Amando aprendendo e revolucionando a alma.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16). Eis um Versículo muito e comentado, mas pouco entendido ou praticado. Aqui entendemos que Jesus não veio fundar uma escola de ideias ou uma nova corrente de pensamento. Ele não veio destruir as culturas, ele veio trazer o brilho real para a vida, Ele veio para dar vida ao ser mortal; Ele veio reavivar a natureza de Deus dentro do ser humano, enriquecê-lo com uma fonte inesgotável de prazer e imergi-lo numa vida infindável. Jesus não era uma estrela no meio das pessoas. Ele era e é a essência do amor que age na humildade de ser, então Ele se misturava com pessoas, tornando-se parte da cultura delas e se tornava uma delas, para que a substância transformadora do amor agisse na raiz da alma de cada um.
Jesus veio na plenitude do tempo com objetivo de causar a mais radical revolução humana, uma revolução radical que começa no espírito humano, fluiria para toda a sua para alma desanuviando a inteligência e modificando para sempre sua maneira de ser e de pensar e, por fim, esta transformação nos introduzirá na eternidade do seu amor. Eis a beleza da universalidade de Jesus Cristo. Ele veio para todos os povos e para as pessoas de todas as religiões, cultura, raça e condição social. Ele não escolheu santos, mas sim pessoas com defeitos e com amor os transformou em seres humanos prontos para servir em amor verdade.
Numa certa feita perguntaram a Ele por que se misturava com a ralé, por que tocava nos proscritos, e comia sem lavar as mãos e sua resposta foi: Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. (Mat 15:18,19). Aqui se firma a faixa divisória entre o crente e o Cristão. O crente crê num conjunto de crenças e rituais; o Cristão busca incessantemente ser igual a Cristo numa contínua e constate mudança, tendo alvo e balizamento os mandamentos de Cristo Jesus. E, é bom sempre lembrarmos aquele que não muda e não busca a transformar-se a si mesmo, e não se colocam continuamente como aprendizes diante da vida, já está morto. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).