PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 7,31-37)(15.02.19)
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Caríssimos, a liturgia de hoje nos remete ao primeiro pecado que deu início à todas as tragédias que se sucederam e continua se sucedendo até o fim de todas as coisas. Como vimos na primeira leitura, o Senhor deu aos nossos primeiros pais a graça da comunhão permanente com Ele, por meio da obediência à sua Palavra, para não cairem nas insídias do malígno. No entanto, não obedeceram e com isso se esconderam Dele, perdendo as graças que lhes havia dado para permanecerem na sua presença.
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Com efeito, chamo a atenção para um detalhe super importante nesse episódio; para mantermos nossa permanente comunhão com o Senhor, se faz necessário nunca escutar a voz dos maus pensamentos, nunca dialogar com eles, pois, é a mesma voz que enganou nossos primeiros pais e os induziu ao pecado. Lembrem-se, o livre arbítrio é o poder que o Senhor nos dá para sempre dizermos sim a Ele, e dizermos sempre não ao mal. Portanto, felizes são aqueles que mantém o diálogo com o Senhor e lhe obedece em tudo (cf. Lc 18,1).
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O santo Evangelho de hoje trata dos sinais evidentes pelos quais o Senhor se nos revela e nos tira do isolamento que o pecado nos impõe, pois a cura do surdo mudo nada mais é do que a certeza de que o Senhor nos ama e jamais nos abandona mesmo quando caímos em tentações, pois, é como Ele nos ensina na Salmo 106: "Louvai o Senhor, porque ele é bom. Porque eterna é a sua misericórdia. Assim o dizem aqueles que o Senhor resgatou, aqueles que ele livrou das mãos do opressor."
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Conclusão: Caríssimos, muitas vezes as circunstâncias e as mais diversas situações nos tira as capacidades de comunicação e comunhão com o Senhor e entre nós, mas isso quando cedemos às tentações que nos levam ao pecado e à perca da liberdade e da paz. Todavia, quando recorremos à misericórdia do Senhor mediante o arrependimento e a confissão sacramental, Ele nos perdoa e nos concede novamente as graças que havíamos perdido com a nossa queda.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.