SORTE OU DESÍGNIO DE DEUS
SORTE OU DESÍGNIO DE DEUS?
Há uma citação muito conhecida de Albert Einstein, em que diz: Deus não joga dado. Na visão de Einstein, considerava Deus equivalente ao universo e às leis da mecânica quântica, assim definida: a teoria física que obtém sucesso no estudo dos sistemas cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas, muito embora também possa descrever fenômenos macroscópicos em diversos casos.
Einstein acreditava que as leis da física eram perfeitas em todo o universo, todas bem definidas e ordenadas, havendo, portanto, uma ordem orquestrada pelo Criador, regendo todo o universo. Deus é Deus que age sobre todas as coisas, pois que é soberano sobre todas elas. A questão que levantamos é apenas sobre a falta de discernimento, quando meros mortais com nós quer determinar o que Deus faz, está fazendo ou deixou de fazer em relação aos que sofrem, por exemplo: culpando-o por não ter regatado o naufrago. Ou mesmo em relação aos felizardos por ter ganhado na Loteria seus milhões, atribuindo ter sido pela sorte ou por desígnio de Deus, por exemplo: Deus sabia que eu precisava desse dinheiro.
Dos ensinamentos paternos, muito guardamos dos nossos antepassados, por nos ter ensinado que a melhor definição para sorte é a seguinte: “sorte é audácia, astúcia e trabalho”. Parece bem coerente esta definição, pois que, se alguém estiver esperando pela sorte para conseguir ser vitorioso no vestibular, certamente que estará condenado a puxar uma carroça (força de expressão). Em outras tantas situações, pessoas na sua mais pura inocência, ou mesmo ignorância, às vezes afirmam de situações, como por exemplo: “Eu perdi o avião que logo que levantou voo, caiu e todos que estavam nele, morreram”. Eu tive a sorte de não ter embarcado. Deus me livrou da morte! Pergunta-se: e os outros, foram condenados à morte?
Pois bem, quando se fala sobre os desígnios de Deus, isto tão somente a Ele pertence. Porém, cada um de nós constrói a sua experiência de fé. Não cabe a qualquer um de nós fazer juízo, se por desígnio de Deus algo tenha acontecido. Depende de cada um ter tal discernimento, devendo, é claro, ser respeitada a sua experiência de fé. É uma questão muito pessoal. Aprendemos que há três tipos de revelação: 1ª – A Bíblia; 2ª – A natureza; 3ª – Aquela que é propicia entre você e Deus.
Logo, na experiência de fé, certamente, muitos tem a relatar sobre os atos de Deus em suas vidas, sabendo que, sorte não passa de uma mera expressão que é vista por fora, sorrateiramente atribuída ao sucesso alcançado por uma pessoa. Quanto aos atos de Deus, a Ele pertence, e não cabe a meros mortais determinar, apenas entender que Ele não nos deixou à deriva, vivemos segundo os seus desígnios. Podemos aprender essas coisas segundo a Sua Palavra – a Bíblia – Manual de Deus para os homens.