Será que a felicidade existe?

Embora a tendência que temos de enxergar o lado ruim AMPLIADO seja uma defesa contra o que poderia nos prejudicar...
E os pesquisadores da Escola de Economia e Ciência Política de Londres, tenham descoberto que o gene 5-HTT ajuda produzir Serotonina...
Ou seja, aumenta a probabilidade dos humanos serem felizes...
Ajuda o indivíduo enxergar o lado bom da vida...
E possibilita que sejamos o criador do nosso próprio mérito...
Pois a felicidade é tanto uma determinação biológica, como uma questão sociocultural...

A felicidade pode ser AMPLIADA pelo modo com que encaramos as dificuldades; pela humildade de não esperar ganhar algo valioso grátis; por enxergar o lado bom AMPLIADO, e o lado ruim reduzido; e pelo altruísmo de oferecer ajuda sem desejar ser recompensado...

Se tivéssemos nascido apenas para viver certos momentos maravilhosos que a vida nos proporciona, a vida já teria valido à pena.
Pois a felicidade que usufruímos em alguns momentos gloriosos, por si mesmo seria uma recompensa imensa, e que vale a pena viver e recordar...
 
Na juventude temos o deslumbramento e a ilusão de que o sexo e o amor abririam a “Porta da felicidade”; depois começamos acreditar que o mais gratificante seria ter muito prazer, muito dinheiro, ou ter muito poder...
E quando perdemos a saúde, perdemos a juventude, passamos por algum momento de angustia, ou nos conscientizamos de que a morte é inevitável, nos agarraríamos nas ilusões da “Vida Eterna.
 
Embora a idade, a sorte, a cultura, o ambiente, e as expectativas pouco realistas tenham um impacto enorme sobre os humanos, já ficou provado que quem mais determina se o indivíduo será ou não feliz, é a biologia do próprio individuo, ou seja, a sua Serotonina...
Assim como, a sua imaginação, as suas emoções, e os sentimentos gerados pelo córtex pré-frontal direito; e não apenas o mundo ao nosso redor.
 
A “Escala do Medo da Felicidade” mostrou que alguns enxergam o lado ruim ampliado; e isso explica porque os religiosos apregoavam que o planeta Terra é um “Vale de Lagrimas; acreditam que reencarnamos para pagar pelos erros cometidos nas vidas passadas; acham que seria melhor pagar aqui mesmo, do que paga na vida depois da morte...
E afirmam que os sofrimentos nos deixam mais próximos do seu Deus...
 
Os místicos se agarram na ilusão de que só na vida espiritual encontraríamos a verdadeira felicidade; ou finge que ao deixar que a vida nos conduza não terminaríamos perdendo oportunidades...
Porem a religiosidade de fugir das responsabilidades não supera o fato de que os humanos nunca estão sempre satisfeitos; e ignora que a Natureza não é justa com os fracos, ou com os sem sorte...

Até porque o fundamentalismo religioso não passa de uma “Síndrome de Peter Pan”; ou seja, um fenômeno sociopsicológico detectado nos indivíduos que por imaturidade emocional, mesmo sendo adulto vive fugindo da realidade, ou das responsabilidades típicas dos humanos...
 
No réveillon de 1974, quando depois de 04 anos separado, dentre tantos infelizes que passaram pela vida da minha deslumbrante ex noiva, ela se lembrou de mim, e foi me procurar na Oficina onde eu trabalhava...
 
Eu agradeci o empenho, a humildade e o trabalho que ela teve para me localizar, mas recusei a cilada em forma de convite, que ela fez para que eu abandonasse a minha esposa grávida, e passasse a viver junto da mulher que até então fora o meu único e grande amor...

Pois eu e a minha submissa, e jovem esposa havíamos escolhido o sexo do nosso desejado bebezinho...
E a “Escola” da vida já havia me ensinado que quem nasceu com o “destino da Lua” (de viver para os que estão na Rua), não conseguiria ficar só comigo...
 
Alguns dias depois, a arrependida, e inconformada ex noiva, frustrada por não ter conseguido fazer com que a sua vítima preferêncial voltasse a adorá-la, como antigamente...
Usando fármacos me deu um xeque mate psicológico; ou seja, se suicidou...
 
Foi o suicídio da minha ex noiva que me transformou em ateu, sendo que antes eu li diversos livros de auto-ajuda, de psicologia, e de filosofia...