A busca do conhecimento
Simbolicamente, podemos dizer que a busca do homem pelo saber começou lá no Éden quando a Eva e o Adão comeram a fruta do conhecimento e descobriram que estavam nus.
A luta pela sobrevivência fez o homem inventar e fabricar ferramentas que pudessem ajudar na sua caminhada sobre a terra.
No começo penas armas para a sua defesa, instrumentos de caça e posteriormente abrigo e utensílios.
Depois dos conhecimentos práticos ou científicos iniciais o homem volveu seu interesse para o transcendental.
Nessa busca pelo divino o homem começou a criar mitos, deuses e diabos que eram representados por imagens, estátuas ou símbolos.
Para manter o controle sobre os seus deuses e os seus diabos o homem criou rituais e cerimônias aos quais se denominou religião.
Nessas religiões grupos de pessoas se reuniam para cultuar, pedir proteção aos deuses, e fazer rituais para afastar os diabos.
Mais tarde, a união dos símbolos divinos com os conhecimentos profanos deu origem a sociedades gnósticas herméticas ou abertas.
Nessas sociedades, se fazia de tudo, tanto se praticava rituais religiosos e magia quanto estudos e experiências alquímicas e cientificas.
Atualmente, originárias dessas sociedades primitivas, muitos grupos , associações, fraternidades, sociedades teosóficas e esotéricas praticam alguns desses antigos rituais e cerimonias.
Essas mesmas sociedades dizem guardar conhecimentos e saberes superiores ocultos sobre o mundo a que somente tem acesso os membros, seguidores ou iniciados.
Entre esses saberes estariam uma maior ligação com deus, com as forças etéreas e com espíritos superiores de quem receberiam orientações e conhecimentos transcendentais.
A aura de misticismo e a busca de segredos que serão revelados, leva muitos a entrar para essas sociedades ou seitas com o objetivo de receber a iluminação.
Verdade ou mentira, o fato é que até o momento não se conhece nenhum seguidor, mesmo já graduado nessas sociedades ou religiões, que tenha demonstrado algum conhecimento a mais do que tem qualquer letrado herege ou agnóstico.
Em outras palavras, na pratica, no dia a dia, no comercio, no trabalho, no supermercado, nas relações pessoais ou entre profissionais, não se diferencia o comportamento ou a sabedoria de um iniciado, religioso, batizado ou ordenado de um profano ou ateu.