CASA OU TORRE
NA TORRE o crescimento se verifica numa direção e sua constituição pode ser concentrada ou compacta, tal como uma coluna, com a diferença de que a TORRE tem um vão central formando um imenso canal de baixo para cima ou vice versa; sendo que a coluna não possui este vão (ou canal).
A TORRE em si é sempre centralizada, basta por si. Quanto mais alta, mais passível de queda ou de quebradura. Pode até ser bem trabalhada, edificada com pedras especiais ou raríssimas, mas a sua altura nem sempre é garantia de segurança. Pode ser até no formato geringonçado tal como a Torre de Babel eternizada pela Bíblia ou como os “Zigurates” (templos pagãos da antiguidade em honra às divindades baseadas nos astros), revelados pela Arqueologia, para “tapar a boca” dos céticos e críticos da Palavra de Deus.
A CASA tem vários sustentáculos ou colunas, cada uma exercendo sua função.
A Igreja deve ser uma CASA não uma TORRE, com crescimento desordenado, pois a CASA, sempre contém vários pontos de apoios, somando-se a isto a ocupação de cada um destes apoios, principalmente se a casa aqui tipificada for de madeira – conforme as construções antigas e que ainda perduram na zona rural – onde cada pedaço de pau encaixado e/ou pregado entre si, tem um nome específico, a saber: baldrames, cavaletes, caibros, ripas, etc
MORAL DA HISTÓRIA: assim deve ser a Igreja, não ter um só sustentáculo, um ditador, um centralizador que pensa que pode fazer tudo sozinho. Todos podem e precisam cumprir a sua função de segurar, sustentar, propagar e constituir uma congregação de pessoas reunidas em torno de seu cabeça Maior, Supremo e Único – Jesus Cristo que se deu a si mesmo no preço de redenção.
Zona rural do “Coqueiro” – Jerônimo Monteiro (ES), 02/11/2016.
Fernandinho do Forum
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