Confiança algo belo do amor de Deus!

E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. (1Jo 5:14). Aqui João nos ensina duas coisas sobre oração que muitos de nós já sabemos, mas sempre é bom relembrar. Hoje falaremos sobre uma delas a confiança.

O fundamento da oração é o simples fato de que Deus nos ouve. João usa uma palavra para confiança que se mostra deveras interessante (Parrhesia). Segundo os linguistas este termo originalmente significava liberdade de palavra, essa liberdade para falar corajosamente, com confiança aberta e destemida; uma coragem entusiástica, com a segurança que existe numa verdadeira e grande democracia. Ou seja, a liberdade de se expressar sem temer a punição. Sabemos que isso é muito raro hoje em nosso mundo, pois quando o não nos exige uma atitude politicamente correta, muitos lideres agem omo ditadores a ponto de dizer se não concorda comigo saia do meu lado.

Mas Deus Pai jamais age assim Jó reclamou e Deus o ouviu, Abraão falou em defesa dos justos de Sodoma e Gomorra e Deus o ouviu (Gênesis 18:17-33). Moisés chegou a exortar Deus e Ele o ouviu (Êxodo 32:7-14). Então entendemos que Deus está sempre pronto a nos ouvir e atender os nossos pedidos desde de que coadune com a sua vontade, que se baseia no amor e na misericórdia. Ele está mais disposto a ouvir que nós a orar. Sempre está esperando. Jamais precisamos nos esforçar diante de Deus, ou pressioná-lo a nos preste atenção. Está aguardando que cheguemos a Ele. Fazendo uma analogia com a emoção humana, sabemos perfeitamente de que maneira aguardamos alguma a chegada do carteiro ou a chamada do telefone que traga uma mensagem de alguém a quem amamos. Com todo respeito e reverência, podemos dizer que o mesmo Deus faz conosco.

E aqui se faz bem lembrar que toda a confiança advém de Deus e toda a desconfiança advém do mal. Pois existem estudos científico que mostram que os países onde a confiança entre seus habitantes e no sistema é forte o país cresce em liberdade e prosperidade financeira. Mas onde a desconfiança se faz presente o país descresse, fazendo crescer a corrupção e a pobreza e isso se dá nos lares também. Pôr isso Deus Pai sempre primou por confiar em nós, para que nos servisse de exemplo. Então a orarmos devemos ter a cara confiança de que a vontade do Pai se fará em nossa vida. E mais que nos nutramos de divina confiança para que possamos depositar confiança na vida de outrem, pois confiança e algo que se deposita e não algo a ser conquistado. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).