Lições que Jesus nos dá no dia do apresamento. (Parte 3).

Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Ora, Judas, o traidor, estava também com eles. Quando, pois, Jesus lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra. Jesus, de novo, lhes perguntou: A quem buscais? Responderam: A Jesus, o Nazareno. Então, lhes disse Jesus: Já vos declarei que sou eu; se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes;(Joã 18:5-8). Estes versículos fazem parte do apresado acontecimento no jardim. E como a mais vívida cena aqui se faz aparente cinco das mais cara qualidades de Jesus. Nesta feita trataremos de mais uma de suas qualidades, a de fazer a vontade do Pai.

Jesus sabia que a obra da cruz traria o perdão dos pecados e constrangeria o ser humano a entender o amor de Deus. Mais uma vez, é evidente que Jesus poderia ter evitado a morte se o quisesse. Poderia ter caminhado em meio dos soldados caídos e usando o povo como escudo ter fugido, mas Ele não o fez. Invés disso Ele chegou até a ajudar a seus inimigos a prendê-lo. Ou seja, Ele escolheu morrer por nós, como vemos em sua oração Getsêmani Ele optou fazer a vontade do Pai. Diferente de muitos de nós que na maioria das vezes findamos as nossas orações pedindo que o Pai faça a nossa vontade, e a saber orações como estas não coadunam com os ensinamentos de Cristo Jesus.

Jesus jamais pôs sobre outros em ninguém as cargas de suas angústias. Momentos atrás a sua alma gemia de dor, seus pulmões respiravam ofegantes, seu coração estava taquicárdico, os sintomas psicossomáticos perturbavam seu corpo e o suor sanguinolento testemunhava que estava no topo do stress. Qualquer um de nós descarregaria em outrem as emoções e com toda a razão que o munda dá desprezaria os traidores e os relegaria ao esquecimento. Judas trairia o seu amor por dinheiro e Pedro o negaria por medo, mas Jesus os tratou com uma gentileza poética. A judas o chamou de amigo, e a Pedro com um olhar amoroso. Eis uma qualidade que deveríamos buscar com todo fervor, pois de nada vale falar línguas estranhas, profetizar, fazer milagres se não tivermos o perdão, a doce empatia com Cristo Jesus.

E fazendo a vontade do Pai, Jesus mostrou a real humildade de ser que advém do temor por amor e não por medo, qualidade está, que faz parte do sétuplos atributos do Espírito Santo. E Jesus nos ensinou isso vividamente. Com exceção da profunda angústia que o Mestre dos Mestres teve no jardim do Getsêmani, devido a reprodução antecipada do cenário do cálice da cruz, onde Ele em sua mente se preparou para tomá-lo, nada o abalava. Jesus em sua humanidade gerenciava suas emoções, nas mais turbulentas situações, Ele navegava sabiamente nas águas mais agitadas da emoção. refazendo-se rapidamente, mesmo profundamente ferido em sua alma. Essa é a maneira viva que o amor leva o ser a agir, pois aquele que busca agir com amor vê a vida em sua real cor, não rosa, azul ou colorida, mas sim num colorir de vida que geram vidas. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 16/02/2019
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