COMUNIDADE FILHOS DO CÉU: SEXO NO NAMORO
Sexo no namoro
“O sexo no namoro é uma mentira, porque ele divide o corpo e a alma”
A mídia secular tem batido forte na Igreja Católica como se a questão da castidade fosse algo ultrapassado, da “Idade Média”, porque não corresponde aos moldes da sociedade moderna. No entanto, a questão do sexo antes do casamento não deve ser olhada apenas como uma questão de pecado, mas sob a ótica do valor da pessoa, da sua dignidade como ser humano.
A pessoa sempre se pergunta: ‘Será que ele(a) me ama ou está usando o meu corpo?’ “O que é pecado?” As pessoas pensam que pecado é uma coisa boa, gostosa, legal, mas que Deus a proibiu porque Ele é “chato”. Como se Ele fosse um “estraga-prazeres” que acordou mal-humorado e disse: “Quer saber? Vou proibir um bando de coisas para aquele povo lá na terra!”. Não é nada disso! As pessoas precisam entender que a coisa é pecado porque ela nos destrói. O veneno é mortal porque ele é mortífero. O sexo fora do matrimônio faz mal não porque a Igreja proíbe. Não vai acontecer, mas vamos supor que a Igreja dissesse: “Gente, tá liberado. Todo o mundo agora fazendo sexo!”. Ainda assim estaria fazendo mal porque Deus fez o sexo para quando há compromisso.
As pessoas precisam aprender que o sexo diz para a outro: “Eu me entrego inteiro a você de corpo e alma”. Se o sexo diz isso, que sentido tem eu ter uma relação sexual com a pessoa e depois me levantar e ir para minha casa? Há então aí uma divisão de corpo e alma, e, quando há divisão de corpo e alma nós damos o nome a isso de morte. Nós temos visto que o sexo no namoro em vez de solidificar a relação, ele a abala, porque fica sempre aquela pergunta: “Será que a pessoa me ama ou está usando o meu corpo?” E aqui é importante os jovens saberem que estas verdades, sobre as quais a Igreja prega, eles não precisam encontrá-las no Catecismo da Igreja Católica ou na Bíblia (elas estão escritas lá também), mas a verdade que a Igreja prega pode ser enxergada em seu interior. O valor da espera Se você fizer um pacto de sinceridade com você mesmo, vai perceber que, depois que os hormônios e a excitação abaixam, fica sempre o vazio.
Nós vemos as pessoas dizendo que “se há amor é o que importa”. O que há de verdadeiro ou falso nessa afirmação? Pense que o amor é uma aliança, um juramento “estilo militar”, uma aliança de sangue por meio da qual sou capaz de dizer à outra pessoa: “Eu derramo o meu sangue por você, mas não traio esta aliança!”. E foi isso que Deus fez conosco.
Na cruz Jesus fez conosco uma aliança de sangue, foi fiel até o fim. Quando falamos de amor conjugal estamos falando de uma aliança que tem o nome de “matrimônio”. Daí, sim, o sexo ganha um sentido completo de doação e entrega de corpo e alma, porque a pessoa está ligada à outra por meio de um sacramento. Fora disso estamos falando de puro prazer, egoísmo, e não pode haver amor nisso. Pelo contrário, o sexo fora desta aliança de amor, que se chama “matrimônio”, está dividindo a personalidade da pessoa, é claro que isso não faz bem a ninguém.
8 conselhos para quem quer viver a castidade
Há uma geração de jovens que buscam a santidade, e um dos grandes desafios dessa juventude é viver a castidade. Por isso, coloco abaixo alguns conselhos para aqueles que almejam essa virtude:
1. Participar da Santa Missa, se possível todos os dias. A Celebração Eucarística é um grande encontro com Jesus, Ele que se fez pão, que nos traz vida em abundância. Sua constância produzirá diversos frutos, dentre eles, a fortaleza.
2. Oração pessoal, comunitária e a oração do santo terço. Estar em contato com Deus nos permite aprofundar a amizade com Ele. Qual amigo quer decepcionar o outro? Portanto, rezar nos permite ser livres para viver a vontade do Senhor. Ao rezar o terço, comece com uma Ave-Maria, depois duas… Quando perceber, estará rezando o rosário. Nossa Senhora é sua grande auxiliadora, não se esqueça disso!
3. Jejuar. O jejum, se bem praticado, por mais simples que seja produz frutos como a disciplina e o autocontrole.
4. Ler a Palavra. É preciso buscar a leitura e a reflexão diária da Bíblia. Muitas vezes, estaremos como Jesus no deserto; o demônio tentará nos convencer de que devemos pecar contra a castidade. Mas é possível combatê-lo com o auxílio de Deus, por meio de Suas palavras.
5. Buscar o Sacramento da Reconciliação. Os santos sempre se confessavam. Não seria bom fazer o mesmo? A confissão renova nossa amizade com o Senhor e traz paz e ânimo necessários para continuarmos a caminhada. Caiu? Não consegue se arrepender? Peça a ajuda de Deus. Levante-se! Caminho para um namoro santo
6. Pensamentos, palavras e olhares para o céu. Diante das fragilidades, é necessário que sempre sejam evitados o pensamento, a palavra e o olhar impuros. É preciso cortá-los pela raiz! Se um ambiente, um site ou algum tipo de roupa não transmitir pureza, é melhor percorrer outro caminho. Lembre-se: um vazamento pequeno pode se transformar em uma inundação!
7. Fuga do pecado. Esse tipo de fuga não é covardia; pelo contrário, é muito corajosa! Muitas vezes, o rapaz e a moça pensam que são capazes de suportar a tentação. Cuidado! Camufladamente, isso pode ser falta de humildade. O cristão deve compreender quais são os seus limites.
8. Castidade como objetivo. Muitas vezes, o jovem quer viver a castidade, mas, por falta de determinação, acaba caindo em pecados que poderiam ser evitados. É necessário levantar para si mesmo essa bandeira. PHN, “Por hoje não quero mais pecar”! Jovem, que Deus o ilumine e apresente mais caminhos seguros para você alcançar a castidade. Lembre-se do que São Paulo disse ao jovem Timóteo: “Torna-te modelo para os fiéis no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade”. Nossa Senhora da Pureza, rogai por nós!
Atitudes que favorecem o crescimento do amor mútuo:
Fidelidade: manter-se fiel ao compromisso mútuo.
Solidariedade: dar apoio um ao outro em todos os momentos da vida.
Afeição: as demonstrações de afeto e atitude de conquista aumentam o amor.
Segurança: dar segurança um para o outro.
Compreensão: aprender a se conhecer e compreender sempre.
Cortesia: evitando atitudes grosseiras que espalham em vez de encantar.
Capricho pessoal: andar arrumado, ajeitado.
Atração física: atrair pela feminilidade ou pela masculinidade.
Elogio: não há crescimento sem um pequeno elogio ao amado.
Diálogo: Conversar quebrando todas as barreiras da não comunicação.”
O namoro é um sentimento que quando verdadeiro nasce com a confiança, se solidifica na convivência e gera fidelidade tornando-se santo.
O namoro vivido na sua maior intensidade cristã e obediência aos mandamentos irá gerar uma família abençoada e cheia das graças de Deus produzindo um bem estar harmonioso e equilibrado a qual chamamos de felicidade.