O CASAMENTO
 

O “casamento” γάμος gamos, é uma instituição divina estabelecida no mundo pelo “Criador” Κτίζω Ktidzô. O casamento é, a instituição mais antiga e de maior resultado em toda existência da humanidade, quando sabiamente dirigida. O "casamento entre um homem e uma mulher é bíblico e de vital importância, pois, é a partir deste ato que a família passa a ser formada", porquanto disse Deus: “...Sede fecundos, multiplicai-vos, e enchei a terra...”. (Gn 1.28). Deus criou o casamento de modo que “dois” seres humanos (de sexo opostos) “se tornem um” e deem sequência à raça humana formando assim, uma grande família. Na Palavra de Deus está escrito: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). Nessa perícope, há três princípios fundamentais estabelecidos por Deus sobre o casamento:
 

Em primeiro lugar, o casamento é "heterossexual". O texto sagrado fala de um homem unindo-se à sua mulher. A relação homossexual (pessoas do mesmo sexo) é abominação algo "detestável" por Deus, pois está em desacordo com o propósito divino estabelecido em Sua Palavra: “Não te deitarás com um homem como se deita com uma mulher. Isso é abominável”! (Lv 18.22).
 

Em segundo lugar, o casamento é "monogâmico". A Bíblia Sagrada é bem clara ao dizer que o homem deve deixar pai e mãe para unir-se à sua mulher, ou seja, o casamento é de um "único" homem com uma "única" mulher; e não de um homem com várias mulheres, ou de uma mulher com vários homens. Isso é “poliginia” πολυγυνία polygynia, e “poliandria” πολυανδρία polyandria, e vale lembrar que essas coisas são abomináveis aos olhos de Deus, pois está completamente contrário ao propósito que Ele estabeleceu para o casamento. A autor aos Hebreus, adverte sobre o perigo de desobedecer sua Lei. “Digno de honra seja o casamento entre todas as testemunhas, bem como a pureza do leito conjugal; porquanto, Deus julgará os imorais e adúlteros” (Hb 13.4).
 

E, em terceiro lugar, o casamento é "monossomático". Isso significa que após o casamento homem e mulher tornam-se "uma só carne", ou seja, agora podem desfrutar da relação sexual lícita com uma consciência pura, em santidade e fidelidade. É importante lembrar que a intimidade sexual é limitada, restrita ao matrimônio. “És como um jardim fechado, minha noiva, uma fonte lacrada” (Ct 4.12). Relacionar-se sexualmente antes do casamento é pecado de condenação eterna: “Porquanto, podeis estar bem certos disto: nenhum fornicador, ou impuro, tem herança no Reino de Cristo e de Deus” (Ef 5.5).
 

Hoje mais do que nunca, os verdadeiros “pastores” ποιμήν poimên, e os “mestres cristãos” διδάσκαλος χριστιανός didaskalós christianós, devem colocar-se na posição que Deus os chamou, e usar da autoridade espiritual que receberam do Senhor para combater firmemente contra tudo e contra todos que estão tentando destruir o casamento genuinamente bíblico, e mais do que isso estes homens tem o dever de ensinar a igreja através da Sã Doutrina no que tange ao verdadeiro significado bíblico do casamento, bem como os deveres dos cônjuges, uma vez que se trata de uma instituição divina prefigurada na união mística que existe entre Cristo e Sua Noiva celestial, a Igreja que acontecerá nas bodas do Cordeiro (Ap 19.7).


A igreja e a sociedade de um modo geral precisam estar conscientes de que o casamento é formado por uma união vitalícia (destinado a durar a vida toda) entre "um homem e uma mulher" que se amam, sendo os filhos um dos resultados (frutos) naturais dessa união. O homem foi à única criatura que Deus criou que no princípio vivia sozinho no jardim do Éden. Todos os animais foram criados aos pares, macho e fêmea; mas o homem, não. Uma simples parceria seria incapaz de suprir as necessidades orgânicas, emocionais e sociais de um homem, tal como fora criado por Deus. Por esta razão, ao formar a mulher e entrega-la ao homem, Deus proveu no sentido de que fossem mais do que simples parceiros; fossem companheiros inseparáveis. O que torna os vínculos do casamento entre um homem e uma mulher enquanto eles viverem, não se resume apenas na tinta da caneta usada para assinar o papel, nem tampouco estão presos pelo nobre metal das alianças posto no dedo anelar de ambos, mas sim, pela palavra (confissão) que deram diante de Deus e das muitas testemunhas. "Portanto, o que Deus uniu, não o separe o ser humano". (Mt 19.6).
 

Algumas curiosidades sobre o casamento nos dias de Jesus.
 

Nos tempos de Jesus as pessoas se casavam cedo em Israel. Muitos rabinos naquela época opinavam que a idade ideal para o homem se casar era dezoito anos. O pai era aconselhado a fazer casar o filho “enquanto ainda mantinha a mão sobre o seu pescoço”. Os mais liberais admitiam que fosse possível esperar até os 24 anos antes de tomar esposa; enquanto os mais rígidos afirmavam que “o Santo — possa ele ser abençoado — amaldiçoou o homem que aos 20 anos ainda não estivesse casado”. No que diz respeito às meninas, elas eram casadas no momento em que estivessem fisicamente aptas para isso, o que, segundo a Lei, era aos doze anos e meio. Quando Maria deu à luz a Jesus ela provavelmente não tinha mais de quatorze anos, mas já havia sido prometida em casamento a José. Três dias após Jesus ter deixado o Jordão para começar seu ministério, Ele foi convidado juntamente com os Seus discípulos para uma festa de casamento em Caná da Galileia que se localizava cerca de 11 km ao norte de Nazaré. A palavra grega γάμος gamos, “casamento” significa: “celebração nupcial, banquete nupcial”. Naquela época algumas festas de casamento chegavam a durar até sete dias. Já pensou se nos dias de hoje, os recém-casados decidem fazer o mesmo!
 

O casamento com efeito civil.

 

De acordo com a lei de Deus em Gênesis e reafirmada por Jesus Cristo em (Mt 19.4-6), o casamento é um acordo entre um homem e uma mulher, "efetuado segundo a lei civil do país em que vivem, até que a morte os separe". O casamento civil é conforme a lei, ou seja, ordenado pela Palavra de Deus, divinamente instituído é completamente válido perante Deus, e como tal também deve ser reconhecido pelos cristãos que pretendem formar uma família, pois, o casamento civil é abençoado por Deus, pois está ordenado por Ele nas Escrituras (Gn 2.24; Mt 19.4-6; Rm 13.1-7).

 

O casamento com efeito religioso
 

Por sua vez, o casamento, com efeito, religioso é apenas uma confirmação daquilo que já está válido diante de Deus. É comum vermos muitas famílias planejarem o casamento dos filhos dentro dos templos cristãos. Geralmente é o sonho de toda mãe ver sua filha casar vestida de branco, com véu e grinalda, numa igreja toda enfeitada com flores, com um enorme tapete vermelho estendido no chão, com um lindo coral de vozes, instrumentos bem afinados, e repleta de padrinhos e convidados para testemunhar aquela “bela” cerimônia. Todos esses elementos fazem parte da celebração do casamento com efeito religioso, e são bem atraentes aos olhos dos convidados, porém essas coisas tem apenas um valor secundário. O mais importante de tal cerimônia está nas bênçãos de Deus que virão sobre o casal através das orações e do ensino bíblico sobre o casamento que será ministrado pelo Pastor da igreja local.

 

No entanto, desde a criação do mundo, nunca houve tanta falta de respeito com as coisas de Deus como em nossos dias. O plano de Satanás é destruir tudo que Deus fez. Deus criou a terra, com o propósito do homem dominá-la, mas o homem procura destruí-la; Deus criou as nações para que o sirvam e adorem; Satanás com seus ardis as engana, fazendo com que muitos tornem-se inimigos da cruz de Cristo. Deus através de Seu Filho Jesus Cristo criou a igreja; Satanás e seu exército maléfico procura destruí-la. Deus criou o casamento entre um homem e uma mulher para que a família fosse formada a partir deste ato; Satanás procura matar e destruir as famílias com ideias absurdas, como por exemplo, a "união" homossexual. Ele despreza as famílias e ataca o casamento. Põe no coração da humanidade desejos imorais, impuros que levam a pensar que o casamento é desnecessário; uma coisa do passado – algo completamente ultrapassado. Porém, a Palavra de Deus diz: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porem aos que se dão a prostituição e aos adúlteros Deus os julgará”. (Hb. 13.4). A família começa com o matrimônio entre duas pessoas de sexo opostos (macho e fêmea). "DESDE O PRINCÍPIO FOI ASSIM E CONTINUARÁ SENDO ASSIM" – (até a consumação dos séculos).

JESUS FAZ A DIFERENÇA.
 

Pastor Jose Junior
Enviado por Pastor Jose Junior em 07/07/2018
Reeditado em 16/08/2024
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