JESUS COMUNISTA? : O QUE A BÍBLIA DIZ
A idéia de um Cristo revolucionário, engajado em lutas sociais pelos desfavorecidos e oprimidos por um sistema tirânico não é nova e parece ganhar novo fôlego, de tempos em tempos, em momentos nos quais fica evidente que o papo furado da ladainha esquerdista não passa de apenas isso mesmo, conversa fiada para seduzir ingênuos e canalhas, representados no ressentido do qual Nietzsche se ocupa em algum momento de sua intermitente lucidez, aquele indivíduo para o qual tudo de errado que lhe ocorre é culpa de alguém, de outro indivíduo ou indivíduos que devem, portanto, pagar a conta de seus infortúnios – e ‘pagar’, aqui, não é força de expressão, não existe esquerda sem o dinheiro alheio.Nada mais sedutor para uma geração inteira de ressentidos que incorporar ao ícone máximo da fé os elementos pelos quais a idéia de, vejam bem, ‘justiça social’ teriam livre curso e expressão adequada.O que, no entanto a bíblia diz a respeito dessa peculiar associação simbólica?
“Respondeu Jesus : O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.” João 18:36
Nessa passagem, Jesus, diante de Pilatos, coloca em perspectiva o teor de seu ministério e em que medida o seu reino seria uma ameaça a Roma, justamente diante daquele que podia, naquele instante, decidir a respeito de sua vida ou morte.Pilatos é incapaz de perceber a verdade, mesmo diante dela, e fica confuso a respeito das acusações que levaram Cristo à sua presença.Quando Jesus afirma que seu reino não é deste mundo, o que está deixando claro é que o que é ‘deste mundo’ é temporal, fugaz, passageiro, não diz respeito ao reino que não passará, por ser de natureza eterna, incorruptível.Um Cristo que atendesse às demandas de ‘justiça social’ e causas de excluídos pode ser atrativo para essa geração, mas não é o Cristo da bíblia.A verdade do evangelho atinge o homem naquilo que ele precisa, não necessariamente naquilo que ele quer.Reduzir Cristo a uma caricatura de apelo populista pode atender à imagem de Cristo que esse tempo presente acha conveniente, talvez a única com a qual consiga lidar, mas há muito mais que multiplicação de pães e peixes diante de Cristo.
“Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.” João 12:8
Em certa ocasião, Jesus é ungido por Maria (leia todo o capítulo) com um arrátel de ungüento de nardo puro, “de muito preço” (João 12:3), e tal oferta desperta os protestos de Judas, que atalha que o unguento poderia ser vendido “por trezentos dinheiros”, que seriam piamente dados, veja bem, “aos pobres”(João 12:5).
Temos, também nessa passagem, o claro antagonismo entre o que é passageiro, contingente, e o que é necessário, por ser eterno.Cristo, diante do chilique de Judas, que reprova o desperdício em favor de uma causa social (dar dinheiro aos pobres), declara a mais óbvia das percepções sociais do mundo, sempre haverá pobres, e o esforço em mitigar tal realidade, por mais sincero e bem intencionado que seja, será sempre frustrado, portanto.
A queixa de Judas era justa?Não segundo Cristo, e João põe em cheque a sinceridade de suas intenções ao colocar textualmente que Judas “era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava”(João 12:6).Isso soa atual? O que discursa em nome de causas sociais é ladrão e corrupto!Onde foi que eu ouvi isso mesmo, hein?
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A idéia de um Cristo revolucionário, engajado em lutas sociais pelos desfavorecidos e oprimidos por um sistema tirânico não é nova e parece ganhar novo fôlego, de tempos em tempos, em momentos nos quais fica evidente que o papo furado da ladainha esquerdista não passa de apenas isso mesmo, conversa fiada para seduzir ingênuos e canalhas, representados no ressentido do qual Nietzsche se ocupa em algum momento de sua intermitente lucidez, aquele indivíduo para o qual tudo de errado que lhe ocorre é culpa de alguém, de outro indivíduo ou indivíduos que devem, portanto, pagar a conta de seus infortúnios – e ‘pagar’, aqui, não é força de expressão, não existe esquerda sem o dinheiro alheio.Nada mais sedutor para uma geração inteira de ressentidos que incorporar ao ícone máximo da fé os elementos pelos quais a idéia de, vejam bem, ‘justiça social’ teriam livre curso e expressão adequada.O que, no entanto a bíblia diz a respeito dessa peculiar associação simbólica?
“Respondeu Jesus : O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.” João 18:36
Nessa passagem, Jesus, diante de Pilatos, coloca em perspectiva o teor de seu ministério e em que medida o seu reino seria uma ameaça a Roma, justamente diante daquele que podia, naquele instante, decidir a respeito de sua vida ou morte.Pilatos é incapaz de perceber a verdade, mesmo diante dela, e fica confuso a respeito das acusações que levaram Cristo à sua presença.Quando Jesus afirma que seu reino não é deste mundo, o que está deixando claro é que o que é ‘deste mundo’ é temporal, fugaz, passageiro, não diz respeito ao reino que não passará, por ser de natureza eterna, incorruptível.Um Cristo que atendesse às demandas de ‘justiça social’ e causas de excluídos pode ser atrativo para essa geração, mas não é o Cristo da bíblia.A verdade do evangelho atinge o homem naquilo que ele precisa, não necessariamente naquilo que ele quer.Reduzir Cristo a uma caricatura de apelo populista pode atender à imagem de Cristo que esse tempo presente acha conveniente, talvez a única com a qual consiga lidar, mas há muito mais que multiplicação de pães e peixes diante de Cristo.
“Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.” João 12:8
Em certa ocasião, Jesus é ungido por Maria (leia todo o capítulo) com um arrátel de ungüento de nardo puro, “de muito preço” (João 12:3), e tal oferta desperta os protestos de Judas, que atalha que o unguento poderia ser vendido “por trezentos dinheiros”, que seriam piamente dados, veja bem, “aos pobres”(João 12:5).
Temos, também nessa passagem, o claro antagonismo entre o que é passageiro, contingente, e o que é necessário, por ser eterno.Cristo, diante do chilique de Judas, que reprova o desperdício em favor de uma causa social (dar dinheiro aos pobres), declara a mais óbvia das percepções sociais do mundo, sempre haverá pobres, e o esforço em mitigar tal realidade, por mais sincero e bem intencionado que seja, será sempre frustrado, portanto.
A queixa de Judas era justa?Não segundo Cristo, e João põe em cheque a sinceridade de suas intenções ao colocar textualmente que Judas “era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava”(João 12:6).Isso soa atual? O que discursa em nome de causas sociais é ladrão e corrupto!Onde foi que eu ouvi isso mesmo, hein?
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