UMA CORRENTE HUMANA E SALVADORA (“Atraí-os com cordas humanas, com cordas de amor” – Oséias 11.4a)
Os que evangelizam e procuram ganhar almas para Cristo, são como aqueles que atraem pessoas com “cordas humanas” ou “cordas de amor”.
Ir ver, visitar, manter contato com outrem, levando-lhes as lições e ensinos da Palavra de Deus, evangelística ou doutrinariamente, é buscar vidas e levá-las aos pés de Cristo!
Numa ocasião, num riacho, que é ainda um prolongamento de uma cachoeira – “Cachoeira do Rio Pardo”, na altura de uma ponte, postada numa curva com declive, a uma distância de 10 Km da cidade de Muniz Freire (ES), vários jovens, na década de setenta, em pleno verão, aproveitando de um final de semana, foram banhar-se e divertir-se nas correntezas do citado “Rio Pardo”. (Tudo isso, bem antes do asfaltamento daquela estrada que toma rumo do Distrito de Itaici, antes também da Samarco demarcar ali as suas cercanias!)
Havia um certo ponto do aludido córrego, onde a correnteza era forte (ligeira), despontando num redemoinho violento, aonde qualquer objeto ou pessoa que caísse ali, era sugado para baixo, na certa! Isto constituía (e ainda constitui) o pavor da moçada, porque um redemoinho é sempre amedrontador!
Nesse dia, um dos filhos do senhor Dari de Oliveira – Sinval de Oliveira, aproximou-se, por curiosidade, talvez, daquele “sumidouro”, sendo fortemente “sugado” pela força da água, cujos movimentos rápidos tornam sinistro o local, de onde todos se afastam, com medo (o que é natural, ninguém quer se aventurar em ser herói nestas horas!).
Mas, ainda a tempo, e com “presença de espírito”, num laivo de esperança, alguém teve a brilhante idéia de fazer, ligeiramente, com o apoio dos demais rapazes banhistas daquela tarde, uma “corrente humana”, ou seja, cada um segurando no braço do outro até alcançar um dos braços do “afogado” Sinval que, com cuidado, foi posto novamente fora d´água, à margem do rio, são e salvo, vencendo todos, um tremendo susto, tornando livre a respiração ofegante que quase não existia naqueles banhistas! Ufa! Que alívio!
A respeito dessa turma que fez tal “corrente humana”, muito menos informar quem teve a brilhante idéia de elaborá-la, para levar a efeito o gesto salvador de um colega, não me recordo, porque não estive presente no dia do ocorrido, apenas ouvi contar a história, no tempo de minha adolescência, em minha cidade de origem (Muniz Freire-ES).
MORAL DA HISTÓRIA: assim como alguns fazem “correntes humanas” para salvar outrem de sucumbirem à beira de um abismo natural, também, os que levam a mensagem salvadora de Cristo, podem realizar o mesmo feito, com mais importância e com mais urgência, salvando muitos do redemoinho deste mundo que jaz no maligno, mundo das trevas espirituais, mundo sugador dos jovens, perdidos nas drogas e muitos outros males morais e espirituais, no esforço de salvá-los, levando-os aos pés de Cristo!
Que façamos muitas correntes de todos os tipos para o resgate dos seres humanos!
Rive (ES), 03 – 07 – 2018
Fernandinho do forum