SE JÁ SABEMOS PORQUE NÃO ENSINAR.

No último encontro de Jesus com seus seguidores mais próximos e constantes foi-lhes dado a recomendação de que prosseguissem com a obra de divulgação de seus ensinamentos. O Mestre não creditou a si o que ensinava, mas atribuiu a Deus as orientações delegadas.

Jesus, então, representava o intermediário entre o Criador e a sua criatura, o verdadeiro porta-voz divino. Poderia ter simplificado Sua tarefa, promovendo outros emissários à categoria de educadores ou simplesmente “dar o peixe acomodando o pescador”.

Todavia decidiu se juntar à massa humana, à coletividade desorientada, refratária, indisciplinada, inserida nas sombras terrenas. Faz do trabalho incansável e fidedigno à sua natureza divina, a honra de Sua missão; da humildade e da modéstia a couraça protetora para os enfrentamentos e os desafios humanos num mundo marcado pelas hostilidades cotidianas e tantas outras torpezas e vícios morais.

E os homens não o compreenderam....

Foi chamado de Mestre, indiscutível denominação!!. Mas quais eram seus galardões, títulos ou condecorações? Nada além de um coração coroado exemplarmente pelo amor fraterno.

E juntando-se aos “pequeninos”, aos injustiçados, aos discriminados, aos levianos e pecadores foi considerado o maior benfeitor humano que atravessaria incólume seu caminho missionário e suas palavras romperiam os séculos, os milênios, a eternidade....

Com seu sacrifício nos ensinou a persistência, a coragem, a defesa da justiça e da igualdade; sua voz parece ressoar ainda mais nestes tempos tão conturbados, pedindo nossa colaboração prá acelerar este processo de mudanças de rumo.

Então não basta ficarmos com a retórica improdutiva sem exemplificarmos, na medida do possível, o que precisa ser feito, pois não há mais espaço prá evasivas quanto à nossa incompreensão.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 18/04/2017
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