Padres cientistas aos montes
PADRES CIENTISTAS AOS MONTES
Miguel Carqueija
Nos dias atuais (a Idade das Trevas) é muito comum que na mídia e até nas universidades se fale mal da Igreja Católica, apresentada sistematicamente como uma instituição que se opõe à Ciência, uma religião retrógrada e obscurantista. E mais, que existe conflito entre Ciência e Fé.
Não será demais afirmar que isso é uma estultice (e de resto, quem criou as universidades, na Idade Média, foi a Igreja Católica; e as grandes universidades europeias, até hoje existentes, foram por ela fundadas).
Na última quinta-feira, dia 2 de agosto de 2018, o ilustre Professor Felipe Aquino, em seu programa “Escola da Fé” na TV Canção Nova, discorreu sobre a contribuição de sacerdotes ao desenvolvimento científico — e em muitas especialidades, como Física, Lógica, Matemática, Astronomia, Acústica, Geometria Analítica, Cosmologia etc. Eu não consegui anotar todos os nomes porém anotei muitos. Alguns, como Landell de Moura, Copérnico e Mendel, eu conhecia; outros nomes não me eram familiares. E notem bem, essa lista é pequena e se refere a alguns nomes especialmente notáveis. Mas a verdade é que a lista completa de padres cientistas e pesquisadores não pode ser feita; muitos nomes já se perderam. De qualquer forma, são milhares e milhares ao longo dos séculos, atestando o grande apreço da Igreja Católica para com a Ciência e a Cultura. Seguem os nomes anotados, sem maior comentário; cada um deles porém pode ser pesquisado na internet.
Cristóforo Sheiner
Athanasius Kircher
Francisco Lani-Terzi
Guido D”Arezzo (o pai da música, inventor da escrita musical)
Francisco maria Grimaldi
Girolamo Saccher
Rudjer Joseph Boscovich (1711-1777) – precursor das teorias atômica e relativística
Vincenzo Riccati – descobridor das funções hiperbólicas
João Batista Riccioli
Roberto Landell de Moura (brasileiro, precursor da telefonia e rediodifusão)
Michel Heller
Georges Lemaitre (criou o modelo matemático que estabeleceu o “Big Bang” ou “Grande Expansão do Universo”, hoje comprovado)
Jonathan Wright
Joseph Mc Donald
Roger Bacon, precursor do método científico
Alberto Magno (pesquisou Física, Lógica, Metafísica, Biologia etc)
Jean Buridyn
Nicolau Copérnico (fundador da moderna Astronomia)
Christopher Clavious (reformador do calendário, dirigiu a equipe que estabeleceu em 1583 o Calendário Gregoriano até hoje utilizado)
Gregory Saint Vincent Marin Mersenng
Benedetto Castelli
Giuseppe Piazzi – descobridor do primeiro asteroide conhecido, Ceres (1801)
Gregor Mendel – criador da Genética
Chystian Mayer
A esses nomes eu posso acrescentar o padre brasileiro Bartolomeu de Gusmão, pioneiro da aviação, e o Abade Moreux, autor de importantes livros de divulgação científica.
Claro, a lista não teria fim se prosseguíssimos.
Podemos lembrar que o Vaticano mantém em funcionamento o mais antigo observatório astronômico do mundo. Que existe a Pontifícia Academia de Ciências com dezenas de prêmios Nobel (Stephen hawking, mesmo sendo ateu, era membro dessa academia, pois a Igreja não é intolerante e ela apoia a pesquisa das verdades científicas). Que vinte crateras lunares ostentam os nomes de astrônomos jesuítas. E enfim, lembrou o Professor Aquino, a academa do Vaticano deu valiosa ajuda ao LHC, o colisor de partículas (maior aparelho do mundo, um anel com 20 quilômetros, 100 metros abaixo da superfície) quando o mesmo deu problema, isso tempos antes da confirmação da existência do Bóson de Higgs, que completou a teoria de Lemaitre sobre a singularidade que deu origem ao universo pela Grande Expansão.
Quem não acreditar no meu artigo por tanta ingestão de veneno propagandístico (que leva tanta gente a crer na lenda negra do obscurantismo anti-científico da Igreja) pode fazer suas próprias pesquisas com base nos dados aqui apresentados. Aliás desde o início a Igreja sempre foi a mola mestra da Ciência e da Cultura. Já um dos evangelistas, São Lucas, sabemos ter sido médico. Foram os monges copistas que salvaram as obras da cultura helênica quando da queda do Império Romano. E vai por aí afora.
Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2018.
imagem da internet
PADRES CIENTISTAS AOS MONTES
Miguel Carqueija
Nos dias atuais (a Idade das Trevas) é muito comum que na mídia e até nas universidades se fale mal da Igreja Católica, apresentada sistematicamente como uma instituição que se opõe à Ciência, uma religião retrógrada e obscurantista. E mais, que existe conflito entre Ciência e Fé.
Não será demais afirmar que isso é uma estultice (e de resto, quem criou as universidades, na Idade Média, foi a Igreja Católica; e as grandes universidades europeias, até hoje existentes, foram por ela fundadas).
Na última quinta-feira, dia 2 de agosto de 2018, o ilustre Professor Felipe Aquino, em seu programa “Escola da Fé” na TV Canção Nova, discorreu sobre a contribuição de sacerdotes ao desenvolvimento científico — e em muitas especialidades, como Física, Lógica, Matemática, Astronomia, Acústica, Geometria Analítica, Cosmologia etc. Eu não consegui anotar todos os nomes porém anotei muitos. Alguns, como Landell de Moura, Copérnico e Mendel, eu conhecia; outros nomes não me eram familiares. E notem bem, essa lista é pequena e se refere a alguns nomes especialmente notáveis. Mas a verdade é que a lista completa de padres cientistas e pesquisadores não pode ser feita; muitos nomes já se perderam. De qualquer forma, são milhares e milhares ao longo dos séculos, atestando o grande apreço da Igreja Católica para com a Ciência e a Cultura. Seguem os nomes anotados, sem maior comentário; cada um deles porém pode ser pesquisado na internet.
Cristóforo Sheiner
Athanasius Kircher
Francisco Lani-Terzi
Guido D”Arezzo (o pai da música, inventor da escrita musical)
Francisco maria Grimaldi
Girolamo Saccher
Rudjer Joseph Boscovich (1711-1777) – precursor das teorias atômica e relativística
Vincenzo Riccati – descobridor das funções hiperbólicas
João Batista Riccioli
Roberto Landell de Moura (brasileiro, precursor da telefonia e rediodifusão)
Michel Heller
Georges Lemaitre (criou o modelo matemático que estabeleceu o “Big Bang” ou “Grande Expansão do Universo”, hoje comprovado)
Jonathan Wright
Joseph Mc Donald
Roger Bacon, precursor do método científico
Alberto Magno (pesquisou Física, Lógica, Metafísica, Biologia etc)
Jean Buridyn
Nicolau Copérnico (fundador da moderna Astronomia)
Christopher Clavious (reformador do calendário, dirigiu a equipe que estabeleceu em 1583 o Calendário Gregoriano até hoje utilizado)
Gregory Saint Vincent Marin Mersenng
Benedetto Castelli
Giuseppe Piazzi – descobridor do primeiro asteroide conhecido, Ceres (1801)
Gregor Mendel – criador da Genética
Chystian Mayer
A esses nomes eu posso acrescentar o padre brasileiro Bartolomeu de Gusmão, pioneiro da aviação, e o Abade Moreux, autor de importantes livros de divulgação científica.
Claro, a lista não teria fim se prosseguíssimos.
Podemos lembrar que o Vaticano mantém em funcionamento o mais antigo observatório astronômico do mundo. Que existe a Pontifícia Academia de Ciências com dezenas de prêmios Nobel (Stephen hawking, mesmo sendo ateu, era membro dessa academia, pois a Igreja não é intolerante e ela apoia a pesquisa das verdades científicas). Que vinte crateras lunares ostentam os nomes de astrônomos jesuítas. E enfim, lembrou o Professor Aquino, a academa do Vaticano deu valiosa ajuda ao LHC, o colisor de partículas (maior aparelho do mundo, um anel com 20 quilômetros, 100 metros abaixo da superfície) quando o mesmo deu problema, isso tempos antes da confirmação da existência do Bóson de Higgs, que completou a teoria de Lemaitre sobre a singularidade que deu origem ao universo pela Grande Expansão.
Quem não acreditar no meu artigo por tanta ingestão de veneno propagandístico (que leva tanta gente a crer na lenda negra do obscurantismo anti-científico da Igreja) pode fazer suas próprias pesquisas com base nos dados aqui apresentados. Aliás desde o início a Igreja sempre foi a mola mestra da Ciência e da Cultura. Já um dos evangelistas, São Lucas, sabemos ter sido médico. Foram os monges copistas que salvaram as obras da cultura helênica quando da queda do Império Romano. E vai por aí afora.
Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2018.
imagem da internet