CONFRATERNIZAÇÃO NA IGREJA
ATUALIZANDO O EVANGELHO
Eu aprendi há bastante tempo que todas as gerações devem atualizar o Evangelho. Isso se faz entendendo quais são os desafios da nova Igreja no tempo e quais assuntos precisam serem pregados, portanto atualizados. A respeito disso um irmão me deu uma luz importante a respeito de que os demônios são atualizados, mas a Igreja não. Os demônios – dizia o irmão – pelo que temos visto, usa ataques atualizados contra nós. Todo dia temos noticia de desvios do Evangelho, ou uma maneira errada de ser cristão, ou de ser gente, pois os seus ataques não são exclusivos para os cristãos.
Entretanto nós temos hoje no Brasil três movimentos de Igreja, uma linhagem é vinda da Idade Média, da Reforma, Igreja Batista, Metodista, Presbiteriana, por exemplo; a outra linhagem é Pentecostal, à moda dos idos anos 1940, ai temos a Assembleia de Deus, Deus é Amor, Igreja Cristã no Brasil, por exemplo, pois dessas ai surge a cada dia uma nova Igreja Pentecostal com seus trejeitos, ou a cara do seu pastor, como apontou, se não me falha a memória Bolmicar; a terceira vertente é Neo-Pentecostal, vinda dos anos 1970, onde dentre outras temos a Universal, Renascer, Igreja da Graça e delas vão surgindo várias outras cópias todos os dias.
Tivemos recentemente 500 anos da Reforma e livros e textos excelentes surgiram, porém agora, depois do calor da batalha, parece-me que alguma coisa faltou nesses mesmo livros: a atualização. A Reforma Protestante foi um divisor de águas no mundo, mas apenas recordá-la é dizer metade do assunto. A partir da Reforma, que rumos toma o futuro da Igreja? Isso faltou, claramente. Fora um ou outro pequenos gatos pingados que mais falaram da Reforma do que de novos rumos para a Igreja, no geral faltou essa questão.
A QUESTÃO DOS HINOS CRISTÃOS
Uma maneira de ver que falta uma inclusão a novos rumos, a Igreja Protestante canta ainda hinos de 500 anos atrás; a Igreja Pentecostal tem hinários desatualizados e antiquados, onde nem pelas reformas gramaticais das ultimas décadas passaram, pois tanto no hinário da Assembleia, quanto no da Cristã, temos ainda muitas palavras em desuso. As pessoas não sabem exatamente o que estão cantando. Diga-se que principalmente o hinário da Assembléia de Deus é ainda usado em milhares de Igrejas pelo Brasil afora, atualizá-lo e mudá-lo, com novos hinos é urgente. Se continuar nesse pé, Jesus volta com a Igreja cantando hinos antiquados. Sobre a Neo-Pentecostal, asituação não muda muito. Depois de um boom com cantores cristãos, que logo enriqueceram e pararam de fazer hinos e vivem do passado, com raríssimas exceções, a Igreja Neo-Pentecostal está cantando hinos a partir dos anos 1980. Aline Barros é figurinha tarimbada em nosso cultos, só que lembrando, o seu período já foi.
Dizer que não temos gente nova no cenário musical gospel é dizer meia-verdade, até temos, mas a Igreja é reticente a mudanças. O novo é demorado a ser incorporado à Igreja. E a partir dai recordamos que os demônios se atualizam da noite para o dia, mas nós não. A partir dai podemos pensar na ideia da Confraternização de fim de ano das Igrejas.
A CONFRATERNIZAÇÃO EXCLUDENTE DOS CRISTÃOS
Vou pegar como exemplo minhas filhas, que me disseram coisas importantes ontem. Convidadas de ultima hora a irem numa Confraternização dos Jovens da Igreja, elas disseram que foi legal, no linguajar delas, mas foi solitário, excludente. É a velha questão do novo chegando na Igreja, que só vamos aceitar o novo, quando esse novo for velho. Por exemplo já fizemos dois anos na Igreja atual onde estamos, mas os irmãos são tão seguros, no linguajar deles, ou tão reticentes a enxergar novos horizontes, no meu linguajar, que com dois anos de Igreja, preguei duas vezes. As carteirinhas de membro da Igreja estão guardadas na gaveta do pastor, com fotos já desatualizadas, que com dois anos ainda não chegaram em nossas mãos. Com dois anos de Igreja, os irmãos ainda não sabem se somos mesmo de lá ou não. Há ai um conflito e não é conosco, pois estamos indo à Igreja. Continuo a ser convidado a pregar em outras Igrejas, mas a abertura para a minha Igreja ainda não ocorreu. Por mais que a gente queira mostrar serviço na nossa Igreja, os irmãos estão resistindo. A lógica é clara, se eu estou lá e se Deus me levou para lá, é lá, nessa Igreja que quero trabalhar para Cristo, mas não vamos assaltar o púlpito e dizer na marra que hoje sou eu quem prego. Sobre essa questão um irmão me trouxe uma revelação e orientação, pois eu fiquei muito incomodado com isso. Ore a Deus – dizia ele – até que Deus toque no pastor para te convidar a pregar. Eu oro constantemente, quase todo dia isso, mas a resistência ao novo é muito forte ainda na Igreja.
Minhas filhas foram à Confraternização, onde disseram que foi bom, comeram bastante, foi alegre, bonito e tal, mas foi excludente, solitário. Elas disseram que se sentiram solitárias, mesmo no meio de uns vinte jovens e outros tantos adultos. A bomba, que acendeu o alarma de homem aranha foi que elas disseram que de todas as Igrejas que elas foram, essa Igreja é a que mais conseguiu socializá-las, até aqui. A Igreja com os jovens mais sociais, ainda assim não é tão social assim. Isso me recordou a Igreja como um todo. A Igreja acha que é social e includente com os novos convertidos, mas não é, isso é uma ilusão.
Contando a partir de uns dez anos pra cá, nós moravamos na Vila Iorio, São Paulo, Capital e estavamos na Presbiteriana; mudamos de casa e fomos para a Batista, onde lá ficamos mais um período de alguns anos; Fomos para a Neo-Pentecostal Vale de Benção Sede, Vila Iorio e Brasilandia e nessa, apesar de ter cultos bons, a não inclusão é completa. Em vários anos eu conheci mais ou menos poucas pessoas, menos de dez. Saindo de lá, minhas filhas mau conseguem se recordar do nome de um único jovem sequer. Onde estamos hoje, Igreja Quadrangular Morro Grande é a mais includente para os jovens que conhecemos até hoje.
Qual é a resposta à Confraternização nas Igrejas, para ser mais includente, abraçar mais o ainda pouco conhecido novo irmão, mesmo que ele tenha dois anos de Igreja? Nessa matéria as crianças dão aula de etiqueta. É a gente que não está prestando atenção neles. SE tivermos um grupinho de crianças e colocarmos amais algumas no grupo, em minutos todos vão estar conversando e brincando de igual para igual. Numa festinha de final de ano na Igreja - e fora dela também – onde novos elementos são inseridos, é necessário inclui-los ao grupo. Se um vem, e outro vem e puxa assunto com o possível novo elemento do grupo – ele está ali, não está? - daqui a pouco todos estão conversando e principalmente se sentindo menos solitários.
A SOLIDÃO MINISTERIAL
Na Igreja existem algumas solidões, apesar de milhões de pessoas trafegarem por ela todos os dias. Uma das piores solidões é a ministerial, onde alguns pastores e outros obreiros importantes de sua Igreja, não compreenderam que o cargo não deve ser colocado acima da pessoa e se isolam, com o pretexto de fazer a obra. Para que isso não acontecesse e ninguém governasse a Igreja sozinho, a Igreja Primitiva tinha um grupo de presbíteros que dividiam a responsabilidade da Igreja. Eles faziam reuniões onde era decidido as questões mais difíceis, e estamos falando da Igreja Primitiva, onde algumas decisões eram sobre vida ou morte e não se a Igreja compra um novo ventilador ou não. Algumas coisas não devem ser faladas nem com a esposa, segundo a orientação de Salomão, muito mais compartilhadas com a Igreja. Podemos constranger algumas pessoas e perde-las de Cristo, isso perigoso. E ai eu me lembro da irmã Vanessa, que em todas as pregações ela gostava de dar exemplo com a vida dos irmãos. Ela até que pregava razoável, mas em todas as suas pregações ela tinha que falar da vida de alguém. Isso nos constrangia por demais. Algumas coisas não devem ser repassadas à Igreja toda, mas o que os obreiros precisam saber é que sempre precisam ter alguns ombros para contar. Um deles e o principal é o de Jesus. Devemos levar nossas questões a Deus até que tenhamos uma revelação, uma iluminação, uma orientação, uma palavra. Mas devemos ter o ombro da família, que é importante. Outro ombro são o dos amigos. A respeito da Igreja não vamos comentar assuntos da Igreja com incrédulos, é claro, então ombros amigos e sérios no ministério se fazem necessários. Algumas Igrejas aprenderam que o melhor é ter mais que um pastor dirigindo a Igreja. Assim um policia o outro. Mas essa imposição do ministério não faz amigos. Vários pastores podem estar dirigindo a Igreja, mas ainda assim a solidão ministerial pode ser grande. É necessário se repensar o que causa essa solidão.
A SOLIDÃO DOS MEMBROS
Me lembro que a irmã Marcia, um dia me confessou que preferia ficar numa Igreja grande, onde ninguém a conhecia. Isso revela que a irmão não queria uma aproximidade com a Igreja, mas desfrutar apenas das bençãos. O irmão Manuel, até hoje, chega na sua Igreja, Cristã do Brasil, na hora da Palavra e sai minutos antes da oração final, justamente para não conversar com irmão nenhum. Nos dois casos os pastores não conhecem os irmãos e nem sabem quem são. Tem gente assim em nossas Igrejas.
Mas tem uma turma que quer se enturmar e ficar na Igreja. A maioria dos desigrejados que conheço - e são muitos, alguns ainda, estão desigrejados dentro da Igreja, aliás. Congregam constantemente, mas ainda não sentem que fazem parte daquela Igreja – querem ter uma Igreja. Os desigrejados não o são por gosto, mas por incompatibilidade com a Igreja atual. E em parte o são por falta de inclusão por parte de quem já está lá. Quem numa Igreja nunca sentiu que existem “panelinhas”, os grupos fechados dentro da Igreja?
Como disse, um elemento ocorre ai: o novo para ser aceito por uma Igreja precisa se tornar velho na Igreja e quando ele assim o for as portas se abrirão para ele. Você não sente que isso cheira a algo errado?
Sobre a falta de inclusão ministerial, o que a demora faz com o obreiro é uma coisa só: desanimar. Um obreiro ativo numa Igreja, que teve que sair de lá por algum motivo - um motivo forte são as mudanças de casa, por exemplo – acha enorme dificuldade de se adaptar em outra Igreja porque esse período de solidão, até ser incluso, o que significa começar a trabalhar com o dom que Deus lhe deu, é tão longo, em alguns casos e tão desanimador, que apesar dele gostar da Igreja, ele prefere ir para outra, com menos exigências, mas em geral menos boa também. Ele quer trabalhar, Deus o cobra, mas o que vamos fazer: Tomar de assalto o pulpito? Não né!
Na Vale de Bençãos Brasilândia – e essa culpa não é do pastorado e nem dos obreiros – fiquei lá uns dois anos e encostava o ombro quase todo culto nas mesmas pessoas, que mau conseguiam disfarçar que se fosse possível ele não o cumprimentaria, de jeito nenhum. Como você vai fazer amizade com quem não quer? A solidão é muito grande, algo precisa ser feito e ai sim, isso cabe ao pastor.
O PAPEL DO PASTORADO
Chamo de pastorado todo o corpo de obreiros da Igreja. O líder dos jovens, por exemplo, ao chamar outros novos (meio velhos) membros para confraternizar, deve ser o agente de inclusão. Você já viu nos filmes americanos as suas festas? Em geral o dono da casa, o anfitrião, vai sendo um agente de remanejamento da conversa e vai apresentando pessoas para os que estão ali. Me lembro de uma conversa que tive faz tempo com minhas filhas. Numa festinha eu disse para irem puxar assunto com a priminha, meio desconhecida, o que a principio não quiseram, pois diziam que a priminha era chatinha. Mas como você sabe se ela é chata se não vai falar com ela? Vai lá- dizia eu – vai lá, vai lá e a resposta era não, não, até que foram. Depois de um tempo não queriam mais desgrudar da priminha e ainda me disseram que ela era bem legalzinha. Então!
Numa confraternização, os organizadores devem fazer o papel de agentes inclusores dos que estão ali pela primeira vez, ou coisa assim. Na Igreja ajuda muito os irmãos que querem saber quem é você. Os organizadores de uma confraternização, seja ela qual for, em qual época do ano for, deve saber que vai se divertir também, mas primordialmente o organizador deve entender que está ali trabalhando para incluir os novos membros, ou unir grupos distintos. Mas os membros tem a sua parte também. Numa festinha de Igreja você vê um irmão isolado, vai lá e conversa qualquer coisa com ele. Ajuda muito. Note que uma aparente simples Confraternização na Igreja, tem assuntos sérios pendurados.
Resumindo. Cadê a minha carteirinha de membro da Igreja?
P. S.
Na Igreja onde fui levantado a Presbítero, fiquei lá quatro anos, até que a Igreja fechou. Satanás começou a trabalhar na vida da esposa do pastor, que não era muito convertida e começou a ir toda sexta-feira com o grupo de amigos do trabalho a um barzinho, chegando mais de meia-noite, mais de uma vez. A gota dágua foi quando o pastor viu a esposa chegar de carro com um amigo. Ele saiu da Igreja, voltou para as drogas e a Igreja fechou de um dia para o outro. Faziamos ali um trabalho lindo. Num local carente, próximo a favelas, eu chegava a pregar duas vezes por dia, tendo culto todos os dias. E eu entendo que o nível da palavra não pode cair nunca. Foram quatro anos de muita palavra. Foi um período memorável. É mentira quando dizem que as pessoas não querem Teologia, eu prego do jeito que você está lendo ai. Sempre fui assim. O que existe são teólogos que não sabem pregar teologia. Por eu ter a carência do diploma de Teologia, até aqui, coisa que quero resolver logo, então não paro de estudar Teologia. Diferente dos profissionais que deram graças a Deus por deixarem a escola de Teologia, onde a maioria nunca mais vai pegar um único livro de Teologia nas mãos pelo resto da vida. Eu que cheguei a pregar duas vezes por dia, durante muitos dias seguidos, estou numa Igreja onde em dois anos preguei duas vezes. Por que estou lá? Por que tenho certeza que Deus me mandou ir para lá. Deus ainda tem algo comigo ali.
Além de eu ser ministrado, é claro, eu enxergo algumas coisas no local onde estamos. A nossa Igreja está na entrada de uma vila inteira. A vila Iara inteira passa na nossa porta, mas estamos tendo culto com vinte pessoas, ou pouco mais, para um a Igreja onde um dia contei 115 cadeiras, sendo que espaço para muito mais do que isso nós temos. Hoje, um domingo, nós deveríamos estar em peso evangelizando aquele bairro e o convidando para vir no culto à noite. Estamos deixando a oportunidade passar. Na Igreja onde fui separado a Presbítero, eu lá chegando perguntei qual era o pior dia e o pior trabalho da Igreja, onde as pessoas não vinham de maneira alguma. Me disseram que o pior dia era terça-feira, no culto de doutrinas bíblicas. Nesse dia não vinha ninguém, além dos que tinham que estar lá. Eu fiz uma proposta ousada e pedi para me deixarem pregar nesse dia. Eu pedi uma hora de pregação e ensino, não menos do que isso, toda terça-feira, só terça-feira. Logo, a Igreja tinha nas terças o culto mais concorrido, onde pessoas de outras Igrejas vinham nos visitar nesse dia, para ouvir a Palavra. Sabe o que eu descobri, as pessoas querem a Palavra.
Dia desses o meu pastor foi monitorado pela minha filha, o que eu nem sabia. Eu não mando ninguém fazer isso. Quando fomos embora ela disse que o pastor enrolou o culto todo e a pregação mesmo foi só sete minutos. Isso explica as vinte pessoas - persistentes - no culto.
A minha ultima pregação foi domingo passado, onde numa Igreja amiga preguei uma hora. A palavra foi “A Didática da Provação”. Onde passando pelo milagre da multiplicação dos pães, lhes mostrei que após isso queriam colocar Jesus no reinado na marra, à força e Jesus os tirou de um ambiente de milagres e inseriu os díscipulos num ambiente totalmente hostil, de provação, onde entraram numa anormal tempestade. Por falta de conseguirem ouvir corretamente o plano de Deus, que era a Cruz, eles foram tirados de um ambiente de milagres para um ambiente de enorme provação. Essa palavra foi teológica, difícil, para prestar atenção, conduzida com cuidado ponto a ponto, até chegar no seu grande final.
Como convidado eu poderia fazer como a maioria do povo faz por ai, não pregam nada, fiam enrolando, contando testemunhos sem graça que ninguém quer ouvir e Palavra que é bom, nada. Enquanto uns estão implorando a Deus para pregarem, outros estão enrolando.
Nas teorias da Igreja, nós lemos que uma Igreja se faz com a Palavra. Isso é o mais básico dos básicos e se compreendermos isso, nenhuma palavra deve ser menos do que sensacional. Eu não me canso de apontar a desigualdade do nosso púlpito cristão. Um dia se prega razoável, na maioria do tempo não se prega nada, de vez em quando se prega uma porcaria e vez ou outra na vida alguém prega de verdade. As pessoas querem a Palavra. Na Igreja onde fui consagrado, com o tempo lotava tanto que ficavam pessoas do outro lado da rua ouvindo. A Igreja com o tempo estava atrapalhando o trânsito. Glória a Deus por isso. Eu não sei o que Deus está esperando pra me deixar pregar um Evangelho livre, total, na Igreja onde congrego. Talvez Deus esteja me deixando ficar um crente novo velho na Igreja para que o meu ministério ali comece. Se nem as carteirinhas saíram até aqui, imagine pregar livremente.
DEUS TE AMA
Assim como eu, sei que muita gente se identifica. Querido, não saia da Igreja se a Igreja tem problemas e inclusão social. O defeito é deles, não se culpe. Se Deus o dirigiu, mesmo, para essa Igreja, então Ele se responsabiliza e a seu tempo irá te exaltar. Não desista da Igreja onde Deus te mandou servi-lo. Como a musica, vai seguindo o fluxo e vê no que dá. Vai com calma, com paz. O importante é Deus saber o potencial que você, como obreiro tem, ou você, como ovelha tem. Deus te conhece, e isso já nos basta. Todos tem medo do novo. Alguns tem fobia do novo. Uma coisa que já entendemos é que existe um verdadeiro exército, sentado em nossos bancos, esperando para trabalhar para Jesus. Eu estou no stand by, na espera, pronto e orando para trabalhar. Mas se eu nunca mais pregar, eu sei que Deus sabe que eu estou ali. Deus abe quem é você e que pode contar contigo. Fique na paz. Fique em paz. Não se atormente por tanta vontade de trabalhar para Jesus. Ele sabe e isso nos basta. Isso deve bastar.
Só uma ultima palavra. Quando for pregar, pregue como se fosse a ultima vez. Quando for cantar, cante como se fosse a ultima vez. Quando for fazer qualquer coisa faça o melhor. Chame a atenção com o seu bom ministério, quem sabe te darão mais oportunidades. De qualquer forma, fique em paz.
Amém
Paulo Sérgio Lários