EVANGELHO E ESPIRITISMO (39) - PENSAMENTO E VONTADE - Ação do pensamento sobre os fluidos

Ilustração: Extraida da Palestra Vigiando os pensamentos, por Paulo da Silva Neto

EVANGELHO E ESPIRITISMO (39) - PENSAMENTO E VONTADE - Ação do pensamento sobre os fluidos

SUMÁRIO

- Apresentação
- Questões discutidas
- Trindade Universal
- Energia, matéria e fluidos
- Kardec e os pensamentos
- Inlfuência dos Espíritos em nosso pensamento
- Pensamento e prece
- O poder do pensamento
- Somos seres sob influências
- Atmosfera fluídica
- Formas-pensamento
- Pensamentos e sentimentos
- Qualidade do pensamento e psicosfera
- Pensamentos modelam a realidade
- Apresentação PPT
- Veja também
- Referências

Apresentação

Cada um de nós, em seu movimento de translação,
arrasta consigo a atmosfera fluídica,
como o caramujo arrasta a concha;
mas aquele fluido deixa vestígios da sua passagem,
deixa como um rastro luminoso, inacessível aos nossos sentidos, no estado de vigília, permitindo
entretanto, aos sonâmbulos, aos videntes e aos
Espíritos desencarnados, reconstituir os
acontecimentos e analisar-lhes as causas.

ALLAN KARDEC, Obras Póstumas

No livro PENSAMENTO E VIDA, o Espírito Emmanuel, pela psicografia de F. C. Xavier, resumindo didaticamente estudos de Allan Kardec (aqui), transcreveu "uma cartilha falada", utilizada no plano espiritual nas escolas de regeneração, entre a morte e o renascimento, para orientar os "companheiros em trânsito para o berço".

O presente estudo PENSAMENTO E VONTADE - Ação do pensamento sobre os fluidos, na linha do livro de Emmanuel supracitado, mostra que nós nos tornamos o que pensamos, e que nosso pensamento cria a vida que procuramos, através do reflexo de nós mesmos.

De fato, na Revista Espírita (Junho/1868) Allan Kardec explica que tudo o que pensamos se fotografa em nossa mente e repercute no Perispírito.

Diz o Codificador:

Criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho, ou ainda como essas imagens de objetos terrestres que se refletem nos vapores do ar; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. Tenha um homem, por exemplo, a ideia de matar a outro: embora o corpo material se lhe conserve impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último; executa fluidicamente o gesto, o ato que intentou praticar. O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola no espírito.

Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo. Os olhos do corpo veem as impressões interiores que se refletem nos traços do rosto: a cólera, a alegria, a tristeza; mas a alma vê nos traços da alma os pensamentos que não se traduzem no exterior. (Os destaques não são do original.)