PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Lc 7,11-17)(18/9/18). 
 
Caríssimos, nenhuma pessoa batizada pode pronunciar o nome Igreja sem que ela mesma seja Igreja; mas, que tipo de Igreja? Aquela que é santa por ser o Corpo Místico de Cristo, ou aquela que os incrédulos abandonaram e agora a criticam porque não estavam vivendo a santidade de Cristo pela devida obediência?
 
Por outro lado, também não podem ser chamados de Igreja aqueles que vivem dentro da Igreja, mas não obedecem ao que a Igreja ensina, não fazem a vontade de Deus como a Igreja faz, e não testemunham Jesus como a Igreja o testemunha; isto porque no pecado e no escândalo não existe a vontade de Deus, e onde a vontade de Deus não se faz presente, a Igreja também não se faz presente, porque a Igreja é a vontade de Deus para a salvação da humanidade.
 
Caríssimos, tudo na vida de Jesus é revelação da vontade do Pai; assim, suas palavras, seus gestos, seus milagres, seu modo de ser, tudo nos leva a crê, porque é expressão de quem Deus é, o que Ele nos diz e o que faz para sermos felizes, porque nos ama incondicionalmente. Ora, mas tão incondicionalmente que nos deu o Seu único Filho para sermos salvos por sua imolação na cruz. 
 
No Evangelho de hoje, Jesus expressa sua compaixão por uma viúva que havia perdido o único filho; e diante de seus discípulos e da grande multidão que prestava solidariedade àquela mãe desolada, ele ressuscitou seu filho dos mortos, revelando a misericórdia do Pai presente nos valores eternos exercitados em meio as dores desta vida. 
 
Assim, para todos aqueles e para nós que ainda estamos aqui, o seu gesto de solidariedade e de misericórdia, é o que precisamos para entender que o nosso viver só tem sentido quando somos expressões nítidas da presença de Deus na vida uns dos outros. 
 
Paz e Bem! 
 
Frei Fernando Maria OFMConv.