Perseverança a chave da vitória.

Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu. E vendo este que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele. (Gen 32:24,25). Aqui nesta bem conhecida por todos vemos a

1 – A determinação Jacó tinha tido a sua vitória material até aqui; mas agora ele caminharia para as significativas experiências espirituais que lhe transformaria a sua vida. O interessante é que a transformação espiritual é um processo gradual e eterno, pois determinação de um homem que o levou a ser abençoado por Deus. E quando lemos com atenção veremos algumas características que permeou está passagem.

começa aqui e se estenderá pela eternidade. Ou seja, aqui e o início de um aprendizado sobre o amor, aqui não atingiremos todo potencial espiritual para o qual fomos criados. A glorificação será um processo eterno. Num reino onde o amor impera.

2 – Ele ficou só, há momentos na vida no qual nos sentiremos só devido a dureza da lida. Mas na verdade sempre estaremos sendo supridos pelo amor de Deus. Como vemos a seguir: E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares. (Gen 32:26). Aqui Jacó estava ferido, mas mantinha-se firme, como se tivesse uma força sobre humana. E tinha porque Deus o supria de força na luta. Ele não somente continuou lutando, mas também prevaleceu. Lembremo-nos de que isso tinha não somente um aspecto físico, mas também um aspecto espiritual. Pois ao findar a luta ele seria transformado.

3 – Perseverança, aqui notamos que a perseverança é o mais importante elemento de sucesso em qualquer atividade. Mas perseverança sem entusiasmo é nula, se faz necessário empenhar-se com alegria e entusiasmo em toda tarefa por mais árdua que pareça (Entusiasmo, literalmente quer dizer: em Deus). Pois quando perseveramos um novo dia raiará em nossa vida, como ocorreu na vida de Jacó. Ao romper a alva, surgiu também um novo Jacó, agora chamado Israel. Na combinação da parte negativa e positiva de Jacó, na mistura destes dois fatores sua astucia de negociador e a sua força de suplantador o fez reconhecer que a luta era mais que algo comum.

Até aqui Jacó, esse fora seu nome. E até aqui ele havia sido o enganador, o astuto manipulador, o suplantador. Nele vibrava um ser camal e material. Ele tinha sido um homem superficial, que ignorava a espiritualidade mais elevada, ao mesmo tempo que cultivava sua natureza mais baixa. Até ali ele tinha ignorado o impacto de seus pecados. Ele pensava somente naquilo que o beneficiava. Ou seja, ele era apenas Jacó e o que o seu nome significava (Suplantador).

Mas após a luta nasce, um novo ser Israel; o novo nome de Jacó. No momento em que se submeteu, tornou-se um novo homem, que pôde receber as bênçãos divinas e tomar o seu lugar no plano divino. O novo nome, Israel, dá ideia de realeza, poder e soberania entre os homens. Estava destinado a ser um homem governado por Deus, em vez de um suplantador inescrupuloso. E aqui aprendemos que não é a robustez, nem a astucia de um intelecto humano que nos faz fortes no caminhar em Cristo, mas sim a graça amorosa de Deus. Por meio da derrota Jacó alcançara o poder. Mas ele levaria consigo a marca da divina batalha; a sua manqueira seria um lembrete de sua nova realeza. Paulo com seu espinho na carne nos mostra que é a graça de Deus que nos torna nobres no amor: E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. (2Cor.12:7).

Nascer de novo isso nos remete ao que Jesus disse a Nicodemos: Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Então que na alva deste dia possamos ser fortalecidos no amor de Deus para levarmos a cabo a nossa lida. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).