Uma vida para aperfeiçoar-se no amor.

Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. (João 19:26,27). No final, Jesus não estava completamente sozinho. Ao pé da cruz estavam as quatro mulheres, e um discípulo querido os que amavam a Jesus. Eis a beleza do amor quando se deixa ele agir no coração humano. Aqui era um local perigoso e horrível de se estar, mas a verdade sublime é que a graciosidade do amor afugenta o temor.

Mas aqui vemos algo revelador sobre Jesus, algo imensamente e comovedor no fato de que na agonia da cruz, diante da morte. Mesmo naquela hora onde o sangue escorria pelo seu corpo, e a dor física o consumia devido as lesões musculares. Ele ainda era capaz de fazer um raio-X da alma humana, buscando entender a sua necessidade. Jesus jamais pensou somente em si mesmo. Ele buscava tratar das feridas da alma, cuidava do bem-estar das pessoas. Sem jamais se preocupar com a sua imagem social. Correu todos os riscos para acudir um ser humano. E tudo sofreu pelo amor a humanidade. E aqui fica uma pergunta a nós. Será que somos capazes de amar o próximo assim?

A verdade é a seguinte, todo Cristão tem o dever de buscar este amor, e empenhar a sua vida esta busca. E afastar de si o pensamento de que não conseguirá, pois é a fé no capacitar do amor que nos faz caminhar com Cristo e em Cristo. Haverá momentos em que tropeçaremos, mas o que jamais devemos fazer é deixar de ter fé no amor que tudo pode mudar. Até porque nós temos um exemplo vívido em Jesus Cristo, que fez mais que escrever compêndios Ele viveu o que ensinou. E Ele somente Ele pôde e pode ser chamado de: O Mestre do Amor. Mas aquele que levar a vida ocupando-se somente consigo mesmo habitará somente em si mesmo, e como pó que habita no pó se tornará pó no fim do tempo.

Então cabe a cada um de nós fazer um inventário do nosso sentir para saber o quanto e onde estamos no caminho do amor de Cristo. A saber nós não somos juízes doutrens, mas devemos ser juízes de nós mesmo no que diz respeito ao praticar do amor. Tendo sempre como parâmetro Cristo Jesus. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 29/09/2018
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