Lições que Jesus nos dá no dia do apresamento. (Parte 4).

Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Ora, Judas, o traidor, estava também com eles. Quando, pois, Jesus lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra. Jesus, de novo, lhes perguntou: A quem buscais? Responderam: A Jesus, o Nazareno. Então, lhes disse Jesus: Já vos declarei que sou eu; se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes;(Joã 18:5-8). Estes versículos fazem parte do apresado acontecimento no jardim. E como a mais vívida cena aqui se faz aparente cinco das mais cara qualidades de Jesus. Nesta feita trataremos de mais uma de suas qualidades, o amor protetor e amparador.

Aqui vemos a beleza do amor protetor, Jesus havia sido traído e logo a maioria fugiria e o deixariam só. Mas Ele em seu amor protetor. Não pensava em si mesmo, mas sim em seus amigos. Disse: “Já vos declarei que sou eu; se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes.” Pensava mais no perigo que enfrentavam os discípulos que no próprio. Após insistir com os soldados para prendê-lo, teve um gesto de grande nobreza e afetividade. Intercedeu pelos seus discípulos. Pediu que não os prendessem. Desejava que nenhum deles se perdesse, não aceitava que ninguém fosse ferido.

Eis a realidade do gracioso amor que jamais pensa em si mesmo, aquEle que tudo criou e foi esquecido pelo seu povo, jamais havia esquecido deles. É comum que ao depararmos com um perigo ficarmos cegos pela emoção e os instintos prevalecerem sobre a capacidade de pensar. Não deixando espaço para refletir sobre a situação que nos ameaça. Notem que sob grande tensão, tais como nos acidentes, não nos lembramos das pessoas, das cenas e dos eventos que ocorreram ao nosso redor. Afunilamos a razão e direcionamos nossos instintos para a fuga ou, em alguns casos, para a luta. Mas com Jesus isso não acontecia. Pois o amor amparador e protetor se fazia vivo em suas ações.

Ele conseguia perceber os sentimentos das pessoas mesmo nas situações turbulentas. Ele conseguia pensar no bem-estar delas mesmo sabendo que estava prestes a morrer lentamente nas mãos dos seus inimigos. Eis aqui mais uma qualidade que todo Cristão deve buscar incessantemente. Pois se tivermos um pouco desta estrutura emocional, as relações humanas deixarão de ser um deserto para ser um jardim, colorido pela beleza do amor que serve.

Mas é bom lembrarmos que somente através da oração e da ajuda do Espírito Santo é que atingiremos a serenidade que nos capacitará a não travar a mente em situações tensas e de nos ocuparmos com as pessoas que o rodeiam. Os soldados atônitos não acreditavam no que estava acontecendo. E possivelmente alguns deles foram capturados pelo amor de Cristo e se tornaram seus seguidores após a sua morte. A beleza de Cristo é que Ele nos constrange pelo amor e jamais pela dor ou pela força. Então que cada um de nós busque mostrar este amor que a tudo vence dando e protegendo a vida, pois o amor Cristão tem o gracioso e único compromisso com vida. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 18/02/2019
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