TEMPLO DE SALOMÃO
Desde 2014 está em funcionamento em São Paulo o Templo de Salomão, uma obra faraônica da Igreja Universal do Reino de Deus. Bem próximo pode se ver o templo da Assembleia de Deus e uma igreja católica dedicada a São João.
Interessante essa disposição de pessoas desenvolvendo a fé associada a um mesmo Mestre, Jesus, mas com tanta disparidade na aparência e conduta. A Igreja católica, que desde a crucificação de Jesus procura divulgar as suas lições por todo o planeta, associado a uma série de dogmas e rituais; a Assembleia de Deus, que desde Martinho Lutero se desligou da Igreja Católica e procedeu uma nova forma de procurar cumprir as lições de Jesus sem os dogmas católicos; e a Igreja Universal do Reino de Deus, construída a partir do Brasil, com uma forma agressiva de angariar doações, administrar recursos e imprimir disciplina.
O Templo de Salomão em São Paulo é uma demonstração da eficiência da Igreja Universal do Reino de Deus em arrecadar recursos e aplica-los em novas iniciativas capazes de aumentar ainda mais o fluxo de recursos. Durante a metodologia para se alcançar essa meta, maior volume de recursos cada vez mais significativos, a mensagem da Bíblia e principalmente do Novo Testamento é aplicada e alguns benefícios são devolvidos aos crentes, principalmente aqueles que não possuem um sentido crítico ou conhecimentos espirituais suficientes. Geralmente são pessoas que passam por sérias dificuldades, que se sentem abandonadas pela sorte ou que precisam de uma figura paterna forte para lhe dar amparo.
A maioria dos membros de cada uma dessas denominações religiosas praticam uma crítica severa contra as outras, geralmente afastada da Lei do Amor, que é a essência de quem eles dizem respeitar e cumprir a vontade.
Esse é um ponto importante para avaliarmos o sacrifício de Jesus ao encarnar no mundo material e sofrer todo o suplício para nos ensinar sobre a Lei do Amor e da construção do Reino de Deus. A mensagem cristã está sendo difundida por todo o planeta, essa é uma observação que podemos constatar na prática. Alguns conseguem uma vida prática bem próxima das lições evangélicas, com relação ao exercício da caridade, mas quanto a construção do Reino de Deus com a formação da família universal tendo a sua base no Amor Incondicional e não no Amor Romântico, não vejo isso acontecer.
É chegado o momento das diversas denominações religiosas deixarem de fazerem tanta crítica ácida contra os irmãos e procurarem vencer a ignorância e o egoísmo íntimo, estudarem sem preconceitos os critérios do amor que devem ser colocados em prática, mesmo que isso, aparentemente, vá de encontro aos próprios interesses.