"QUANDO A MEDIUNIDADE NÃO É COMPREENDIDA!"



Mediunidade não é doença; antes, é uma ferramenta que o próprio espírito pede antes de reencarnar. Com essa ferramenta, poderá ele exercer a função de "medianeiro" entre os dois planos, físico e espiritual, tendo desta forma, oportunidades de fazer o bem mais profundo e se redimir de seus erros das vidas passadas, através do amor.
Vou contar uma história de uma mulher Médium. Nem ela e nem seus familiares souberam entender tal condição o que resultou em verdadeiro tormento recheado de tragédias.
Mulher jovem, estava noiva e iria se casar em breve. Entretanto seu noivo sofreu um acidente e desencarnou ali mesmo.
Como todo ser humano que pouco acredita em vida espiritual, ele não se viu "morto". Pelo contrário, se sentiu enterrado vivo. E o engraçado nisso, quando as crenças se limitam à matéria, o espírito sente as sensações físicas mesmo não tendo mais o corpo. Lembrei agora também de um tal político que tanto roubou em vida, que, após o desencarne, o arrependimento o fazia se sentir sem as mãos. Acabou indo pedir socorro num centro espírita.
Mas voltando ao noivo, o sofrimento era tamanho, que ele acreditava que iria morrer sufocado (como se já não estivesse morto!).
É comum nesse casos, o espírito sofredor, buscar ajuda entre os encarnados. E é aí que os médiuns, através de seu canal mediúnico, permitem tais comunicações. É sempre de espírito para encarnado. Eles vêm automaticamente.
E era natural que a noiva, mesmo sem saber, seria a forma adequada para tal manifestação.
Passadas alguns dias do acidente, durante a noite, o espírito do noivo, veio pedir socorro. Dizia que o haviam enterrado vivo e estava a se sufocar. Pedia desesperadamente que ela o desenterrasse. Na sua inocência em referência à mediunidade que possuía, ela pediu ajuda aos familiares. Estes, no entanto, a julgaram perturbada pelo ocorrido e não deram atenção.
Com o passar dos dias, seu estado ficou ainda pior, e a levaram à tratamento médico. Dopada pelos medicamentos, se acalmava, mas o tormento não cessava.
Certa noite, a insistência e o seu desespero foi tamanho, que ela se levantou, pegou uma enxada e se dirigiu ao cemitério. Cavando desesperadamente, viu se aproximar o coveiro que fazia também a guarda do cemitério. Quis ele impedir o seu trabalho, pois, questionada, ela lhe revelou o seu intento. Disse-lhe o guarda: "Ele está morto e muito bem enterrado", e tentou tomar-lhe das mãos a enxada. Desesperada que estava no intuito de salvar seu noivo, desferiu um golpe na sua cabeça que o fez desfalecer.
Vizinhos que ouviram a gritaria no cemitério, chamaram a polícia. Esta por sua vez, chamou os familiares da noiva.
Não havia outro meio. Internaram ela num manicômio.
Deu-se conta que a tinham por louca. Mas ela acreditava que loucos estavam os outros que não viam a urgência e a necessidade em salvar o noivo enterrado vivo, pois era ele mesmo que lhe pedia socorro. E isso era tão real! Na sua percepção, loucos estavam aqueles que a mantinham encarcerada.
Enfim, mesmo presa, o noivo continuava a lhe pedir socorro. E agora, havia grades e cadeados que impediam de sair e ajudar. Devo ressaltar aqui que isso acontece muito na vida prática e, mesmo que não seja caso de loucura, em situações idênticas, o médium pode sim enlouquecer. Não estava, mas iria ficar.
Porém, e em tudo sempre há um porém, uma enfermeira do manicômio sentia certa simpatia por aquela jovem mulher tão perturbada. Interessou-se por sua história.
Depois de estar ciente dos fatos, ofereceu-lhe caneta e papel e pediu que relatasse sua história.
Feito isso, levou a carta para determinada espírita.
Graças ao conhecimento do mundo espiritual, muitas pessoas podem, atualmente, ajudar na doutrinação desses espíritos sofredores. Posso garantir isso pois faz parte do meu trabalho também.
Tal pessoa espírita, respondeu a carta explicando que todo o sofrimento dela era causado pela mediunidade não compreendida. A partir daquele dia, o espírito seria auxiliado através do esclarecimento, fazendo-o entender que havia desencarnado no tal acidente, e que precisava seguir adiante no túnel do tempo, e aceitar o socorro que nunca falta para aqueles que deixam a matéria. Ela mesma iria doutrinar seu noivo. Feito isso, não mais iria aparecer para pedir socorro, pois o que ele precisava mesmo, não era ser desenterrado, mas orientado.
A jovem noiva, na medida que ia compreendendo a verdade sobre sua situação de médium, passou a ter melhoras expressivas. E foi de fato, o que lhe libertou, não somente da prisão física, mas da verdadeira prisão da alma.
E quantos médiuns, verdadeiras ferramentas vivas no polimento de almas, estão ainda hoje enferrujando no verdadeiro abandono do seu ofício!
Muitas pessoas estão passando por dificuldades de todos os tipos, vivendo um tormento infindável, sofrendo um vazio de alma muito profundo, tudo porque não sabem ou se negam a desenvolver a sua mediunidade.
Mal sabem, ou então não querem aceitar a missão a qual se propuseram por sua livre escolha, de vir a executar nesta atual existência.
Médiuns bem orientados e que aceitam tal missão, são verdadeiros oásis ou bálsamos para a imensidade de espíritos sofredores que se sentem perdidos depois da sua morte física. E saber que muitas pessoas ditas "religiosas" classificam tais espíritos de demônios. Mal sabem que logo elas com certeza, pela sua cegueira, se transformarão em mais um.
O aprendizado se faz aqui na escola terrena. No Astral, nos períodos entre vidas, apenas fazemos o reconhecimento de tal aprendizado e novos projetos para recapitular as lições ainda não aprendidas. Pena que se perde um tempo muito grande, tanto aqui como lá, simplesmente por não "querer" compreender a verdadeira realidade da vida infinita.
Eu sou Vital Frosi e minha missão é o esclarecimento.
Bom dia.(Extraído face)
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa e imagem do google
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 01/08/2017
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