço ideia diferente. Não quer dizer isto que ele esteja errado e eu certo, é para colocar para os meus leitores opiniões diferentes dentro de um contexto aceitável por ambos os contentores, e despertar neles reflexões sobre o assunto.
Assim, vejamos o que o Richard escreveu:
... O que vai ser de nós após a morte isso não sei, e ninguém sabe e quem afirma saber está mentindo. Posso apenas raciocinar e considerar que a mera existência física, que sempre acaba com o horror da decomposição, frequentemente é precedida por sofrimentos prolongados de uma maneira que contrasta com a beleza, a perfeição e o esplendor do Cosmo. Tudo isso resulta num paradoxo que só pode ser superado admitindo a continuação da vida em outro plano, mas, como não tenho elementos que comprovem essa afirmação, ela permanece no campo da metafísica e deve ser vista apenas como mera hipótese, uma tênue esperança. Entretanto, o ato de cogitar o prosseguimento da consciência em outra dimensão é, de uma certa forma, uma fé, não tanto num Ser, mas na lógica e corresponde a admitir que o próprio Universo sabe o que faz. Obviamente, com a palavra Universo me refiro não apenas ao Cosmo visível, mas ao Tudo que o constitui, não acreditando numa criação do nada, mas na emanação oriunda duma hipóstase (como diria Plotino) cujo único atributo certo é a existência.
Outro ponto importante é que, enquanto Unamuno mostra ''uma forte tendência ao cristianismo'', quem escreve não sente nenhuma atração para uma fé que reputa ter sido construída durante os séculos juntando elementos oriundos de religiões anteriores (em boa parte pagãs) e dogmas oportunos, assim como as crianças fazem com os tijolinhos da Lego. Apesar desses pontos de vista diferentes, posso fazer minhas as palavras de Unamuno e afirmar que: ''Minha religião é buscar a verdade na vida e a vida na verdade''.
Essa primeira frase é muito forte. Coloca a minha forte convicção no que aprendi sobre o pós-morte como um atestado de mentiroso. Se estamos no campo do raciocínio, ele e eu, se usamos a coerência em busca da verdade da existência, terminamos, por caminhos diferentes. Eu encontrei a doutrina espírita que a minha coerência admitiu como uma filosofia impecável, respaldada por aspectos científicos da mediunidade, capaz de ser comprovada em laboratório e que se ajusta a um procedimento religioso ensinado por Jesus de Nazaré. Os elementos comprobatórios que faltaram ao colega, eu encontrei na Doutrina Espírita. Certamente ele estudou essa doutrina, e poderá dizer em que destoa a sua coerência da minha.
No segundo parágrafo, também sinto uma forte tendência ao cristianismo, pois me considero cristão e procuro seguir suas lições, principalmente no que diz respeito ao Amor Incondicional e formação da Família Universal. Essa peculiaridade dessa fé ter sido construída por tijolos de religiões anteriores, para mim serve mais como atrativo do que repelente. A fé que eu tenho está em constante transmutação, de acordo com a verdade que é descoberta e que devo incluir no meu paradigma de fé. Por esse motivo posso me incluir entre os dois, Richard e Unamuno, e dizer também: “Minha religião é buscar a verdade na vida e a vida na verdade”.
Por esse motivo estou dissecando e colocando no meu diário as duas séries da Netflix, “Trótsky” e “Hitler – O Círculo do Mal”, procurando encontrar a verdade nesses dois movimentos históricos tão importantes, Comunismo e Nazismo, cujo comportamento humano chega até nossos dias influenciando a tantas narrativas, geralmente tão longe da verdade.