PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 13,1-9)(27/10/18).
Caríssimos, somos seres contingentes, vivemos no mundo dos limites e por consequência também num mundo de tragédias causadas por nós mesmos, seja pela agressão à natureza, seja pela agressão uns aos outros. E com isso, vivemos a mesma condição de mortalidade dos demais seres, visto que a morte é uma realidade que se abate sobre todos.
Todavia, dada essa nossa limitada condição, no Evangelho de hoje Jesus nos aponta a graça que nos liberta dela, à qual chamamos de conversão. Ora, essa graça dada por Deus, muda totalmente nossa mentalidade, vejamos: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito."
De fato, a conversão é um ato de mudança radical em nosso comportamento que nos leva à um viver fecundo pleno dos frutos do Espírito Santo. É bem como meditamos na Carta aos Filipensses: "Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor. Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da vida."
Conclusão: Caríssimos irmãos e irmãs, aqui então devemos nos perguntar: que tipo de planta somos? Ou seja, que sentido damos ao nosso viver? De fato, uma vida sem sentido é planta infecunda que só ocupa espaço e não dá fruto algum; pelo contrário, quando vivemos em Cristo, somos galhos fecundos de sua videira produzindo frutos de vida eterna advindos de sua seiva.
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria OFMConv.