Os quatro tipos de pessoas no dia da traição. (Parte 1).

Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem? (Lucas 22:48). Este versículo faz parte do desfecho fina da traição anunciada na ceia. Numa análise de perfil naquele momento Haviam quatro tipos diferentes de pessoas envoltas no acontecimento, e suas ações e reações são muito significativas. Desta feita trataremos de Judas Iscariotes.

Estava lá Judas o traidor. Era um homem que tinha abandonado o amor porque ele jamais havia entendido o que é amar e quem despreza o amor se uni a Satanás. Pois quando alguém opta pela malícia do mundo expulsa a Deus de sua vida e aceita a Satanás, com todo seu conjunto de pensamentos tipo, desconfiança, malícia, ódio, cobiça e tais coisas semelhantes e ainda hoje muitos de nós vendemos a Cristo quando deixamos falar mais alto os nossos eitos, preceitos e preconceitos.

As lições da escola viva de Jesus ajudaram a personalidade de Judas, mas não podiam fazê-lo amar. Amar é o exercício mais nobre do livre arbítrio. Ninguém controla plenamente a energia do amor, mas pode direcioná-la ou, obstruí-la. Judas precisava decidir amar Jesus. Geralmente a obstrução do amor vem pelas frustrações e desencontros. Se ele abrisse seu ser para Jesus, falasse sobre seus conflitos, falasse das suas decepções, se faria mais íntimo e entendera o real sentido do amor. Pois verdadeiro amor faz com que uma pessoa jamais desista da outra, por mais que ela a decepcione.

Judas traiu o filho do homem e não o filho de Deus. Judas não cria que Jesus era o Messias. Um crucificado que dizia que morreria pela humanidade não correspondia às suas expectativas. Ele procurava um herói. Até hoje muitos procuram um Jesus herói. É difícil entender e ver a nobreza de um Deus que despreza o poder e ama as coisas simples e aparentemente desprezíveis. E assim era e é Jesus, Ele conversou com mulher num tempo que isso era proibido a um rabino; Ele deixou que uma prostituta o tocasse; Ele tocou no leproso, parou para ouvir aqueles que eram considerados escórias da sociedade. Eis a diferença de Jesus, Ele amou o inamável, pedrou o imperdoável curou o incurável e nós nem se quer amamos os amáveis.

Só pra citar um exemplo, um pouco antes de Judas traí-lo, aconteceu um fato marcante. A sua notoriedade se fazia vista. Mas invés de fazer reuniões políticas ou erguer um grande palco para novos e vibrantes discursos, Jesus estava na casa de um homem famoso por suas chagas: Simão, o leproso. Provavelmente, somente os cães entravam na sua casa e eram seus amigos. Jesus levou a Simão mais que a cura Ele levou vida e vida com toda a sua plenitude. Jesus levou a radiante luz da amizade e da atenção, ou seja, Jesus levou luz a escura solidão que banhava a vida de Simão. Agora Simão tinha um motivo a mais para querer viver pois encontrara um amigo, Jesus! O homem mais famoso de Israel o privilegiou com sua amizade. É esse Jesus que devemos buscar seguir, é esse amor que devemos buscar com toda a força do nosso ser. E mais, é esse tipo de Cristão, que leva o seu amor a tudo e a todos livre dos eitos, preceitos e preconceitos que realmente faz a vontade do Pai.

Mas judas como muitos de nós buscava a materialidade e não o amor e como tudo que é material e pertence a este mundo está preso no tempo e quando nasce ou é construído no exato momento em que surge já começa morrer ou a definhar. Então cabe a nós sermos mais transparentes e fazer ao outro enquanto está aqui, ou seja, vivo. Amar, abraçar, cuidar, agradecer, elogiar e levar uma palavra de conforto, o seja, ser presente e ser um presente na vida de outrem. Que neste dia deixemos de vender a Cristo e sejamos mais que servos amigos de um Deus que nos amou ao ponto de sofrer a dura e humilhante morte de cruz. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 31/01/2019
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