Seja o sal do amor na vida de outrem.

Bom é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se insípido, como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros. (Marcos 9:50). O sal tem duas características. Primeira, tempera as coisas. Um alimento sem sal é insípido, o alimento insípido não agrada o paladar. Segunda, o sal foi um dos primeiros conservantes. Para evitar que algo apodrecesse ou estragasse, empregava-se o sal. Então seguindo esta linha de raciocínio começamos a entender que o Cristão como o sal tem certos deveres para com os outros.

1 – O Cristão vivia e vive em uma sociedade que segue de acordo com as correntezas da vida comum. Uma sociedade na qual, seus valores chegam a oprimir a alma, porque vive de acordo com o materialismo e o mal fadado consumismo desenfreado. Na época e ainda hoje assim o é, e este modo de viver torna as pessoas deprimidas e cansadas do mundo. Os luxos e excessos do mundo é uma prova de que em sua depressão e cansaço procuramos algo que dê sentido a uma vida destituída toda emoção. O amor veio, a esse mundo aborrecido e cansado na pessoa de Jesus, e Ele deixou a nós Cristãos o dever de partilhar à sociedade um novo sabor e uma nova emoção como o faz o sal a um prato de comida.

2 – Segundo, o mundo antigo era um mundo corrompido, como hoje ainda o é. Ninguém sabia melhor que os próprios antigos. Juvenal assemelhava Roma a um esgoto imundo. A pureza tinha desaparecido e a castidade era desconhecida, o amor era banalizado. A esse mundo veio Jesus, e Ele nos deixou um exemplo vívido de que tudo pode ser mudado pelo amor. E, é dever de todo aquele que se diz Cristão ser sal neste mundo corrupto e podre, e como sal a sua tarefa é ser um antisséptico contra a bactéria do mal, introduzir uma influência faxineira, purificadora nessa corrupção. Assim como o sal que derrota à corrupção que indevidamente ataca à carne apodrecendo-a, o Cristão deve atacar a corrupção do mundo. Jesus assinalou-nos que a não ser que o Cristão introduza na vida o sabor do amor de Cristo, e o respeito a vida que Ele nos ensinou, jamais se vencerá a mortífera corrupção do mundo.

E mais, Ele disse: Tenham sal em vós mesmos; e tenham paz uns com os outros. Aqui devemos tomar o sal no sentido de pureza. Os antigos diziam que não havia no mundo nada mais puro que o sal, porque procedia das duas coisas mais puras; o Sol e o mar. A brancura resplandecente do sal era uma imagem de pureza. E parafraseando o que Ele disse: “Tenham dentro de vocês a influência purificadora do Espírito Santo.” Ou seja, purifiquem-se do egoísmo, do egotismo, da amargura, da ira e da inveja. Sejam limpos da irritação e os caprichos, e então, e só então, poderão viver em paz com seus semelhantes. Em outras palavras, Jesus deixa claro aqui, que o coração limpo do eu egoísta e cheio de Cristo viverá verdadeira comunhão e o amor ao próximo.

Eis a real meta de um Cristão por isso não desista de caminhar, e no caminhar não tenham medo tropeçar, e se tropeçar o Espirito o ajudará a levantar. E quando em pé não chore pelas cicatrizes, mas ore e peça a Cristo para que Ele o ajude a caminhar melhor. E jamais recue no caminhar em direção do amor. Porque a vida é o mais belo espetáculo que Deus Pais criou para nós. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 11/01/2019
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