Vidas sendo tocadas por vida em amor.❤💙

Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem. (Mat 7:6). Este é um daqueles ditos que durante a história da igreja trouxe várias interpretações. Mas deixando de lado o significado transitivo desta frase vamos nos ater ao seu significado permanente.

Na época era comum as mensagens serem ditas em forma de paralelismo, ou seja, uma frase sempre dava ênfase a outra. Quando lemos as duas orações fazendo uso do paralelismo veremos brotar uma verdade que nos foi entregue. Embora alguns gritem que não há paralelismo entre a palavra santo e a palavra pérola. Mas quando lemos com cuidado vemos que tudo que é santo para aquele que entende o que é santo também é precioso. Nem analisaremos a análoga que existe entre as palavras: kadosh (K D SH), e kadasha (K D SH).

O paralelismo entre o santo e o precioso será o nosso foco. Pois a nossa volta encontraremos pessoas que não são capazes de receber a mensagem cristã que a Igreja está incumbida de oferecer. E diga-se de passagem que não se tratar, de uma declaração de exclusivismo, mas sim de uma antecipação da dificuldade prática com que se enfrentariam os cristãos ao pregar o evangelho, em qualquer época da história. É muito certo que é completamente impossível repartir a verdade a certas pessoas. Uns ouvirão sobre o amor e acharam isto enfadonho; outros ouvirão sobre o dever de transformarmos o nosso interior, ou seja, nascer de novo e acharão isso impossível; outros até presenciarão milagres e mesmo assim não acreditarão. Porque é comum no ser humana ver o que quer ver e ouvir o que quer ouvir.

E ainda a outra verdade universal. Não é com qualquer um que podemos falar de qualquer coisa. Em um grupo de amigos podemos nos sentar a conversar sobre nossa fé; podemos permitir que nossas mentes questionem e aventurem respostas; podemos falar das coisas que não compreendemos e das que nos deixam perplexos, e podemos permitir que nossas mentes se lancem aos caminhos da especulação. Mas se ao mesmo grupo ingressa uma pessoa de ortodoxia rígida e pouco pormenorizada, é mais provável que, ela ao nos ouvir, pendure em nós a etiqueta de hereges perigosos; e se, entra uma alma simples, daquelas que jamais imaginam perguntas, o mais provável é que ao nos ouvir, sinta que sua fé é abalada e posta em juízo, ou seja, se escandalize.

De certo que há certas pessoas que estão incapazes de receber a verdade cristã. Pode ser que suas mentes estejam fechadas; possivelmente tenham a capacidade de compreensão embotada pela pelos valores que o mundo lhe deu; possivelmente tenham levado vidas que obscureceram sua capacidade para ver a verdade que o amor de Cristo traz, a ponto de tornarem-se zombadores, especialmente frente a tudo o que é santo; possivelmente, como ocorre às vezes, falta-nos ter um tempo maior com eles, a partir do qual possamos viver os argumentos ensinados.

Em última instância o único argumento que pode conquistar toda objeção é o de uma vida verdadeiramente cristã. Com frequência é impossível falar do amor de Cristo frente a algumas pessoas. Sua insensibilidade, sua cegueira moral, seu orgulho intelectual, sua zombaria cínica, ou seus valores mentais, provavelmente fechem seus ouvidos e ceguem seus olhos para as verdades que Cristo ensinou. Mas sempre é possível tocar outra vida com uma viver em Cristo, porque o amor convence pelo amor. Pois foi isso que Deus nos ensinou: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16). Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

Bom dia!

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 20/07/2018
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