A imensurável grandeza do inclusivo amor de Cristo.

Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. (Efésios 3:17-19). No capítulo anterior vemos Paulo discorrer sobre a união que a paz do amor de Cristo trouxe para humanidade. E aqui vemos ele dizer algo sobre a imensidão deste amor que age sobre todos sem distinção.

No capítulo dois Paulo fala sobre as barreiras que os eitos, os preceitos e os preconceitos dos seres humanos levantavam separando vidas de vidas. Jerônimo disse algo sobre está passagem: “Que o amor de Cristo alcança as alturas para incluir os santos anjos; as profundidades para incluir até os espíritos maus e os demônios do inferno; seu comprimento cobre todos aqueles que se esforçam numa marcha na subida, e em sua largura abrange as pessoas que correm à deriva apartando-se de Cristo por maus caminhos. Nestas poucas palavras ele discorre sobre o imensurável amor que a todos incluem sem acepções.

Ou seja, não há ninguém nem nada que esteja excluído do amor de Cristo; não há nenhum lugar que esteja fora do alcance da riqueza do amor de Cristo; não há experiência ou método que o amor de Cristo rechace a fim de alcançar a alma de alguém. É um amor que ultrapassa o conhecimento e a ciência humana, pois só pode ser reconhecido pelo espírito humano; um amor que, uma vez aceito, enche o coração humano de vida, e vida na plenitude avivando o ser humano como um todo, ou seja, corpo (soma), alma (psiché) e espírito (pneuma). E está vida é a própria vida de Deus.

Onde encontramos e experimentamos este doce e imensurável amor? O encontramo-lo na comunidade da Igreja. João Wesley fez uma afirmação muito feliz: “Deus não tem nada que ver com uma vida solitária, porque ninguém irá para o céu sozinho.” A Igreja pode ter suas falhas; os membros da Igreja podem estar muito longe de ser o que deveriam ser, mas, é na comunidade da Igreja que nos aperfeiçoamos no amor. É na comunhão que nos tornamos templos do Espírito Santo e nos encontramos com o amor de Deus.

Aqui entendemos, que a igreja (ekklesía), é composta e templos vivos (ναός; naos), onde habita o Espírito Santo que aviva a todos. Sendo assim, aqui fica expresso que o amor de Deus tem acesso livre a todos, e que igreja é feita de ir e ser. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 31/10/2018
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