O JEJUM NA COMUNIDADE FILHOS DO CÉU
I) O JEJUM
“A respeito do jejum, encontramos em ( Mc 2,18-22), conflitos entre Jesus e os escribas e fariseus; onde o "Senhor" não era contra esse ato e sim exortava a respeito da maneira de como era praticado.
Nós sabemos que existem três modalidades de jejum:
- Jejuar para expiar os pecados passados (quando se faz jejum, chamamos de penitência);
- Jejuar como uma compensação pelos pecados dos outros ( então chamamos de reparação);
- Jejuar para obter força para as futuras lutas contra o mundo, o demônio e a carne (chamamos então de mortificação).
A oração e o jejum são os dois atos mais importantes e necessários na vida de um consagrado, pois nos ajuda a ser pobres. Os pobres sentem fome por não terem o que comer, e ficam como que necessitando de ajuda. Quando se está com fome, se confia naquele que o alimenta, já que não tem mais em quem confiar. Então quando jejuamos se percebe que ficamos necessitando de Deus, da sua piedade, do seu carinho, do seu amor. É somente quando temos sede que sentimos o valor da água. É quando perdemos a auto-suficiência e rogamos pela providência divina que descobrimos e sentimos o quanto Deus nos ama.
Jejuar não significa "não comer", mas sim se abster de algo por penitência, reparação ou mortificação. Deixar de ver TV, por exemplo, e aproveitar este tempo para meditar, orar e ler a Bíblia, seria uma forma de jejum.
Através do jejum, podemos raciocinar segundo a vontade de Deus, pois com toda a certeza, o jejum enfraquece toda e qualquer paixão contida em nós. Através do jejum aprendemos a governar a nós mesmos.
"A felicidade não existe pelo que temos e sim pelo que somos, pelo que sentimos".”