MUDAR DE IGREJA
Não é proibido. Não é errado.
Não existe disposição bíblica contrária. Cada pessoa ou grupo de pessoas tem seus motivos. Alguns com motivos justos; outros, porém, de forma menos justificáveis. A distância do templo e a falta ou escassez de meio de transporte, por exemplo, são mais justificáveis.
Prega-se que se deve atingir o mundo inteiro com a pregação. Então, para fazê-lo com maior tempo – anos talvez, então é mais recomendável se filiar a uma nova Igreja, para onde se vai, da mesma fé e ordem. Mesmo os que mudam para “outra fé e ordem” tem seus motivos.
Melhor é mudar de espaço do que apostatar da fé ou se mundanizar como sói acontecer com muitos, infelizmente que, “Saíram de nós, mas não eram de nós, porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós” – 1ª João 2.19. (Combine com a frase que conheço há anos e gosto de recitá-la, que aprendi com o comentarista Derek Kidner, sobre Gênesis 11.1-9: ... “melhor a divisão do que a apostasia coletiva” - confronte Lc 12.51-53).
O desamor enfrentado por muitos na Igreja de origem (local), tem levado muita gente a procurar outra de outro bairro ou outra cidade. A distância menor ou a acomodação econômica tem ocasionado muitas migrações de membros de igrejas.
A falta de aceitação, falta de adaptação ou mesmo de rejeição das idéias “do outro” é um fator considerável para as mudanças. Décadas são decorridas sem que as idéias de alguém não sejam aceitas ou nem sequer apreciadas.
A hegemonia de uma ou mais famílias na administração (sem alternativa para outras) é um outro fator.
O rumo que os costumes ou práticas modernas ou anti-bíblicas estão tomando, levam outros a “pularem de galho”.
Há algumas situações tristes e olvidáveis, que a gente não pretende passar por elas, mas, neste mundo “do lado de cá da glória”, havemos de passar por várias aflições como já previsto por Jesus em João 16.33 - ... “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
Existem também as condições econômicas, os relacionamentos, onde, estes fatores acontecem com mais naturalidade, onde os membros são mais cativantes; enquanto que em alguns “arraiais” o atravancamento e a antipatia são visíveis.
Enfim, com motivos justos ou levianos as mudanças tem acontecido, mas não se pode tolher o direito de ninguém. Não se pode incentivar ou ensinar a mudança fácil, fortuita ou por motivos mesquinhos, mas também não se deve impedir – é algo pessoal, é da escolha de cada um, ainda que não aceitemos.
Que os motivos sejam os melhores, porque somos chamados à liberdade e não para a libertinagem!
Rive (ES), 12 - 02 - 2017
Fernandinho do forum