O diabo
Diabo, satanás, capeta, demônio e tantos outros nomes que são dados ao tal de anjo do mal, serviu e serve para criar, formar e dar sustentação as crenças e religiões. Digo isso porque, se ele o “El diablo” não existisse também não existiriam as religiões.
Sob a ameaça do satanás ou do fogo do inferno, os líderes religiosos se aproveitam e vantajosamente tiram o dinheiro dos incautos seguidores.
Não é novidade para ninguém que em muitas casas de orações o diabo está sempre presente, quando digo presente, quero dizer que, ele, o demônio, é mencionado mais vezes que o próprio o Cristo.
Nessas rezas, numa grosseira encenação, mediante a ordem ou invocação do religioso, o diabo prontamente se manifesta para amedrontar o povo ignorante. O curioso é que o diabo vem e vai de acordo com a ordem recebida. Tudo bem, tudo bem, mas que raios de diabo é esse que se borra de medo de um simples mortal?
Da mesma forma, ele o capeta, só aparece ou se manifesta para as pessoas religiosas, visto que os ateus, hereges ou agnósticos jamais sofreram possessões ou foram perturbados por ele.
Assim, o diabo só existe para as pessoas que seguem uma crença ou uma religião, e podemos até dizer que quanto mais religiosa e fanática for a pessoa mais sujeita estará de ser perturbada, ver ou sofrer uma suposta possessão demoníaca.
Uma prova disso, é que a maioria dos “santos” como Santa Terezinha, São Tomas de Aquino, São Jerônimo e tantos outros, como até alguns fundadores de igrejas, relatam que em suas vigílias foram frequentemente perturbados por demônios.
A explicação para essas supostas possessões e manifestação dos diabos, são o resultado das sistemáticas doutrinações, por parte das igrejas e crenças, que batem nessa tecla até criar nas mentes fracas, um diabo que sempre estará por perto lhe espreitando.
Com medo e crente, nessa invenção de que o diabo esta sempre lhe tentando, o incauto paga para os líderes religiosos lhes dar proteção.