PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA
(Mt 7,21.24-27)(06/12/18).
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Caríssimos, o tempo que temos é um tempo de prova, toda liberdade nos é dada, por isso, não viva como se tudo na vida chegasse ao fim com a morte natural, porque não é bem assim; visto que Deus é eterno e tudo criou para a eternidade. Em outras palavras, o que estamos vivendo já é para a eternidade que vivemos. Desse modo, compreendemos que só conservamos a liberdade quando a vivemos como vontade de Deus, ou seja, em obediência aos seus mandamentos e às palavras de Jesus.
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Com efeito, assim escreveu São Paulo: "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma." (1Cor 6,12). Portanto, não existe liberdade na alma dominada pelo pecado, pois, é como disse o Senhor: "Todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo." (Jo 8,34).
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Com efeito, o Evangelho de hoje expressa exatamente o que foi dito acima: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus." De fato, a incoerência é um veneno para a alma, pois é mãe da hipocrisia por viver de aparência desdenhando a realidade. Ora, não existe felicidade no coração envenenado por esse pecado.
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Conclusão: "Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha."
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"Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.