Esclarecendo pontos da doutrina católica, 1 - o Céu
O grande papa Bento XVI alertou a humanidade para um dos grandes problemas dos tempos modernos: a ignorância religiosa. Isso atinge não só adversários da Igreja Católica (Felipe Aquino observou que mais de 90 por cento das pessoas que odeiam a Igreja na verdade odeiam o que julgam ser a Igreja; muitas dessas pessoas tornar-se-iam católicas se conhecessem a Igreja), mas até muitos católicos que, embora assim se declarem, demonstram grande desconhecimento da doutrina; católicos existem que nem sabem o que é a missa...
Uma das questões é a natureza do Céu da bem-aventurança, da visão beatífica. Algumas pessoas confundem o céu teológico com o céu astronômicos e pior, usam isso para falar mal do catolicismo. Já vi ateus fazerem isso, até Krushev, que alegava ter mandado seus astronautas procurarem Deus lá no céu sem o terem encontrado.
Que um dirigente ateu diga uma coisa ridícula dessas a gente até entende, mas pior foi encontrar o mesmo argumento no romance "Estela", do espírita Camile Flammarion. O livro conta a história de uma jovem criada no catolicismo e aparentemente bem devota, mas que se enamora de um astrônomo extravagante, amasia-se com ele e descobre, observando ao telescópio, que no céu não estão anjos nem santos, mas planetas, cometas, meteoros, corpos celestes enfim...
Fica difícil aceitar que o autor não tenha agido de má fé pois, sendo um famoso astrônomo, Flammarion deveria saber da existência de astrônomos católicos e mesmo de sacerdotes astrônomos, como o Abade Moreux, seu contemporâneo, e o Padre Nicolau Copérnico, criador da Astronomia moderna.
Em resumo, o céu teológico, morada dos bem-aventurados, é uma coisa; outra totalmente diferente é o céu astronômico, que é o universo físico. O céu teológico é como outra dimensão, é outro plano existencial e você não pode chegar nele numa nave espacial. Afinal, existem palavras com diversos significados, como "parada" que pode ser a interrupção de um movimento, ou um ponto de ônibus, ou um desfile militar.
O resto é história de criança, onde até o céu atmosférico é confundido com o céu teológico, como nos quadrinhos da Turma da Mônica, de Maurício de Souza, onde aparece um anjinho "morando" numa nuvem...
O grande papa Bento XVI alertou a humanidade para um dos grandes problemas dos tempos modernos: a ignorância religiosa. Isso atinge não só adversários da Igreja Católica (Felipe Aquino observou que mais de 90 por cento das pessoas que odeiam a Igreja na verdade odeiam o que julgam ser a Igreja; muitas dessas pessoas tornar-se-iam católicas se conhecessem a Igreja), mas até muitos católicos que, embora assim se declarem, demonstram grande desconhecimento da doutrina; católicos existem que nem sabem o que é a missa...
Uma das questões é a natureza do Céu da bem-aventurança, da visão beatífica. Algumas pessoas confundem o céu teológico com o céu astronômicos e pior, usam isso para falar mal do catolicismo. Já vi ateus fazerem isso, até Krushev, que alegava ter mandado seus astronautas procurarem Deus lá no céu sem o terem encontrado.
Que um dirigente ateu diga uma coisa ridícula dessas a gente até entende, mas pior foi encontrar o mesmo argumento no romance "Estela", do espírita Camile Flammarion. O livro conta a história de uma jovem criada no catolicismo e aparentemente bem devota, mas que se enamora de um astrônomo extravagante, amasia-se com ele e descobre, observando ao telescópio, que no céu não estão anjos nem santos, mas planetas, cometas, meteoros, corpos celestes enfim...
Fica difícil aceitar que o autor não tenha agido de má fé pois, sendo um famoso astrônomo, Flammarion deveria saber da existência de astrônomos católicos e mesmo de sacerdotes astrônomos, como o Abade Moreux, seu contemporâneo, e o Padre Nicolau Copérnico, criador da Astronomia moderna.
Em resumo, o céu teológico, morada dos bem-aventurados, é uma coisa; outra totalmente diferente é o céu astronômico, que é o universo físico. O céu teológico é como outra dimensão, é outro plano existencial e você não pode chegar nele numa nave espacial. Afinal, existem palavras com diversos significados, como "parada" que pode ser a interrupção de um movimento, ou um ponto de ônibus, ou um desfile militar.
O resto é história de criança, onde até o céu atmosférico é confundido com o céu teológico, como nos quadrinhos da Turma da Mônica, de Maurício de Souza, onde aparece um anjinho "morando" numa nuvem...