O SIGNIFICADO DA CRUZ DE CRISTO
Marcos 15, Efésios 5 e 6
O SACRIFICIO QUE NOS PERDOOU
Na eternidade passada, Deus havia determinado um sacrificio em prol do homem pecador, que Ele iria criar. Antes do homem ser riado, sendo ainda um esboço de uma ideia, a Cruz já estava no coração do homem. A Lei de Deus, dada a Moisés, já era a preparação de como Deus proveria uma maneira de resolver o pecado do homem, perante Ele mesmo, Deus. Pois o pecado é e sempre será, em primeiro lugar contra Deus. O pecado é um outro reino, que não o Reino de Deus. Pecar é dizer que eu não aceito a maneira do Reino e vou fazer outro reino. De alguma maneira todosos pecadores tem o embrião do pecado de Lucifer dentro de si, querer ser Deus, pois o pecado é tomar o seu destino nas mãos e tentar dirigi-lo, sem Deus. O pecado é uma atalho, um outro caminho, um outro jeito, sem Deus. E como o pecado é uma tentativa de fazer outro reino, destituindo o Reino vigente, então a alma que pecar morrerá. A justiça do Reino de Deus exige a morte do pecador. Deus proveu então meios para que um inocente morresse no lugar do homem pecador. Esse inocente deveria ter qualidades inatas, como nunca ter cometido pecado, ser puro, santo, ser obediente a Deus a ponto de dar a sua vida em obediência e querer espontaneamente morrer pela humanidade, mostrando o altruísmo perfeito.
A VITÓRIA SOB O PECADO
A Cruz é a justiça cumprida perante Deus a respeito do homem pecador. Deus arrumou um jeito de na Cruz não sermos mortos e deixarmos de existir, pois Cristo morreu em nosso lugar. Mas a Cruz é apropriada pela fé. Cremos que Jesus é o nosso Salvador e crendo morremos em nosso coração para as coisas do mundo. Não passamos incólumes pela Cruz, ela nos atinge, de alguma maneira. O Evangelho não nos isenta de sermos impactados por ele. Pela fé em Cristo, a Cruz tem o efeito em nós de nos dar a vitória. Mas para que ela tenha efeito, precisamos do Espírito Santo.
O SUMO-SACERDOTE E O SACRIFICIO
A Cruz foi o sacrificio onde o ser inocente morre no lugar do homem pecador. Já tinhamos isso demonstrado no Antigo Testamento, nas Leis Sacrificiais de Moisés. Um animal inocente era retirado do rebanho, ou comprado. O homem pecador colocaria a sua mão sobre a cabeça do animal e espiritualmente o pecado do homem passaria para o pecador. Fizemos isso com Jesus, colocamos a nossa mão sobre a sua cabeça e o nosso pecado passou para ele. Essa oferta seria entregue ao sacerdote que o mataria e o queimaria no Altar dos Sacrificios. A Cruz é o nosso Altar de Sacrificios. Jesus na Cruz é a oferta e é o Sumo-Sacerdote que leva a nossa oferta a Deus.
RECONCILIAÇÃO
Cristo é a nossa paz. Estavamos em guerra contra Deus, devido ao pecado e a Cruz nos reconciliou com Deus. A justiça estava feita e agora o homem é declarado inocente do seu pecado. A obra da Cruz reconciliou o homem novamentecom Deus. A Lei do Pecado (Romanos 6) foi vencida definitivamente, o pecado não tem mais efeito em nós como força de lei, mas ainda temos o vicio do pecado, ainda temos o costume do pecado, a concupiscência que é o desejo de pecar em nossa alma, que é a nossa mente. A Cruz resolveu a Lei do Pecado em nós. E levar a nossa Cruz diariamente resolve o pecado diário, acostumado. Morremos em Cristo para a lei do Pecado que nos escravizava, mas devemos morrer diariamente para os nossos pecados que ainda nos assediam, porque nascemos do pecado e fomos transformados em santos. O pecado é comum a nós, o que é incomum é a santidade. Como se diz, o Céu é ganho à força. Podemos dizer que o Inferno já está em nós, sair dele e caminhar em direção ao Céu, passando pela Cruz é o problema.
MORTE SUBSTITUTA
É necessário ficar muito claro na doutrina da Cruz, que a morte de Cristo na Cruz é uma morte substituta: o inocente morreu no lugar do homem pecador. De certa maneira foi o meu pecado quem matou a Jesus. Ele só foi crucificado por minha causa. E ele só cumpriu a justiça de Deus, por minha causa também. Então a morte substituta de Jesus tem dois sentidos, um deles é que o nosso pecado matou a Jesus, quem deveria estar ali morto era eu e você. Ao olhar para a Cruz vemos então aquele que morreu no nosso lugar, para nos salvar. O segundo sentido então é que a Cruz proporciona a minha libertação absoluta do meu mal, que é o pecado. Em Jesus eu estou morto na Cruz, junto com Cristo, ou antes Cristo comigo, assim como temos esse sentido negativo da Cruz, ela ainda apresenta um sentido positivo, o de me dar condições de vencer até mesmo o meu pecado diário, o meu vicio. Então o pecado é Lei, quando a pessoa não se solta dele, de maneira alguma, e o pecado é vicio quando é um costume diário. E tanto a lei do pecado, quanto os nosso pecados (conforme descritos assim por paulo em Romanos 6) são vencidos na Cruz. A solução do pecado então é um só: A Cruz. Mas como nos apropriamos da Cruz? Isso precisamos saber.
COM A VINDA DO ESPÍRITO PODEMOS USUFRUIR DO NOVO NASCIMENTO
A doutrina da Cruz não pode ser vista separadamente da vinda do Espírito Santo. Mas precisamos observar que tudo ao seu tempo. A Cruz precisaria vir antes da vinda do Espírito e o Espírito só poderia vir depois que Cristo estivesse no Céu e tivesse recebido o Nome acima de todo nome. Fica uma questão teológica: As tentações de Jesus foram verdadeiras? Ele poderia ter pecado e colocado o universo todo a perder? A resposta por mais absurda que possa parecer, é sim. Sim, as tentações de Jesus foram reais e ele poderia não ter morrido na Cruz, ou se desqualificado em algum momento pecando e ai a salvação não teria ocorrido e nem a restauração da ordem em todo o unvierso criado. Jesus precisaria morrer na Cruz, pelo poder do Espírito Santo, ressuscitar, pelo poder do Espírito Santo, para que o Espírito Santo viesse até nós e fosse acessível a nós.
REGENERAÇÃO, NOVO NASCIMENTO
Desde que eu tenha aceitado Jesus, ando agora num caminho sem volta. Uma vez feito filho de Deus, o serei para todo o sempre. Não dá pra deixar de ser filho. Só que muitos filhos são filhos prodigos, desgarrados do bando, ovelhas perdidas e no Inferno, quando esse for inaugurado, haverão muitos filhos de Deus desviados. Então, mesmo desviado, não dá pra deixar de ser filho. O dom de Deus é irrevogável. Os filhos de Deus que estão desviados e vão para o Inferno, demonstram claramente o quão firme é a promessa do Espírito em nós, de nos fazer filhos de Deus. A partir do momento em que você aceitou a Jesus você é filho de Deus, o Espírito Santo entra em você e pela fé a Cruz passa a fazer efeito, pela fé que o Espírito gera em nós. Essa fé só é gerada pelo enchimento do Espírito. Ele não invade você, como os demônios fazem com os endemoniados. E poderíamos até dizer que não é o Espírito que entra na gente, mas nós que nos conectamos a Ele. Imagine uma grande rede de computadores virtual e você é uma luzinha, um ponto, que será conectado ao todo. Os demônios são seres que invadem uma pessoa por vez, não dá pra endemoniar todo mundo ao mesmo tempo. Dá pra incluenciar, mas não entrar em todos ao mesmo tempo. E apesar de sermos Templo do Espírito Santo, Deus não é restrito a entrar em um por vez, sendo o contrário verdade: nós nos conectamos ao todo, que é Deus, quando estamos cheios do Espírito e ser cheio do Espírito é algo que eu posso fazer e desejar. É minha obrigação ser cheio do Espírito.
RESTAURAÇÃO À IMAGEM ORIGINAL
A partir da Cruz somos restaurados à imagem original que Deus desejava para nós. O homem era perrfeito antes da Queda. Havia uma harmonia com o homem e a natureza, os animais eram pacíficos, o homem e a mulher viviam sem competição, Deus os visitava fisicamente todos os dias. Não havia a minima rusga, separando o homem de Deus e Deus do homem.
SANTIDADE POSICIONAL
A Bíblia nos ensina sobre a bondade e a severidade de Deus. (Romanos 11.22) A ira divina é uma doutrina que nos demonstra que o Deus santo não aceita o mal. O pecado é uma forma inferior de existência, então passívell de julgamento. Deus para resolver a questão juridica da Cruz, ou o que fazer com a nossa falta de santidade, permitiu que Jesus morresse no nosso lugar, sem pecado algum. Deus então ao olhar para nós vê a Cruz, ou o substituto. Nós temos em Jesus, a partir da Cruz uma santidade declarada, ou uma santidade posicional. Estamos numa posição de santidade, na Cruz. Somos santos declarados santos.
SANTIDADE DIÁRIA
Porém apesar de sermos posicionalmente declarados santos, existe uma santidade diária que devo buscar. As nossas capacitações não são coisas impossíveis, mas as bençãos da Graça, como congregar numa Igreja, orar, ler a Bíblia, jejuar, cantar louvores a Deus. Estas coisas, comuns aos cristãos, permitem que o Espírito Santo venha até nós e nos santifique. Ao buscarmos Deus com as bençãos da Graça, nós seremos cheios do Espírito. Existem aqueles que acreditam que ser cheios do Espírito é para poucos iniciados. Cria-se uma ideia estranha, de que ser cheio do Espírito é algo tão espiritual e superior, que só os experts são cheios do Espírito e se não bebermos da água santa de Israel, ou formos ungidos com o óleo de Israel, ou se não orarmos só no monte, Deus não nos enche. Essas coisas são estranhas ao Evangelho e novidades do nosso tempo, que para nada aproveitam. No Antigo Testamento, o Espírito Santo só era derramado em poucas pessoas e ainda assim não era permanente. De alguma maneira havia um empréstimo do Espírito Santo que se adiantou numa obra que iria fazer de maneira geral no Novo Testamento. O derramamento do Espírito é obra do Novo Testamento e os antigos só tiveram o Espírito por nossa causa. O Espírito é nosso. Não precisamosde malabarismos loucos para sermos cheios do Espírito. Só precisammos ler a Bíblia, orar, jejuar, congregar, cantar. E sobre estas tão simples coisas, existe uma batalha espiritual travada para não lermos a Bíblia, não orarmos, não jejuarmos, não congregarmos, não cantarmos.
Sobre a palavra, as Bíblias de Estudo, que são uma benção de um lado, pois nos esclarecem muita coisa, como a história bíblica, são um mal quando defendem uma posição doutrinária e não isenta. Uma das mais nocivas Bíblias de Estudo, nos parece ter sido a de Scofield, que empurrou goela abaixo a ideia de uma volta de Cristo pré-triulacional, o que é contrário à Bíblia. Para que a Bíblia fosse ajustada a doutrina de Scofield, fogo estranho como o Espírito Santo sendo reitrado da Terra no Apocalipse, a igreja deixando de estar no Apocalipse, uma igreja invisível, dizer que a salvação de isarel é diferente da salvação dos gentios (Efésios 2 uniu todos na Cruz), entre outros assuntos, é doutrina de demônios. Mas não éa unica, pois temos muitas “coisinhas” diárias que não nos parecem afetar, como a “sexta do descarrego”, ou a farta distribuição de óleo de unção, ou ungir o local da doença no corpo da pessoa, como por a mão na perna da moça, dou do moço, entre um milhção de outras bobagens.
A REVELAÇÃO PROGRESSIVA ACABOU
Eu tenho pesquisado para entender onde começou o erro da doutrina pré-tribulacional e parece que veio dos primeiros séculos, da Igreja Católica, onde não entenderam que a Revelação Progressiva da Bíblia acabou no Novo Testamento. Assim que encerrou o Canôn, ou o ultimo livro autorizado pela Igreja Primitiva, que era Apocalipse, acabou a revelação progressiva. Nada mais pode se acrescentar depois disso. Mas a Igreja Católica deu a entender que a revelação progressiva ainda estava vigorando e Scofield criou uma ideia estranha e não bíblica de Dispensação, ao lermos as Cartas de Apocalipse para a Igreja. O Dispensacionalismo nega o Canôn, ou a finalização da Bíblia. Cria-se a ideia que a Bíblia é pouco e precisamos, de tempos em tempos, de remendos na Bíblia, para que a possamos adaptar às gerações. O Dispensacionalismo pré-tribulacional é claramente contrário a muitos ensinos da Bíblia e até a falas de Jesus e de Paulo e ainda assim a Igreja aceita esses ensinos como reais. A doutrina do homem ficou mais importante que a doutrina bíblica. Satanas não liga se lermos a Bíblia, desde que a compreensão seja incorreta.
A revelação progressiva acabou, o que temos agora é revelação revelada. O Espírito vai revelando conforme vamos avançando na obra (Efésios 1). Conforme a Igreja vai exercendo o seu ministério, o Espírito vai revelando como agir, mas essa revelação não é e nem pode ser uma, ou várias doutrinas novas, mas o que já está posto desde o séc I.
Outro fato aqui é que Sola Scriptura, conforme foi instituido na Reforma, foge do padrão da Bíblia, ou seja: todas as vezes que a Igreja tenta sistematizar o Evangelho, erra. Isso deveria falar mais claro com a gente. Lutero, querendo combater os ensinos errados da Igreja Católica do seu século instituiu algo que com o tempo foi desvirtuado por demônios - como tudo o mais que com o tempo é desvirtuado por eles -, “Só a Escritura” foge do padrão das manifestações do Espírito Santo e das revelações de Cristo. Só a Escritura, proibe, veladamente, as manifestações do Espírito. Dai termos Igrejas vindas da Reforma que tem cultos sem vida, ou sem o Espírito. As Igrejas tradicionais da Reforma que pregam Sola Scriptura, negam as manifestações de poder do Espírito, os dons e os ministérios, ficando só com as bençãosda Graça e com os frutos do Espírito.
A MÁ COMPREENSÃO DO QUE SEJA JEJUM
Os demônios fazem de tudo para que o cristão não ore. Hoje temos tantos atrativos e distrações que se a Igreja bobear não ora mais. A Internet, nesse minuto tem sido a maior distração para o povo de Deus. Por causa dela a Igreja le pouco a Bíblia, ora pouco, jejua muito menos e em muitos casos até deixa de ir congregar para ficar em casa olhando a Internet. A ciência porporcionou TV a cabo com uma programação variada para todos os gostos, desde a TV aberta com gosto duvidoso até as de melhores gostos. Mas tudo isso é distração que nos leva para longede Deus e da oração. Creio eu que poderemos dizer que a oração é a própria guerra espiritual. E se não estivermos orando, então estaremos perdendo a guerra espiritual, estando a merce dos demônios. A oração nos proporciona, entre outras coisas o contato direto com Deus, onde em revelação o Espírito Santo nos orienta se algo estiver errado. A Igreja precisa mais do que nunca orar.
A má compreensão do jejum é algo absurdo, apesar de que a Bíblia nos fale sobre isso. O erro vem das Bíblias de Estudo, onde havendo o ensino bíblico e o comentário de um homem qualquer, a Igreja tem preferido o comentário ao invés de crer e entender o que o texto bíblico diz. O jejum, por exemplo, foi distorcido. É claro o ensino da Bíblia, onde Deus critica no Velho Testamento, os que dizem jejuar, trabalhando e maltratando os seus empregados e a familia, sendo possível alguns estarem roubando enquanto jejuavam. A questão é o seguinte, jejum é complemento de oração. O jejum é uma forma potencializada de oração. A pessoa jejua para orar e se ela só ficar sem se alimentar e não orar, isso não pode ser chamado de jejum e nem pode ser aceito por Deus. É só engano pessoal. Jejuar é orar sem se alimentar. Jejuar é se dedicar à oração de tal forma que deixo até de comer e beber. Ai vemos algumas estranhezas como jejum de chocolate, ou jejum de café, ou jejum de Facebook. Essas coisas são o engano do engano. Não imagine esse que está fazendo certo perante Deus o seu jejum, pois não está. Jejuar sem orar é só passar fome.
Um irmão me disse que jejuava todos os dias, sem parar, durante anos. Ele ficava quase todos os dias sem tomar o café da manhã, de vez em quando ficava sem almoçar. Eu fiquei, logicamente admirado. A minha pergunta para ele então era mais lógica possível: E quantas horas por dia você ora? Não, eu oro alguns minutos, quando dá, no intervalo do almoço – foi a resposta. Isso, irmãos não é jejum, é passar fome, é se enganar. Jejujm é complemento de oração. A pessoa que fica cinco, seis, dez horas jejuando deveria orar pelo menos algumas horas.
A FALTA DE CONGREGAR
A Bíblia nos diz que não é para deixarmos de congregar, como é o costume de alguns. Dia desses eu fiquei alarmado com uma pessoa que sendo uma referência de pregador no Youtube, ganhando cada vez mais audiência pentecostal, disse que não congrega em Igreja alguma, sendo a sua opção não congregar. Como é que alguém, que não congrega, não tem Igreja, quer ser o doutrinador da Igreja onde ele não congrega? Mas esse camarada, Mario Persona, se diz um doutrinador, mas sem Igreja. Se alguém achar que pode ter a opção de não congregar, saiba que isso não é bíblico. A Bíblia não dá opção alguma de não congregar. A Ceia e a comunhão da Igreja, assim como os dons são para a Igreja e não para quem está fora dela. Pessoas que se acham acima da Bíblia, ap onto de ensinar que não precisa congregar, são pessoas factiveis a serem influenciáveis por demônios e essas pessoas que não tem Igreja, portanto não tem revelação de Deus, podem ensinar doutrinas de demônios. O interessante que esse camarada acabou falando de vários outros que eram doutrinadores da Igreja e não congregavam em lugar algum, um deles sendo o pai do Dispensacionalismo Pré-Tribulacional, John Darby. Tai, um cara sem Igreja inventando uma doutrina bíblica e hoje milhões de cristãos escutam o que o cara diz, sen do que nem Igreja ele tinha.
Algo aconteceu comigo há alguns anos atrás, que definiu para mim quem eu escuto ou não escuto. Um parente, que fuma e bebe, que acho que usa drogas, que sai com mulheres que não a sua, que faz negócios estranhos com objetos sem procedência, sem nota, que lhe vendem a preços irrisórios, começou a ter sonhos com a minha pessoa e vieram me falar que ele estava sendo usado por Deus para me trazer revelações. Pode até ser que sejam revelação, eu disse, mas não de Deus. Deus não vai usar um vaso sujo, fora da Igreja, alguém que não tenha compromisso com ele, para ensinar a sua Igreja. Fica dificil acreditar nisso. Mas tem os que vão atrás dessas coisas. Entre um pastor, que pregue calmamente a Palavra numa Igreja e um camarada desses, de procedência estranha, que pregue com gestos e palavras eloquentes e sinais e prodigios, as pessoas deixam o pastor de lado e a Igreja e vão atrás do cara de procedência estranha. Cuidado!
A situação das Igrejas atuais não é boa. Os erros doutrinários são gritantes, a falta de poder e de espiritualidade, assim como o pecado dentro da Igreja é algo absurdo, mas tudo isso tinha sido previsto por Cristo e pela Igreja do século de Jesus. Não está acontecendo nada que a gente não saiba. Mas isso não é motivo de sair da Igreja e “congregar” em casa. A Bíblia manda ir para a Igreja e não ficar em casa.
A FAMILIA, O EMPREGO, A ESCOLA, A NOVA VIDA AGORA SOB O ESPÍRITO SANTO
Com o tempo o nosso ouvido vai ficando mais afiado e nós vamos entendendo melhor as coisas que vemos e ouvimos. Um fato desses é que a Igreja tem como solução de todas as suas mazelas a volta de Cristo imediatamente. Cristo vai voltar um dia, não sabemos quando. O pensamento de muita gente é maisou menos assim: Estou com dividas financeiras altas, Cristo volta logo e me livra dessas contas; Eu Igreja estou doente fisicamente, volta logo Jesus e me tira desse mundo; Meu marido, ou esposa, ou filhos, foi embora, Cristo me tira dessa terra; Senhor, meu dente estádoendo, votla Jesus; Senhor não passei na faculdade, volta Jesus, volta Jesus, volta Jesus. Eu não sei se você está conseguindo ver o erro aqui. A Igreja tem sido ensinada que a volta de Jesus é a solução de todos os seus problemas, e enquanto isso, a vida diária sofre, pois a Igreja não é ensinada a pagar as suas contas, ir no dentista e no médico, ter uma vida familiar pacifica com seu conjuge e com seus filhos e por ai vai. A uma projeção que a solução de nossa vida é a volta de Cristo. Mas Deus, Jesus e agora o Espírito Santo, estão nos dando provisões para que vivamos bem nessa vida. Os dons do Espírito são para que tenhamos vitória sobrea nossa velha natureza, os dons de poder é para a Igreja trabalhar melhor fluindo no Espírito, os dons ministeriais são para que as pessoas certas tenham os cargos corretos para administrarem a Igreja como se fosse o próprio Cristo, além de que temos as armas da Graça para nosso proveito. Na Igreja tem dois tipos de pessoas: os que levam a benção e os que vão para receber a benção. Os que vão orar e os que são orados. Deus deu provisões para que o cristão tenha uma vida plena, financeira, espiritual, familiar, social, cultural e o que mais houver. A benção para essa vida é completa.
Se houver algum problema em sua vida financeira você ora até que a solução aconteça. Se demônios atacarem sua familia ocê repreende até que saiam. Se você precisar de sabedoria temos a Bíblia para ler e compreender. Se precissarmos de uma palavra especifica tem a revelação. Se eu tenho um problema insoluvel aos meus olhos, eu vou buscar o poder para aquela situação, até que Deus o mande e tendo o devido enchimento do Espírito a coisa vai acontecer.
A Cruz não é só a escada para uma nova vida onde Jesus estiver no futuro, mas uma estrada larga, adornada, para uma vida aqui, hoje e agora, para viver bem nessa vida e na vindoura. Se a Igreja entendesse melhor isso, estaríamos menos preocupados com a volta de Jesus e mais focados em viver melhor hoje. E com o tempo, esse viver melhor proporcionaria uma vida horizontal, onde começariamos a ver o problema do outro e ajudar a cada um levar a sua Cruz. E assim a vida de todos seria melhor. Se a vontade de Deus fosse só a volta de Cristo para a Igreja, não haveria necessidade do encher-se do Espírito, dos dons do Espírito, dos ministérios de Cristo, do perdão diário, do lavar os pés constante, da oração ininterrupta, do jejum, da leitura e do ensino da Palavra. Se a meta era só a volta de Jesus, então para que capacitar tanto a Igreja?
Amém!
Paulo Sergio Larios