OS NEFILINS

Em um dos nossos textos anteriores abordamos uma questão verdadeiramente intrigante. Nele, nos referimos ao mistério que envolve aquelas estátuas gigantescas que se encontram desde não sei quando, encravadas no litoral da Ilha de Páscoa, extensão territorial do Chile, localizada no Oceano Pacífico.

A curiosidade que nos move a respeito desse assunto é alimentada pelo desinteresse com que os meios científicos tratam do caso, pois não se entende como é possível que, até agora, a ciência não tenha dado uma resposta definitiva a respeito dos construtores daquelas estátuas colossais que estão, a séculos, viradas para o mundo com o seu olhar enigmático.

Afinal, quem teriam sido os primitivos habitantes da Ilha de Páscoa? Quando teriam ali vivido? Quais as razões do seu desaparecimento? Porque não deixaram outros vestígios de sua presença, além das estátuas que receberam, dos nativos, o nome de “moais”?

Bem, enquanto a ciência não se preocupa, de fato, em buscar dados que possam trazer alguma luz para esse grande desafio, nos permitimos dar asas à nossa curiosidade e, porque não, também à nossa intuição?

Desde criança, quando os adultos nos contavam histórias, na hora de dormir, havia, em várias delas, a citação de algumas personagens gigantescas. Isto é, nas antigas histórias infantis, havia gigantes que, em alguns casos eram bons e em outros, eram maus. Até hoje lembro-me da história do "Joãozinho e o Pé de Feijão", onde o menino acabou se encontrando com um gigante que todos os dias contava os ovos da sua "Galinha dos Ovos de Ouro"...

Igualmente, há, nos Poemas Épicos que retratam acontecimentos da Antiguidade Clássica, citações de embates de famosos heróis, com seres de proporções descomunais, com características aterradoras; aqueles que são descritos como “seres ciclópicos”, dos quais, há até mesmo, a figura de um que tem apenas um olho no centro da testa.

Igualmente, na mitologia, vemos referência a seres de poderes ultra-humanos que são cognominados de Titãs.

Pesquisando nas escrituras sagradas, tanto em uma Bíblia Católica, quanto em uma Bíblia Protestante, observamos que, embora com alegorias ligeiramente diferentes, os dois textos coincidiam com um dado interessante para a nossa pesquisa, isto é, ambos afirmam existência de gigantes, em um determinado momento do criacionismo. Essa afirmação poderá ser constatada, no Livro de Gênesis, Cap. 6, Versículo 4, com o seguinte texto: “Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos: estes eram os valentes que houve na antiguidade; os varões de fama”.

Esse é o texto encontrado na Bíblia Protestante e a diferença entre esse texto e o da Bíblia Católica está, apenas em que, nesse último, em vez de mencionar a existência de “gigantes”, faz referência à existência dos “nefilins”. Isso quer dizer que os gigantes e os nefilins eram os mesmos seres que estamos pesquisando.

Com base nesses dados, passamos a raciocinar direcionando nossos argumentos para uma outra possibilidade, cujos dados também poderiam ser incorporados à nossa linha investigativa:

Os ensinamentos da Tradição se referem à existência de raças e sub-raças que viveram no planeta, em diversos ciclos de sua metamorfose. Assim, as duas primeiras raças teriam sido de seres ainda não dotados de corpo físico, isto é, eram apenas espíritos, já que o planeta ainda não se encontrava em estado sólido, mas sim, fluídico. A terceira raça, supostamente a pertencente ao homem adâmico, já dotada de um corpo físico e, em seus primórdios, hermafrodita, seria a raça que antecedeu à dos Atlantes, ou seja teria sido a raça Lemuriana.

Tendo em vista os estudos que convergem para o entendimento de que a Terra teria sido assolada por mais de um dilúvio, as raças antecedentes a eles, teriam sido, assim, eliminadas da face da Terra. O dilúvio bíblico, o de Noé (Utnapistin, Ziusudra), teria sido o que levou para o fundo dos mares, o que restou da Atlântida, a região denominada de Poseidon, raiz dos primórdios da civilização egípcia primitiva.

Então, num dilúvio ou cataclisma anterior, teria sido varrida da crosta terrestre, a raça lemuriana, possivelmente a dos gigantes ou nefilins, cujos vestígios teriam sido, exatamente, os moais da Ilha de Páscoa.

Afinal, os seres que poderiam ter construído aqueles monoblocos de toneladas de peso, de pura rocha vulcânica, na época em que viveram, não poderiam ter sido homens com o biótipo que conhecemos hoje. Entretanto, as estátuas ou os moais poderiam ter sido construídos, sim, por seres gigantescos, do tamanho dos nossos gigantes ou nefilins.

Essa é a única hipótese viável que, por enquanto, passa pelo cérebro desse buscador. É possível que outras teorias apareçam ou que novos elementos possam ser levantados por pessoas interessadas no assunto, quem sabe, até por você mesmo.

Ainda, pesquisando o criacionismo bíblico, encontramos dados interessantíssimos, para futuros estudos considerando o texto de Gênesis, capitulo 6, versículo 4, onde iremos encontrar quatro raças vivendo na mesma época...

a) “Houve um tempo em que viviam gigantes sobre a terra” (uma raça; a dos gigantes).

b) Durante a permanência da raça acima, houve uma segunda; a dos “filhos de Deus” (não originais da terra, mas que vieram dos céus. Logo, extra-terrestres).

c) Uma terceira, à qual pertenciam as mulheres “filhas dos homens”.

d) Finalmente, uma quarta raça, a resultante do acasalamento das filhas dos homens com os filhos de Deus (os varões de fama).

Bem! Como esse tema é por demais fascinante e por isso mesmo, praticamente interminável, vamos parar por aqui, já que todos nós teremos muito o que pensar, nos próximos dias. Não é mesmo?

E você? O que pensa a respeito disso? Dê a sua opinião!

Amelius

Amelius
Enviado por Amelius em 12/09/2017
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