O CHAMADO DE ISAÍAS

NOME

"Isaías" significa "salvação de Jeová", e o livro repete muitas vezes a palavra "salvação". Aparentemente, Isaías era de uma família importante, já que tinha acesso a muitos reis judeus. Ele era casado (8:3) e pai de pelo menos dois filhos (7:3 e 8:1-3). Ele iniciou seu ministério perto do fim do reinado de Uzias, ou por volta de 758 a.C. Ele pregou até a virada do século e, de acordo com a tradição judaica, foi serrado ao meio pelo perverso rei Manassés (Hb 11:37). Em 8.3 diz que a sua esposa era uma profetisa e ele tinha pelo menos dois filhos dois filhos (7:3 e 8:1-3)

TEMA

O relato de Isaías divide-se em duas seções: do capítulo 1 ao 39 e do 40 ao 66. A primeira seção adverte os judeus da invasão iminente dos assírios a Judá, e a segunda encoraja os cativos a retornarem do cativeiro na Babilónia.

Isaías viveu os eventos dos primeiros 39 capítulos, mas profetizou os eventos da última seção do livro. Na primeira seção, a Assíria era o principal inimigo, na última era a Babilónia.

DEZ TRIBOS NO NORTE: ISRAEL – DUAS TRIBOS NO SUL: JUDÁ

Lembre-se de que a nação dividiu-se após a morte de Salomão: dez tribos, no norte, organizaram-se como Israel, e duas, no sul, como Judá. A capital de Israel era Samaria; a de Judá, Jerusalém. Sugeriu-se que o relato de Isaías é uma "Bíblia em miniatura". Seus 66 capítulos estão divididos em duas partes: 39 capítulos na primeira divisão (como o Antigo Testamento) e 27 capítulos na segunda divisão (como o Novo Testamento). Os primeiros 39 capítulos enfatizam julgamento; os últimos 27 enfatizam a misericórdia e o conforto. Isaias 6

O rei Uzias morreu, e o trono de Judá está vazio. Isaías, como todos os homens de fé, volta-se para o Senhor em busca de ajuda e conforto e, naquela hora de derrota aparente, vivência grande bênção espiritual. Isaías, como todos os cidadãos devotos, venerava o rei Uzias. Durante 22 anos, Uzias liderou Judá em um programa de paz e prosperidade. Foi uma época de expansão e de realizações.

Uzias foi um bom rei e governou durante 22 anos (2 Rs 15:1-7; 2 Cr 26). Infelizmente Usias quis queimar incenso no templo e por isso ficou leproso até a sua morte. (2 Cr. 26.16-21). Ele era também chamado de Azarias.

O PECADO DE UZIAS/AZARIAS

É muito sutil o pecado de Uzias. Aparentemente nem parecia que era um pecado. Ele quis oferecer incenso no Templo. Incenso é símbolo de oração. O grande problema é que ele não podia, o seu cargo era rei e não sacerdote.

A Bíblia denuncia que o seu problema era o orgulho. Orgulho é igual à altivez, em termos bem leigos é a pessoa que se acha que é mais importante do que é. A gente tem um ditado para isso: “Pessoas que se acham”. O tornar-se um rei poderoso e com um governo tão bom, levantou um orgulho sobre ele e ele não reconheceu que isso vinha do Senhor. Mas tem mais.

Uzias pegou um incensário, como um sacerdote e o sumo sacerdote e outros oitenta sacerdotes que a Bíblia chama de corajosos sacerdotes do Senhor, não permitiram que ele queimasse o incenso. Uzias ficou bravo e na mesma hora surgiu lepra em sua testa.

Alem do orgulho tem uma questão teológica. O Comentário Wiersbe, diz que Rei Sacerdote só Jesus. Isso é uma questão a se discutir pois Jesus é Rei, Profeta e Sacerdote. Ele é o Rei do Reino de Deus. Desde que falou inspirado por Deus é profeta. E a oferta do seu sacerdócio foi ele mesmo. Saul deu mostras que seria um rei e profeta, mas tentou oferecer um sacrifício e o Senhor se afastou dele de tal forma que no seu final ele ficou endemoniado. O afastamento de Deus era total. Fora esses casos, de um rei envolvido com o templo, o outro que me lembro foi o de Davi que com seus homens comeu dos pães da proposição.

Apesar de todo o seu governo ser bom, Uzias pagou de forma terrível o problema do seu orgulho. Ele se atropelou de tal forma que ficou afastado de todos, morando numa casa à parte, até o final de sua vida. Dentro das nossas Igrejas temos esse problema recorrente: pessoas se metendo no ministério do outro. Como vimos, fora da direção de Deus isso é bastante perigoso. Uzias morreu leproso e a lepra sendo um símbolo do pecado, podemos supor que Uzias morreu em pecado. No mínimo, com certeza, a sua ação foi reprovada por Deus.

MINISTÉRIOS SÃO DESTRUÍDOS POR SE METER ONDE NÃO É CHAMADO

As pessoas tem seus ministérios destruídos por se meter onde não são chamados. Eu tenho muito medo de certas coisas, mas posso dizer com certeza que as criticas que faço da Igreja – sendo algumas contundentes e graves – passam primeiro por Deus. Uma coisa é falar de algum ministério que não está funcionando na Igreja, ou até de uma Igreja doente, outra muito diferente, é falar de algum crente.

Outra coisa é criticar por criticar, ou criticar só para encher o saco. Outra é mostrar onde está o erro e apontar uma possível solução. Olhe todos os posts anteriores que escrevi, sempre uso essa forma. Sabendo até onde vai o meu limite, sei que cada vez mais tem fluido a palavra em minha vida. Observe o avanço teológico que tenho tido de alguns anos para cá nos meus escritos. Eu nunca fiz Teologia, mas mesmo assim Deus tem aberto a palavra para mim.

Eu sei exatamente qual é o meu ministério e isso faz toda a diferença. Assim como tem gente chamada para missões, tem gente chamada para o púlpito. O meu negócio é o púlpito e a Igreja. Cada vez compreendo mais a Igreja e consigo saber com exatidão onde está errado e o que poderia ser feito para melhorar.

ERROS DE PULPITO

Quase sempre os erros são de púlpito. Num culto, se um dia a musica não está boa, ou a oração não foi tão inspirada, ainda assim não dizemos que o culto foi ruim, porque a musica não era a apropriada, ou a oração não foi tudo aquilo. Entretanto a palavra do púlpito, a mensagem oficial do culto, no dia que está ruim, dizemos que o culto foi ruim, ou se a mensagem foi boa, dizemos que o culto foi bom. O culto fica assim ligado diretamente à palavra do púlpito. Sendo assim precisamos falar da Igreja, palavra e do pregador. O erros mais básicos que tenho visto são mensagens sem esboço, portanto sem começo, meio ou fim.

Eu conheço pessoas que se levantaram contra o seu pastor, contra algum irmão, ou irmã, porém de forma afrontosa, contra a pessoa e o cargo, e hoje muitos desses nem ministério têm, estando muitos afastados da Igreja, ou desviados. Cuidado, uma coisa é falar sobre o ministério de musica, outra é falar do musico.

A COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA

A Bíblia é composta de Leis e ensinos, bençãos e maldições, diretamente ligadas às leis e aos ensinos. Para cada benção existe pelo menos duas maldições pela desobediência. Ai chegamos aos dias de hoje, e a Igreja não pode mais ouvir uma reprimenda que leva para o lado pessoal. Uma coisa é criticar a pregação ruim daquele pregador, outra é criticar o pregador. O pregador pode aprender e com o tempo ele que pregava ruim, pode ser excelente na pregação, é só aprender.

A SEGUNDA BENÇÃO

Isaías já estava exercendo o ministério profético, mas ainda não havia sido chamado para ser profeta. Isso nos lembra a doutrina da Segunda Benção, tão erradamente difundida pela Igreja Pentecostal. Suponho que o problema é que a Igreja Pentecostal até hoje não tenha compreendido corretamente o Batismo da Igreja em Atos 2.

A Bíblia conta o plano de Deus para salvação como uma progressão. Quer um exemplo, 1 Samuel 3.1: “O menino Samuel ministrava perante o Senhor, sob a direção de Eli; naqueles dias raramente o Senhor falava, e as visões não eram freqüentes.” E “ Atos 2.17: “Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos.”

Em primeiro Samuel, centenas de anos antes de Jesus, a manifestação do Espírito Santo era muito precária. Nos últimos dias, Atos 2, Deus derramou o Espírito a todos os que crêem. Aqui vemos a progressão da manifestação do Espírito Santo.

A confusão criada pela Igreja Pentecostal é que os discípulos precisavam de uma Segunda Benção para cumprir o IDE. A primeira benção era a salvação, a Cruz de Cristo, o ministério de Cristo. A Igreja não havia sido criada antes de Atos 2, quando aconteceu ela foi capacitada por Deus, com o derramamento do Espírito Santo. Essa história de Segunda Benção anula a Cruz. Mas isso é confusão porque a Igreja só foi inaugurada em Atos 2. Antes de Atos 2 Israel tinha o que tinha e não existia Igreja antes de Atos 2.

Hoje nós precisamos de capacitação para cumprir o IDE, problema solucionado pela Bíblia com as capacitações do Espírito por imposição de mãos, mas o poder para exercer o ministério é uma coisa, outra é dizer que se não sou cristão não tenho o Espírito Santo. Confunde-se uma coisa com a outra. Termos menos manifestações hoje, só podem dizer uma coisa: precisamos menos do poder. O que não estamos ainda compreendendo é que precisamos administrar a Terra Santa.

ADMINISTRANDO A TERRA SANTA

O sentido do Evangelho é nos transformar em melhores pessoas. O Evangelho nos transforma em gente, para a vida, para a família, para a sociedade.

Os dons do Espírito de poder são para exercermos o IDE com melhor capacitação. Só que os dons de Cristo, os Ministérios também são dons e são para exercer o IDE, só não são de poder. Acredita-se que alguém que tenha o dom da palavra, por exemplo, um mestre, ou seja um pregador capacitado pelo próprio Jesus, seja diferente de quem tenha o dom de cura. São dons, só são diferentes. Os dons do ministério são para a organização da Igreja. Os frutos do Espírito, por outro lado, é para nos transformar em pessoas melhores. Então temos dons de poder, dons do ministério e frutos do Espírito.

O Teólogo americano chamado Juan Luiz Segundo, nos diz, como ele interpretou a promessa de Jesus de revestir de poder os seus discípulos:

“É como se Jesus dissesse: Por minha ressurreição e o envio do meu Espírito a partir de agora nunca mais como antes acalmarei a tempestade, mas o meu Espírito a acalmará, quando vós, tecnicamente tiverdes construídos navios capazes de suportar as ondas. Nunca mais vos tornarei a alimentar as multidões no deserto, mas o farei quando o meu Espírito Criador os tiver levado a melhorar os solos e a distribuir suas riquezas.

E se nestas tarefas de amor sofreis, eu não posso evitá-lo, porque já não estou entre vós, mas em vós, como fonte de amor, como fonte dessa criatividade, dessa pertinácia, que nos leva a vos amardes mais solidária e eficazmente. Mais ainda, Sou Eu, quem em cada um de vós, sofro, por causa do mar tempestuoso, do solo árido, da miséria e da alienação, exatamente como vós, porque não estou fora de vós e não estou entre vós, eu estou em vós. Não os embarquei numa aventura sem saber se o porto valerá a travessia. A única garantia, a grande garantia que posso dar-vos é o ter-me embarcado definitivamente convosco.”

O FIM DAS MANIFESTAÇÕES NA TERRA SANTA

As pessoas geralmente lêem a Bíblia como um todo, esquecendo-se das progressões da Bíblia. A Bíblia vai contando uma história e o plano de Deus. Precisamos entender que existe uma ordem. Romanos nunca poderia vir antes de Gênesis, pois o primeiro livro da Bíblia é quase infantil, escrito para pessoas recém saída das cavernas. Romanos por outro lado é o resumo de anos de ministério e de livros escritos por Paulo, que nos dão o entendimento do plano geral da salvação, depois do ministério de Cristo, interpretador do mesmo. Romanos é o livro que vem logicamente depois de Atos. Lendo Romanos na ordem dos livros da Bíblia entenderemos melhor os posteriores e até mesmo toda a história da Bíblia até então.

No deserto haviam muitas manifestações de poder, porém quando entraram na Terra Prometida isso acabou. O que o irmão Juan Luiz Segundo nos está querendo dizer é que o Espírito quer nos leva a sermos mais maduros em relação às situações e criarmos as nossas Terras Prometidas.

CAPACITADOS PARA GERENCIAR A TERRA PROMETIDA

Bento 16 visitou Auschwtz e rezou uma cerimônia religiosa em memória das vitimas do Holocausto e nessa cerimônia, com voz embargada perguntou: Porque Deus o

Senhor se calou, como pode tolerar tudo isso? Onde estava o Senhor naqueles dias de Auchwtz e Treblinka? Onde estava Deus?

Um rabino lhe respondeu da seguinte forma: Um importante cirurgião vienense que ao se encontrar com Freud, num corredor de um hospital onde ambos trabalhavam lhe mostrou um osso corroído pelo câncer, que pertencera a uma vida que aquele cirurgião fora incapaz de salvar. E profundamente magoado disse: Sabe Dr. Freud, se eu me encontrar frente a frente com Deus, vou sacudir esse osso em sua face e perguntar-lhe porque Ele permite uma doença dessas.

Ao que Freud teria respondido: Se eu me encontrar com Deus face a face não vou indagar-lhe porque ele permite o câncer, mas porque Ele não deu a mim, ou ao senhor, ou a qualquer outra pessoa, a inteligência para descobrir a cura para essa doença.

Passado mais de quarenta anos da morte de Freud, Deus nos deu a inteligência para a cura de muitas doenças e nos dará ainda o tempo e a oportunidade para outras tantas. O que faz lembrar John Stott, quando diz que toda cura é cura divina. Algumas pela medicina e outras pelo mistério de sua atuação, que a Bíblia chama de dom espiritual, quando alguém põe a mão sobre o enfermo e a sua mão é um instrumento de Deus.

Não devemos perguntar a Deus porque Ele não nos deu a inteligência para descobrir, porque Deus deu e nós a estamos usando.

Há outra lenda, respondendo ao Papa Bento XVI onde estava Deus nos dias do Holocausto. Um rabino se preparava para viajar de Israel para Roma e naquela noite teve um sonho. Nesse sonho ele viu um mendigo esfarrapado sentado às portas de Roma. No sonho ele ouviu uma voz que lhe dizia: Vê este homem, este mendigo? Este é o Messias. Vestido de mendigo, mas este é o Messias. O rabino acordou mas não conseguiu mais esquecer o sonho, continuou a pensar nele durante toda a viagem. Finalmente, ao aproximar-se de Roma, avistou um homem maltrapilho sentado exatamente no local que havia visto no sonho. O rabino chegou-se àquele maltrapilho, àquele mendigo, sentado à porta de Roma e questionou: É verdade que você é o Messias? E o homem respondeu: Sim. O rabino então retrucou: E então retrucou: O que é que você está fazendo às portas de Roma? E o Messias, o homem maltrapilho retrucou: Estou esperando. Ao que o rabino questionou: Esperando? Esperando? Num mundo tão cheio de miséria, ódio, guerra. Num mundo onde o povo de Israel está disperso e oprimido. Num mundo onde existem crianças famintas. Você está aqui sentado? Esperando? Pelo amor de Deus o que é que você está esperando? E o Messias respondeu: Tenho esperado por você, para lhe perguntar, em Nome de Deus, o que é que você está esperando?

A resposta é: Deus estava onde sempre esteve, esperando que os homens assumissem o seu dever. Deus estava, onde veio estar desde o Pentecostes, habitando aqueles que invocam o Seu Nome. E interpelando homens e mulheres de boa vontade no mundo inteiro, para que cumpram o seu dever.

A VIDA FORA DA TERRA PROMETIDA

Temos um Evangelho que prima pelo mágico, pelo místico, mas a idéia de Deus é exatamente acabar esse período que na verdade é infantil. A fé infantil quer misticismo, mágica. A fé madura é a vida da Terra Prometida, onde a tendência é mudar a forma de se observar o mundo. O Espírito Santo ainda quer curar, mas através da nossa capacidade cientifica. O Espírito Santo ainda quer multiplicar o pão, mas com um bom comércio, boas governanças, bons planos. O Espírito Santo ainda quer nos convencer como escolher e opinar melhor, mas não mais pela revelação, mas pela mente de Cristo em nós. Uma pessoa infantil precisa que alguém decida por ela até as mínimas coisas, mas o maduro pensa e se decide pelo melhor. Quando se diz que onde pisar a planta do nosso pé, Deus abençoara, significa que se eu escolher ir para a direita Deus abençoara, mas se eu escolher ir para a esquerda, também. Deus é conosco, sempre.

Em Josué 1.11-15, as tribos de Ruben, Gade e a meia-tribo de Manasses escolheram ficar do lado de fora da Terra Prometida (Números 32.16-24). Assim são muitos irmãos, acham que Evangelho verdadeiro é o Evangelho mágico, místico, profetas para todo canto, gente falando em línguas, curas milagrosas, pão multiplicando. Isso é um engano até meio bobo.

A VISÃO TRÍPLICEDE ISAÍAS

1 - O OLHAR PARA O ALTO (6.1-4)

Deus vinha revelando a Isaías desde o capítulo primeiro do seu livro, que a nação estava em péssima siruação espiritual, embora tivesse prosperidade material. O crescimento econômico e a paz temporária eram como uma tinta rala, que cobria o coração perverso da nação. Deus levantou os olhos de Isaías de si mesmo e da nação em direção ao trono do céu. Na terra, havia confusão e desassossego, contudo no céu havia a paz perfeita: Deus estava sentado em poder e glória majestosos.

ISAÍAS VIU JESUS

Não havia vergonha ou sombra de fracasso no céu. Antes, os serafins clamavam: "Santo, santo, santo". João 12:38-41 informa que Isaías viu Jesus Cristo em sua glória. Ele estava no trono do céu sendo louvado pelos serafins. Suas vestes reais enchiam o templo celestial, e a casa se encheu com a fumaça de sua indignação contra o pecado.

"Toda a terra está cheia da sua glória". Naquele época, Isaías não via muita glória, como nós também não vemos hoje. Melhor, parece que a terra está "cheia de violência" (Gn 6:11). Nós vemos os acontecimentos da perspectiva humana, os anjos vêem do ponto de vista de Deus. Um dia, quando Jesus reinar, toda a terra se encherá da sua glória (veja Nm 14:21; SI 72:19; Hc 2:14; Isaías 11:9)

"Senhor dos Exércitos" é o nome de Deus preferido de Isaías; ele cita-o, pelo menos, 60 vezes. O profeta também chama o Senhor de "Santo de Israel", pelo menos, 25 vezes. Jeová é o Deus do combate santo que se opõe ao pecado e que derrota o inimigo. Isaías precisava perceber isso em um dia em que parecia que Judá estava derrotado. Essa é uma boa lição prática para os cristãos de hoje: quando o dia estiver sombrio, levante os olhos para o céu e veja Cristo sentado no trono. " O Senhor está no seu santo templo".

OLHE PARA O ALTO

Muitas situações nos deixam temerosos. Isaías e todo o povo olhavam para baixo: O que seria agora de Judá, pois o rei Uzias morreu?

Falhamos em nossas exegeses ao tentar decifrar Apocalipse da perspectiva terrena. O apóstolo João foi chamado para ver o Céu e lá ele viu a Terra e tudo o que aconteceria com ela. A perspectiva de Deus é que o Céu manda na Terra e nós temos a tendência de olhar para baixo, para a Terra e não para o alto, para o Céu, para saber o que vai acontecer.

A Igreja tem dons e precisa usá-los. A oração é uma maneira de entrar no divino, no espiritual, na eternidade e sair dali com relações que farão diferença na nossa vida e na dos outros.

2 - O OLHAR PARA DENTRO DE SI (6.5-7)

O olhar interior — ele vê a si mesmo

Uma visão verdadeira de Deus e de sua santidade sempre nos faz perceber nossa pecaminosidade e falhas. Jó viu o Senhor e arrependeu-se (Jó 42:6); Pedro clamou: "Sou pecador", quando viu o poder de Cristo (Lc 5:8). O farisaico rabi Saulo viu que sua retidão era apenas "lixo" perto da glória de Cristo (At 9 e Fp 3); assim, creu e tornou-se o apóstolo Paulo. Quando os crentes têm uma verdadeira experiência com o Senhor, isso não os torna orgulhosos; antes, deixa-os humildes e quebranta-os.

Isaías mencionou especificamente seus lábios impuros quando confessou seus pecados. Os lábios impuros são fruto do coração impuro. O profeta sabia que não podia pregar para o Senhor, a menos que se preparasse e se purificasse. Atitude bem diferente da de muitos cristãos que se apressam a servir a Cristo antes de reservar um tempo para se encontrarem com ele a fim de se purificarem. Deus satisfez as necessidades do profeta: ele enviou um serafim para purificá-lo com uma brasa viva do altar. Seria trágico ter o trono sem o altar! Haveria condenação do pecado, mas não purificação. Observe que para o serafim era mais importante equipar Isaías para ser um ganhador de almas que louvar o Senhor. A verdadeira adoração deve levar ao testemunho e ao serviço. Muitos cristãos querem ter uma "experiência espiritual" com o Senhor, em vez de se prepararem para compartilhar Deus com os outros.

Essa passagem traz uma palavra maravilhosa de encorajamento: Deus responde de imediato à oração e purifica-nos (1 Jo 1:9). Ele anseia equipar-nos para servir-lhe.

3 - O OLHAR PARA O OUTRO (6.8-13)

O olhar exterior — ele viu a necessidade

Tudo, até esse ponto, foi a preparação. Agora, Deus podia chamar Isaías e usá-lo para pregar sua Palavra. O profeta não estava mais enredado nas próprias necessidades; queria fazer a vontade do Senhor. Ele não estava mais oprimido pelo pecado; sabia que Deus estava sentado no trono. Agora, ele estava pronto para trabalhar.

O chamado é uma evidência da graça de Deus. Ele está disposto a usar os seres humanos para realizar sua vontade na terra. Com certeza, o Senhor poderia enviar um dos serafins e seria obedecido de imediato e com perfeição. No entanto, o Senhor deve usar lábios humanos para proclamar sua Palavra. Hoje, o Senhor ainda está chamando os crentes, mas infelizmente poucos respondem a seu chamado. Na época de Isaías, apenas um "remanescente" obedecia.

Hoje é a mesma coisa, um remanescente de verdadeiros cristãos respondem ao chamado de fazer Igreja e cumprir o IDE.

"Ide e anunciai!" Essa é a ordem de Deus para nós hoje. "Sereis minhas testemunhas [...] até aos confins da terra" (At 1:8). O Senhor não deu uma ordem fácil para o profeta, pois a nação não estava disposta a ouvir suas mensagens sobre o pecado e o julgamento. No capítulo 1, o Senhor retrata a nação como um corpo doente, coberto de feridas e chagas inflamadas e, como os animais teimosos e rebeldes, muito ignorante para ouvir ao próprio dono. O capítulo 5 descreve a nação como um bela vinha que não dá uvas boas. Ao ler os capítulos 1—5, entendemos o fardo que Deus deu a Isaías. A nação era próspera, por que pregar sobre pecado? As "senhoras elegantes" não gostariam (3:16-26) nem os nobres (5:8ss). O povo não acredita na vinda do julgamento quando está rico, pleno e satisfeito.

A prosperidade de Judá à época de Uzias me lembra o Canadá, rico e poderoso de hoje em dia, que fecha igrejas por falta de pessoas convertidas. As juntas de Missões estão procurando missionários para irem ao Canadá, mas não pense que será fácil, por ser um país próspero e rico, pois a riqueza deles os faz rejeitar a Deus.

O Novo Testamento cita seis vezes os versículos 9-10: Mateus 13:13- 15; Marcos 4:12; Lucas 8:10; João 12:40;Atos 28:25-28; Romanos 11:8. Deus está dizendo que deliberadamente cegou e condenou a nação?

Não, deforma alguma. O que ele diz é que a Palavra do Senhor tem esse efeito de cegar e endurecer os pecadores que não a escutam e não se entregam. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro. Observe os passos descendentes em João 12: não creram (v. 37); por isso, não podiam crer (v. 39); porque selaram a própria condenação.

O servo de Deus tem de proclamar a Palavra do Senhor independentemente de como o povo responde a ela. Isaías precisou de muita fé para obedecer a essa ordem. O profeta perguntou: "Até quando, Senhor, devo pregar e, assim, produzir esses trágicos resultados?". O Senhor respondeu: "Até que eu termine meu julgamento sobre a terra". As passagens 1:7-9 e 2:12-22 anunciam esse tipo de julgamento. No entanto, o Senhor salvou um remanescente, embora a nação tenha sido enviada para longe em cativeiro (vv. 12-13). Essa profecia refere-se de imediato ao cativeiro, contudo também retrata a forma como Deus lidará com Israel nos últimos dias, quando um pequeno remanescente de judeus crerá durante o período da tribulação.

Isaías descreve a nação como uma árvore cortada; o toco permanece e pode dar um novo broto. Relacione isso a 11:1 ss, a profecia "o Renovo — Jesus Cristo". Naquele dia, quando Isaías saiu do templo, não era mais um lamentador — era um missionário. Ele não era apenas um espectador, mas participante. Deus equipara-o para fazer o trabalho: Isaías viu o Senhor, viu a si mesmo e viu o que era necessário fazer. Ele — depois de saber que o Senhor estava no trono, que o chamara, e que o comissionara — estava pronto para pregar a Palavra .

A CONTRA-MENSAGEM QUE DEUS DEU A JEREMIAS (Isaías 6.9-10)

A mensagem que Deus deu a Isaias não é positiva, mas com certeza negativa. Deus lhe deu uma mensagem de cegueira espiritual. Vocês vão ouvir mas não vão entender, vão olhar mas não vão enxergar. Engorda o coração deste povo, alimenta-os e endurece os seus ouvidos. Fecha-lhes os olhos para que não vejam com o olhos e ouça com os ouvidos e entenda com o coração e se converta e sejam sarados.

Chegara o tempo do julgamento de Judá e Deus levantara um profeta com uma mensagem de endurecimento de coração. Isso fala muito de perto conosco hoje em dia, mas a Igreja estádispersa e ainda não percebeu.

A CONTRA-MENSAGEM DO EVANGELHO DE HOJE

Podemos dizer que existe em nossos dias pelo menos duas mensagens básicas do Evangelho. Uma delas é a teológica, forte, revelada, que constrange e nos faz sair da Igreja mais cônscios do nosso pecado, com vergonha e desejo de conversão. Em geral essa palavra é bíblica, teológica e muitas vezes intelectualmente difícil. A Bíblia tem pontos difíceis. Essa palavra tem Cristo e a Cruz como centralidade. Essa palavra aponta o pecado e não tem nome de chamar de pecado o que é pecado. Essa palavra fala de amor e comunhão da Igreja. Essa é a palavra verdadeira e Neo-testamentária.

A outra mensagem que temos difundida à exaustão é de um Evangelho mágico, místico, fantasioso, preguiçoso, egoísta e ganancioso. Esse Evangelho prioriza o ter coisas, ao invés de ser cristão. É o Evangelho do “ter”, ao invés do “ser”. Muitos pastores não prestam atenção em suas mensagens nem em quem prega em seus púlpitos, mensagens vazias de conhecimento, vazias de espiritualidade, vazias de Deus, vazias de acusação contra o pecado, vazias de conversão, vazias de uma verdadeira salvação.

Vemos na Internet sites dedicados à pregação, reunindo pregadores das maiores e melhores Igrejas do Brasil, e até mesmo essas não estão pregando nada. Há uma “Operação do Erro” em andamento e não se apercebem disso.

Quando acusamos que as mensagens de hoje são ruins, vai mais do que apenas pregadores que não sabem pregar, elas são mensagens cegas, de cegos tentando ensinar outros cegos a enxergar. E o pior de tudo é que isso vem de Deus, para que um povo pecador não tenha a oportunidade de se converter.

Me dói entender o sentido das parábolas.

“Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e ouvindo, não ouvem nem entendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, e de maneira alguma entendereis; e, vendo, vereis, e de maneira alguma percebereis. Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardamente, e fecharam os olhos, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure. 13.13-15

Existem tipos de palavras que são iguais a parábolas, enigmáticas e de difícil compreensão. Imaginamos que a parábola seja uma história que seja infantil dita a um povo infantil, porque hoje sabemos os sentidos das parábolas, mas aos primeiros ouvintes soava como um perfeito enigma e pior, de propósito.

Quando acusamos que os bons pregadores estão sendo escanteados nas Igrejas e os ruins é que estão tendo a oportunidade, existe esse fator de cegueira ocorrendo. Deus deu a Isaías uma mensagem que não convertia, mas que endurecia o coração deles.

PALAVRA S QUE ENDURECEM O CORAÇÃO

Existem muitas palavras que endurecem o coração. Vamos pensar rapidamente em algumas delas. Quando um pastor fala para a Igreja na hora dos dízimos e ofertas que a pessoa da se ela quiser, isso endurece o coração e a pessoa acha que tem a opção de dar, ou de não dar. Essa opção não existe em Malaquias, mas Igrejas atuais pensam estarem ajudando dando uma opção que não existe.

A questão não é dar o dizimo, o dinheiro, mas a disposição do coração em cooperar para a obra de Deus. A Bíblia mostra pessoas que deram muito e Deus rejeitou e outras que deram moedinhas e foram louvadas.

O Evangelho mágico, o dos truques de auditório, como rosa ungida, água benta de Israel, ou bobeiras semelhantes, fazem as pessoas acreditarem mais nessas coisas do que na palavra. O entendimento bíblico é o Paulo místico ir dando lugar ao Paulo pastor, ensinador e doutrinador. A Igreja do poder (Corintios) deve dar lugar à Igreja dos frutos do Espírito (Gálatas).

Alguns acham que devemos buscar o poder da Igreja Primitiva e a Palavra da Igreja Primitiva em detrimento de compreender que a Igreja de hoje é melhor do que a Igreja de ontem. Se pensarmos que existe uma Apostasia (um deixar o Evangelho) ocorrendo desde o tempo da Primeira Igreja, no século I, assim como um derramar do Espírito que luta contra isso, a Igreja de hoje é mais forte do que a anterior. Onde abundou o pecado superabundou a Graça. Ou onde a Apostasia está ocorrendo, ser cristão hoje exige muito mais que outrora.

Outro fato endurecedor é entrar e sair facilmente dos lugares santos e não conseguir distingui-los. As pessoas tomam a Ceia e vão ao Sambão, sem culpa alguma. As pessoas hoje freqüentam o Santo e o Profano como se fossem a mesma coisa. Isso endurece cada vez mais o nosso coração. Em Ciro e Btesaida houveram tantos milagres que isso endureceu os corações. Jesus mesmo disse que se em Sodoma e Gomorra tivessem havidos milagres iguais aos de Ciro e Btesaida, há muito teriam sido convertidos e não teriam sidos destruídos.

Muita falação sem sentido endurece o coração. Mensagens sem pé nem cabeça, que não levam o ouvinte alugar algum só endurece o coração, para a nossa desgraça. Tem gente indo todo dia para a Igreja e ouvindo tanta coisa que esse está maisdescrentedo que o que vai uma vez por ano. E isso vem de Deus, para que não se convertam e Deus tire o pecado deles.

A PALAVRA CONFRONTADORA

Quando Jesus dava as ultimas instruções em João, ele disse que teria que subir,senão o Espírito Santo não desceria, e vindo ele, convenceria o homem do pecado, da justiça e do juízo. Deixamos muitas vezes passar essa parte, mas convencer o homem do pecado é mostrar que o nosso problema é o pecado e como a Bíblia mostra a solução do pecado. Convencer da justiça é dizer que a lei de Deus foi comprometida e isso não será perdoado. A Lei do Senhor rege o universo e deve ser respeitada. Convencer do juízo é demonstrar cabalmente que o pecador não ficará impune eternamente. Um Evangelho que só fala de bênçãos, não é o verdadeiro Evangelho. Os demônios vão a juízo, os pecadores vão a juízo e não ficarão impunes.

A verdadeira palavra de Deus é confrontadora dos nossos pecados. Uma palavra que fala de tudo, mas não fala que o homem é pecador e como Deus purifica o nosso pecado, não é a mensagem que deveríamos pregar. Hoje temos pastores falando venha como está e se Deus permitir, um dia você será livre do pecado, ou das drogas e essa mensagem deixa o drogado assim todo o tempo que está na Igreja.

A FALTADE MENSAGENS TEOLÓGICAS

Tenho ouvido em muitos lugares os pastores orientando que seus púlpitos tenham palavras leves e alegres, mas que não têm o poder de curar a ferida, de converter o pecador, de salvar o perdido. A palavra de Deus é bíblica, hermenêutica, exegética, apologética, cristocêntrica, teológica.

Imagine que a palavra que Paulo escreveu aos Corintios ele a denomina de leite e não alimento sólido. Sendo que Corintios tem partes que até agora a Igreja não compreendeu e nem usa, como 1 Corintios 14 que fala do uso do dom de línguas no culto, que deve ser exercido só se houver interpretação, e que o dom de línguas não é superior à palavra revelada, inspirada, que é chamada aqui de profecia. Sendoainda o dom de línguas o menor dom.

Os pastores deveriam orientar aos pregadores que pregassem a sua melhor teologia e não a pior. Alguns vão se dar ao direito de enrolar e não pregar nada. Falta Teologia em nossas pregações, não devem os pastores mandarem as pessoas pregarem menos. Sofremos com mensagens sem estrutura, sem tema, sem começo, meio ou fim. Sofremos com mensagens que não são recebidas pela Igreja e não manifestam o Espírito Santo. Quanto mais bíblico o pregador for, mais chances do Espírito Santo operar e não menos.

A PALAVRA REVELADA AOS SALVOS

“Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois, em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.” Mateus 13.16-17

Continua valendo quando a Bíblia diz que são muitos os chamados, mas poucos os escolhidos. O verdadeiro Evangelho amolece o nosso coração e não endurece. Ao ouvir o verdadeiro Evangelho o nosso coração queima. Ouvir o verdadeiro Evangelho nos faz crescer em estatura e conhecimento. Um Evangelho que não consegue nos redirecionar a sermos gente, não é o Evangelho requerido por Jesus.

Nós poderíamos ainda falar que pode ser bem subjetivo o que seja o verdadeiro Evangelho, pois um pode pensar que seja de uma forma, enquanto outro pode pensar que seja de outra forma. Sendo assim é necessário ter uma base bíblica parasaber oq eu é o verdadeiro Evangelho e como pregá-lo. Acredito que isso seja simples de entender e não compreendo porque não fazem. Só Deus sabe o dia de cada pessoa que vai ao culto hoje. Só eussabe as necessidades e dores de cada uma e como a palavra pode ajudá-la, confortá-la, alimentá-la, levantá-la. Só Deus sabe qual é a palavra que vai mover as entranhas das pessoas e converte-la, salva-la e abençoa-la. Sendo assim o pregador deveria orar, ler e estudar a sua Bíblia e a Teologia, o suficiente, para não ter duvidas que essa é a mensagem que Deus quer que se pregue hoje.

O esboço do outro, ou o esboço velho, já denunciam que o pregador não está buscando em Deus saber o que Deus quer falar hoje para esse publico especifico. Cada pessoa, cada pregador, tem um ministério diferenciado de todas as outras pessoas que já viveram no mundo. A palavra de todo e qualquer pregador é inédita. Ninguém é igual a ninguém e se o pregador se deixar ficar na mão de Deus, ele trará para a Igreja mensagens eternas.

A IGREJA ESTÁ RECEBENDO A MENSAGEM?

A impressão que tenho é que a Igreja perdeu a capacidade de compreender quando os ouvintes estão recebendo. Cantam-se muitos hinos que na maioria do tempo não fazem surgir um aleluia, enquanto que outro faz irromper na Igreja manifestações do Espírito Santo. Nas muitas mensagens que ouvimos no púlpito, alguma vez vemos alguém pregando de tal forma que faz com que toda a Igreja receba o Espírito e manifestações ocorrem. Outras vezes, com alguns minutos as pessoas já estão olhando o relógio, não esperando a hora de acabar o culto. Porque isso?

Principalmente quem chama os pregadores deve saber se a Igreja vai receber a mensagem daquele pregador ou não. Se na hora da mensagem as pessoas estão olhando o relógio, ou o celular, é porque não estão recebendo e não querem aquela mensagem. É muito simples. O pregador não está pregando o que era para ser pregado. Ele não entrou o suficiente na presença de Deus para entender o que Deus tinha para aquela reunião.

O melhor pregador, com uma mensagem que não seja a dada pelo Espírito, é como um vilão sem cordas. Pode até sair uma batucada, mas não vai sair o som que deveria.

Mensagens bonitinhas e até teologicamente aceitas, mas vazias do Espírito Santo só endurecem o coração e não nos salva. A Igreja infelizmente está cheia de pessoas que estão nesse versículo:

“A colheita é passada, o verão acabou, e nós não estamos salvos.” Jeremias 8.20

A sua salvação é sua responsabilidade. Se você está numa Igreja que não te alimenta, ou não te converte, vá para outra. Se você é daqueles que ouvem a mensagem e dizem que não compreendem a Bíblia, ou o que estão dizendo, isso é mau sinal, um perigoso sinal. Ore, peça a Deus que Ele te converta e te abra o coração para o Evangelho – isso se chama conversão. Você precisa compreender o Evangelho. Se todos temos o mesmo Espírito, todos precisamos ser salvos. Essa é a vontade do Senhor.

Amém

Paulo Sergio Larios

BIBLIOGRAFIA

COMENTÁRIO BÍBLICO WIERSBE ANTIGO TESTAMENTO

Mensagem da Igreja Batista Água Branca – Testemunhas de Jesus – Ed Kivitz – 29/11/2009

pslarios
Enviado por pslarios em 13/01/2019
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