A compaixão amorosa de Cristo para com nós.
E, chamando Jesus os seus discípulos, disse: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanece comigo e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça pelo caminho. (Mateus 15:32). Aqui vemos ser narrado uma das passagens mais conhecida do mundo. Mas por mais comentada que seja uma passagem sempre há algo que se aprender.
Nesta passagem vemos com toda clareza a bondade e a absoluta generosidade do amor que visitou o mundo, Jesus Cristo. Ele satisfez e satisfaz toda sorte das necessidades humanas. Ele curou as enfermidades físicas. Os coxos, os entrevados, os cegos e os surdos se prostram a seus pés foram curados. Jesus se ocupou em forma profunda pela dor corpórea que existe no mundo; e aqueles que levam saúde e a cura a outrem seguem cumprindo a obra de Jesus Cristo.
Ele atentou pelos que estavam cansados. Pois a multidão se sentia cansada e Jesus tratou de fortalecer suas pernas para o caminho, ou seja, Jesus se ocupou a cuidar do ser humano e todo aquele que é capaz de cuidar e zelar pelo próximo caminha com Cristo e em Cristo. Longa e árdua é caminhada neste mundo, mas aquele que opta por seguir os ensinamentos de Jesus, não está só porque Jesus sempre cuidará e zelará por aqueles que caminham, que trabalham e que primam por servir em amor e verdade. E o seu amor fortalecerá aqueles cujos olhos ou as mãos estão cansadas.
Aqui também vemos Jesus alimentando aos famintos. O vemos dando tudo o que tinha para satisfazer a fome e a necessidade física. Jesus se ocupava tanto pelos corpos das pessoas como por suas almas. Aqui vemos o poder e a compaixão de Deus que se ocupa em sair ao encontro das muitas necessidades da situação humana. Cabendo a cada Cristão enquanto discípulo e cópia de Cristo fazer o mesmo deixando de lado os eitos, preceitos e preconceitos.
E vemos algo interessante no caminhar de Jesus. Ele findava cada etapa com uma refeição oferecida ao seu povo.
1 – A primeira foi a alimentação dos cinco mil. Esta se deu ao final de seu ministério na Galileia, porque depois disso Jesus não voltaria a ensinar, pregar ou curar na Galileia.
2 – Na segunda, Ele alimentou os quatro mil. Esta se deu ao final de seu breve ministério entre os gentios, para além dos limites da Palestina nos distritos de Tiro e Sidom e logo em Decápolis.
3 – E a terceira e última foi a mais marcante na ordenança do doce memorial “A Ceia do Senhor” em Jerusalém, com seus discípulos amados, momento que antecipava à última etapa dos dias de sua carne entre a humanidade.
Trata-se sem dúvida de uma noção muito bonita. Jesus sempre deixava os seus, com forças para o caminho. Sempre reunia as pessoas ao seu redor para alimentá-las com o pão da vida que fortalece a corpo e com o vinho do amor e da verdade que fortalece a alma. Sempre se entregava a si mesmo antes de continuar. E mesmo agora Ele se aproxima de nós, oferecendo o pão da vida que satisfaz a fome da alma humana, e o vinho da salvação que na ressurreição vence a morte. Esse é o poder da compaixão amorosa que capacita todo aquele que decide caminha com Cristo e em Cristo, servindo sempre em amor e verdade. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).