LEMBRANÇAS

“Lembro-me dos dias antigos; considero todos os teus feitos; medito na obra das tuas mãos” – Sl 143.5

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O moderno nos fez esquecer de algumas coisas, como da natureza, dos relacionamentos, dos tempos em que brincávamos nas ruas até tarde, das brincadeiras simples onde muitas eram feitas por nós mesmos, ou por nossos pais que inventavam o máximo para nos fazerem rir. Perdemos até mesmo a nossa inocência, os famosos risos soltos, as gargalhadas sem limites. Em alguns momentos, quando nos lembramos até revivemos este tempo, entretanto nossos filhos veem isso como uma vergonha.

“Lembro-me dos dias antigos”, dos dias que caminhava para encontrar com os meus colegas e jogar futebol, soltar pipa, jogar bola de gude e andar de patinete. Dias memoráveis que jamais sairão de nossas mentes, onde o nosso prazer estava em estar com o outro, e em conviver com o outro. Minha geração gostava de brincar na rua até tarde da noite, nossos pais até colocavam cadeiras em seus portões e se reuniam para conversar.

Nossas famílias e nossos familiares sempre se reuniam, quase todos os finais de semana tínhamos festas, onde brincávamos incansavelmente nas ruas de pique-esconde, queimado e tantas outras brincadeiras.

Quando me converti minha alegria não terminou e se hoje tenho prazer em estar na casa do Senhor é porque não canso de considerar tudo o que Ele fez por mim e minha família, não canso de meditar na obra de suas mãos.

Muitos desanimados e cansados; tristes e desesperançados; abatidos, e, às vezes, oprimidos e aflitos. Porque nos esquecemos de quem Deus é, do que Ele pode fazer. Muitos vivendo do passado, acreditando que o que Ele fez ontem, hoje não faz mais, entretanto Deus não mudou, e jamais mudará, por isso todos os dias eu faço como salmista “Estendo para Deus as minhas mãos”, e digo “a minha alma tem sede de Deus como terra sedenta. Ouve-me depressa , ó Senhor! O meu espírito desfalece...” – V.6,7

Deus te abençoe!

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“Minhas Palavras, meu púlpito”