Todo tempo é tempo de buscar o amor de Deus.
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. (Lucas 23:42,43). Aqui vemos o desfecho do diálogo dos malfeitores e Jesus na cruz. Era um momento de dor para ambos, mas vemos a graciosidade de perdão expresso pelo amor de Deus. Pois bastou uma única palavra do criminoso em direção a Jesus e o perdão o alcançou. A pessoa não precisou se humilhar, não precisou se sacrificar, não fez nenhum tipo de confissão ele apenas reconheceu que Jesus era Deus. E no ato foi aceito.
Reação de Jesus foi de acolhê-lo sem pedir nada em troca. A beleza de Jesus reside em que toda vez que uma pessoa o procurava Ele a recebia sem questionar o seu passado. Não questionava a sua antiga história não especulava sobre detalhes de suas falhas, somente as recebia, as confortava e as mergulhava no lago refrescante da liberdade. E como era antes ainda é hoje quem se abre para o amor de Cristo Jesus, não precisa dar nada em troca basta amar e a sua alma encontrara conforto e liberdade.
A palavra paraíso segundo os historiadores é um termo persa que significa jardim murado. Quando um rei persa queria honrar de maneira especial a um de seus súditos o convidava a acompanhá-lo a passear pelo jardim. Sendo assim Jesus prometeu ao ladrão arrependido algo mais que a imortalidade. Prometeu-lhe o honroso posto de acompanhante pelo jardim nos átrios do céu. Sem dúvida esta história nos diz, acima de tudo, que nunca é muito tarde para buscarmos a Cristo. Na vida comum as dizemos que é tarde demais para agir ou mudar algo. Mas quando isto está relacionado ao abrigo do amor de Cristo Jesus jamais alguém pode afirmar que é tarde demais.
O convite para os braços do amor de Deus se mantém enquanto palpite o coração humano. Um poeta escreveu que numa certa feita, um homem desesperado pulou de seu cavalo enquanto galopava a fim de se matar. E, entre o estribo e o chão, nos breves segundos de vida que lhe restavam ele pediu misericórdia, e achou a misericórdia. Ou seja, enquanto houver vida há esperança para o socorro do amor.
O que aprendemos aqui? Que jamais devemos desistir da vida. Que devemos enfrentar a nossa dor em qualquer aspecto de nossas vidas e com certeza a transcenderemos. Pois uma coisa é certa se dermos as costas a dor, ela nos vencerá. Na cruz vemos o miserável ladrão que mesmo em meio a dor e agonia não desistiu da vida, e reconheceu a real fonte da mesma em Jesus. E recebeu vida e vida além da vida, deixando um exemplo que em Cristo há vida e vida na abundância da liberdade do amor. Que o amor de Cristo Jesus seja o ábitro de nossos corações.
(Molivars).