As diferenças se anulam ante ao amor de Cristo.
E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos: Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. (Lucas6:13-16). Aqui nesta passagem vemos Jesus escolher os apóstolos, e quando estudamos com atenção vemos saltar ao nosso entendimento algo interessante. Pois ao escolher e chamar os apóstolos Ele o faz com uma interessante mistura de classe e de pensamentos e de caráteres pessoal.
Tomemos como exemplo dois deles; Mateus, era um cobrador de impostos, e, portanto, era tido como um traidor e um renegado de seu próprio país. Simão era um zelote, e os zelotes eram nacionalistas apaixonado, eram homens que raziam no coração o devoto desejo de exterminar a todos os traidores e romanos se assim o pudessem. E aqui se revela o mais belos dos milagres do poder de Cristo, pois na atmosfera do amor de Cristo Mateus o cobrador de impostos e Simão o zelote puderam viver em paz na companhia dos apóstolos.
Isto nos ensina que a vida Cristã não é um viver solitário, pois quando as pessoas deixam o amor de Cristo permear a sua vida e entendem o que é realmente ser Cristãos os caracteres mais diversos e diferentes podem viver juntos em paz. E neste entendimento se faz possível discutir os pontos de vista e chegar a um consenso, sem jamais brigar. Só em Cristo podemos resolver os problemas da convivência; e isto acontece porque a comunhão do amor une até as pessoas que menos se parecem. Pois quando amamos a Cristo este amor se refletirá no amor ao próximo, porque se faz impossível amar a Deus e não amar o semelhante. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).