A ORELHA DIREITA DE MALCO

Francisco de Paula Melo Aguiar

1. INTRODUÇÃO

A presente monografia fala sobre “a orelha direita de Malco”, um servo do Sumo Sacerdote Caifás, nos tempos do Império Romano, o que necessariamente nos faz uma reflexão sobre as condições históricas, sociais, políticas e religiosas, vivenciada no seu dia a dia pelo povo de Israel naquela tempo, onde a opressão velada dominava, alienava e esmagava em todos os sentidos a população e/ou as massas e mesmo assim, não importava se o serviço era limpo e ou sujo para conduzir os subordinados nos termos da legislação judia, inclusive na indicação e nomeação dos servos e futuros sacerdotes do templo judeu.

Naquele tempo a população vivia a esperar um Messias para resolver todos os seus problemas materiais e espirituais. O ser divino para libertar o povo e o país, para fazer fundar aqui na Terra a libertação do povo. Para uns seria uma espécie de grande líder militar, invencível na paz e na guerra, diante de tal argumento uma parte do povo se divide e não tem chão para entender como uma pessoa de carne e osso poderia ser Salvador de sua vida e de seus problemas terrenos e espirituais. Assim vem a censura pública de que Jesus Cristo chama para segui-lo justamente os cansados e oprimidos, deixando a elite fora do seu chamamento.

Ante o exposto, o grande General de Guerra invencível na paz e na guerra, aqui é representado por Jesus de Nazaré, o Filho Único e Unigênito de Deus, porém, ressaltamos que a população a grosso modo, não abriu o coração para ver, sentir e acreditar naquele Santo dos Santos, pois viam Ele apenas com os seus olhos cheios de maldades e pecados, o valor da carne falava mais alto. Jesus Cristo era apenas para o povo um aparente servo desobediente das leis do judaísmo, pobre, maltrapilho e humilde por excelência, um mero filho de José, o carpinteiro, que nasceu do ventre de Maria em uma manjedoura na periferia de Belém de Judá. O pão que caiu do céu e quem dele se alimenta, jamais voltará a ter fome e sede.

E Malco, não sabia que estava diante do homem que conhecia seus sonhos e jamais força e ou razão terrena o faria deixá-lo de lado, derramando o sangue daquele servo do Sumo Sacerdote, futuro sacerdote do altar do Deus de Israel.

2. A ORELHA DIREITA DE MALCO

Preliminarmente é importante mencionar de que Malco é um personagem secundário na trama da prisão de Jesus Cristo. É o que podemos assim deduzir diante da falta de atenção e menção no que escreveu a tal respeito os próprios evangelistas da Bíblia Sagrada. É o que podemos constatar pela simples leitura de cada Evangelho, a saber:

Um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha. Disse-lhe Jesus: Guarde a espada! Pois todos os que empunham a espada, pela espada morrerão. (MATEUS 26:51-52).

Pelo escrito de São Mateus, capítulo 26 e versículos 51 e 52, literalmente não menciona o nome do servo do sumo sacerdote e não diz qual a orelha dele foi decepada por um dos que estavam com Jesus Cristo, no momento de sua prisão, logo após o beijo dado na face do Mestre por Judas, o traidor.

Ato contínuo, vamos encontrar também um texto que nada explica em termos positivos e ou negativos do referido acontecimento da História Universal, ex-vi que:

E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha. (MARCOS, 14:47).

Diante da afirmação de São Marcos, continuamos sem saber quem foi que cortou uma orelha do servo do sumo sacerdote, e bem assim não se sabe se a orelha direita e ou a orelha esquerda. Também não menciona nem o nome do servo mencionado.

O fato histórico começa a mencionar o nome do autor, o nome da vítima e faz referência de que foi cortada a orelha direita, através do relato bíblico:

Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu? (JOÃO 18:10-11).

Assim sendo, provado está que Simão Pedro decepou a orelha direta do servo Malco, segundo a história registrada por São João, em seu evangelho.

Diante das três narrações acima, iremos encontrar o relato que enfatiza o acontecimento assim:

E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. Jesus, porém, respondeu: "Basta! " E tocando na orelha do homem, ele o curou. (LUCAS, 22-50-51).

Aqui São Lucas, relata o mesmo fato histórico e bíblico, sem mencionar o nome do servo, o nome de quem cortou a orelha dele, porém, confirma que foi decepada a orelha direta e afirma que Jesus tocou e curou o servo in loco.

Assim sendo, deduzimos de que o servo do Sumo Sacerdote Caifás, chamado de Malco na versão evangelística de João, liderava os fariseus e os principais sacerdotes no instante da prisão de Jesus Cristo e teve sua orelha decepada por Simão Pedro.

É isso que deduzimos pela interação textual dos quatro evangelistas que narram ao seu modo à historicidade de tal acontecimento.

3 – E O SONHO DE MALCO NÃO ACABOU

O que podemos chamar de sonho de Malco? Tem resposta à luz da analogia bíblica, via uma letra musical de autoria de Gerson Rufino1 que passaremos transcrevê-la:

Na escola de sacerdotes, ele estudou

Durante cinco anos se dedicou,

E de repente viu seus sonhos se frustrar;

Para ser um sacerdote,

Tinha que ser filho de Abraão,

Da Tribo de Levi

Do tronco de Arão,

do lado direito a orelha tinha

Que estar perfeita;

Mas tudo mudou, quando

Pedro chegou na hora errada

E sem saber, ao fio da sua espada,

A orelha de Malco ele decepou;

E agora, o que eu vou fazer?

O lugar da minha orelha

Até pode doer,

mas a dor maior está ali no chão;

Sem minha orelha, não tem chances;

O meu sonho morreu, pra mim tudo acabou

Mas como sempre,

Jesus está presente pra

Ressuscitar, os sonhos de quem

parou de sonhar,

Se agachou e a orelha Ele pegou;

Colocou a orelha no mesmo lugar,

Malco se tornou sacerdote,

se prepare que você

Vai chegar lá

Seja qual for o seu sonho, ser sacerdote

Ou pastor, levita ou pregador;

O que quiseres ser, você será

Não sei quando foi a orelha, que deceparam de você

Só estou aqui pra lhe dizer:

Que pelas mãos de Deus ela vai voltar,

Pro mesmo lugar.

O sonho de Malco era ser sacerdote, para isso já vinha sendo preparado através de estudos e reflexões segundo a tradição judaica a esse respeito. É importante enfatizar de que qualquer defeito físico era permitido em um sacerdote, porém, jamais seria admitido que alguém ingressasse no ministério sacerdotal tendo defeito na orelha direita. E Jesus Cristo, repreendeu a Simão Pedro pelo ato de decepar a orelha direita dele e em seguida coloco-a no seu devido lugar e o milagre da cura aconteceu na frente de todos os presentes. Foi assim que Jesus Cristo restaurou o sonho perdido de Malco para que visse e cresse in loco. E o se não bastasse o texto sagrado não menciona que tenha ficado algum tipo de marca e ou cicatriz no processo de curso interna e externa do corpo dele. Jesus Cristo não opera milagres pensando em recompensa e ou pela metade.

Não temos dúvidas de que Jesus Cristo, o rei dos judeus, segundo a zombaria escrita acima de sua cabeça, no lenho da cruz no calvário não evita Dele reconstruir o sonho de Malco, que foi decepado, arrancado e/ou quebrado através da espada de Simão Pedro, ao contrário, Ele curou-o porque estava ferido, caído ao solo e alicerçou a vida dele que estava assim arruinada, diante do fato de não poder realizar o grande sonho de ser sacerdote, então, repetimos que a vida de tal personagem recebeu “ar” de vida nova e vida em abundância, além de alicerçá-la sobre a pedra, ex-vi que estava prestes a cair e ou ruir, pois, seu sonho estava indo de água abaixo, como assim afirma a expressão popular, tinha se preparado para ser sacerdote, algo semelhante e/ou por analogia, tinha nadado, nadado e ia morrer na praia, se não tivesse tido a clemência e o amor do Filho do Homem naquele instante tão importante de vida e morte para sua existência material e espiritual.

4 – MALCHUS, O SERVO DO SUMO SACERDOTE

Em nossa língua vernácula o nome Malco, vem de Malchus, originário assim do termo helênico Meleque, que significa rei. Em lendo a bíblia sagrada vamos encontrar no evangelho de São João, a identificação do mesmo como sendo servo do Sumo Sacerdote Caifás. Assim sendo, quem é Caifás? Segundo Flávio Josefo, historiador judeu, afirma que Caifás tornou-se sumo sacerdote por volta do ano 18, nomeado por Valério Grato e que foi deposto por Vitélio em torno do ano 36 (Antiquitates Jadaicae, 18.2.2 e 18.4.3), e além do mais era casado com uma filha de Anás2. Portanto, ele liderou a mando do seu superior Caifás a legião de soldados romanos para executar a prisão de Jesus Cristo, quanto se encontrava no Getsêmani. Ressaltamos de que Caifás, o Sumo Sacerdote Romano, no Novo Testamento, portanto, na contemporaneidade do nascimento, vida, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, era nomeado segundo a vontade Herodes, não era escolhido e ou indicado segundo a vontade de Deus, como acontecia no Antigo Testamento. Diante de tal escolha, indicação e nomeação livre, o mesmo estava obrigado a atender aos caprichos e interesses do Império Romano, fosse qual fosse à situação de vida e ou de morte. Esse era o ambiente vivencial quando da prisão e julgamento de Jesus Cristo, pois, se opor ao tal império era pedir para ser sacrificado de uma forma e ou de outra.

Quem fosse nomeado Sumo Sacerdote, exercia poder direto sobre quatro grupos de servos, na época chamados de chefes dos sacerdotes, a saber: 1º grupo: O Comandante do Templo, aquele que era o responsável direto pela parte litúrgica e ou do culto e bem assim pela segurança e ou policiamento no ambiente do santuário e substituía o Sumo Sacerdote em suas necessidades; 2º segundo: Os chefes das 24 secções semanais; 3º grupo: Os sete vigilantes do templo; 4º grupo: Os três tesoureiros. Outrossim, informamos de que o comandante do templo também fazia parte do Sinédrio (Sanhedrim), sob o domínio romano na Palestina, uma espécie de Suprema Corte constituído segundo a lei judia e que tinha a missão de administrar a justiça, interpretando e aplicando a Torá e/ou Pentateuco e /ou Lei de Moisés. Na realidade o comandante do tempo era o vice sumo sacerdote. De modo que era também atribuição dele a função de executar missões reprováveis e/ou trabalhos sujos, segundo mostra a história bíblica a esse respeito.

Assim como Malco foi servo do sumo sacerdote Caifás e comandante e ou líder dos saldados romanos no momento da prisão de Jesus Cristo, portanto, exerceu uma missão reprovável e/ou trabalho sujo em obediência ao seu superior hierárquico, vamos encontrar vários outros servos executando trabalhos e ou missões sujas, dentre os quais, citamos Paulo, que foi servo do sumo sacerdote de plantão, ainda na época do cristianismo primitivo, tendo em vista sua própria confissão:

[...] E, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e quando os matavam eu dava o meu voto contra eles. E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui. Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes. (ATOS, 26:10-12).

Assim sendo, quem indicava o servo para cumprir missão suja era o próprio Sumo Sacerdote, porém, antes da nomeação ele deveria ser sabatinado pelo Sinédrio, uma espécie de Suprema Corte de Justiça, como mencionada, e além do mais precisa que a pessoa preenchesse todos os requisitos da Lei de Moisés, estabelecida lá no Antigo Testamento, dentre tais requisitos estava o da perfeição corporal individual, ex-vi que:

[...] Fala a Arão, dizendo: Ninguém da tua descendência, nas suas gerações, em que houver algum defeito, se chegará a oferecer o pão do seu Deus. (LEVÍTICO, 21:17).

Diante de tal afirmação, Malco com a orelha direita cortada, jamais poderia ser sacerdote nos termos da lei mosaica em vigor. O desespero dele deve ter sido muito grande, porque viu o sonho dele de oferecer o pão do seu Deus, ir de água abaixo. Tamanha deve ter sido sua decepção, porém, isso foi preciso para que ele se encontrasse com Jesus Cristo, cheio de amor e sem rancor de qualquer espécie o curasse e pudesse realizar o seu grande sonho. Isso é parecido com o dito popular que Deus escreve certo em linhas tortas. O ato de Pedro cortar a orelha direita de Malco é a linha torta, enquanto o ato da curar incontinenti por Jesus Cristo, é escrever certo. Em sendo portador de deformidade não poderia ser sacerdote, ex-vi que:

Nenhum homem da descendência de Arão, o sacerdote, em quem houver alguma deformidade, se chegará para oferecer as ofertas queimadas do Senhor; defeito nele há; não se chegará para oferecer o pão do seu Deus.(LEVÍTICO, 21:21).

E até porque as leis litúrgicas e ou cerimoniais determinavam que todas as vezes que o culto religioso e ou sacrifício do altar tivesse início, era preciso que o sacerdote fosse ungido para em seguida puder ter acesso ao altar do Senhor. As partes do corpo do sacerdote que deveriam ser ungidas eram: o dedo polegar da mão e do pé direito e por fim a ponta da orelha direita. É justamente o que determina o texto bíblico:

E o sacerdote tomará do sangue da expiação da culpa, e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se e sobre o dedo polegar da sua mão direita, e no dedo polegar do seu pé direito.(LEVÍTICO, 14;14).

Não temos dúvida de que o servo Malco, obediente ao Sumo Sacerdote Caifás, era de fato e de direito um sacerdote, levando-se em consideração de que ele obteve a aprovação do Sinédrio e assim pode cumprir as ordens de quem o indicou e nomeou e também podia substituir o dito cujo Sumo Pontífice em suas ausências. Assim não temos dúvida de que Malco, representava Caifás no momento da prisão de Jesus Cristo, além de comandar os soldados que o acompanhava para dar cumprimento a referida ordem de prisão.

Ato continuo, o texto bíblico nos faz encontrar o servo Malco, fazendo trabalho sujo, em nome de Caifás, e que caiu em desgraça por obediência a tal ordem no momento em que Simão Pedro, o agrediu, cortando-lhe a orelha direita com a lâmina de sua espada. É aí onde com a cura decreta por Jesus Cristo que o servo Malco, conheceu a personalidade do Mestre e Salvador do mundo. Em ficando sem a orelha direita e em sendo um servo e ou melhor sacerdote, isso significava que ele estava para sempre fora do serviço do altar de Deus. Algo nunca esperado e por assim dizer algo inimaginável por ele e ou porque qualquer outro servo no exercício do sacerdócio à luz da lei mosaica. É o que afirma, repetimos:

Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.(JOÃO, 18:10).

Isso é fato e contra fato não se tem argumento, principalmente à luz da referida passagem bíblica e esclarecedora de tal situação ocorrida com tal personagem. Nada importa que Malco estivesse a serviço da maldade do sumo sacerdote Caifás; motivado naquela suja missão; estive com o coração corrompido ao ser levado a aceitar tal baixa condição de executar a prisão de Jesus Cristo nos termos da lei mosaica. Encontramos uma saída que o absolve de tal comprometimento quando Malco, faz tudo aquilo em nome do Sumo Sacerdote porque acreditava que estava prestando serviço na Obra de Deus, haja vista que toda sua vida foi dedicada aos estudos e preparação para tornar-se sacerdote um dia. Sempre acreditou no sonho sonhado do serviço do altar celestial.

Na realidade Malco ainda não conhecia Jesus Cristo, sua vida e sua obra salvadora, ele comandava os soldados do Sumo Sacerdote e a multidão ululante errada, defendia a causa errada, além de envolver-se com pessoas igualmente erradas. A grosso modo, podemos dizer que ele deveria ter perdido a cabeça e ou até mesmo a vida por inteiro, não apenas a orelha direita, isso em se falando pela razão e nunca pela emoção como ele estava agindo em obediência ao texto da lei judia em vigor naquele tempo.

Deduzimos assim que a vida daquele servo de Deus mudou em fração de segundos, teria sido mais preferível rolar a própria cabeça de que perder a orelha direita, tendo em vista que o sonho de ser sacerdote, diante da deformidade física provocada, foi pelos ares. É neste instante de aflição pessoal que Jesus Cristo, mesmo sabendo que está preso em nome do Sumo Sacerdote através de seu emissário e servo Malco, líder dos soldados romanos, levantou-o do chão e restaurou sua orelha direita, renascendo no mesmo o sonho sacerdotal antes impossível. O médico dos médicos fez o implante material e espiritual no corpo e na alma de Malco, devolvendo-lhe o direito de realizar seu grande sonho ministerial sacerdotal a serviço do Deus de Israel.

Foi assim que aconteceu o episódio do encontro e aceitação de Nosso Senhor Jesus Cristo com o servo Malco, embora que ainda na atualidade existam pessoas que continuam a procura deste Senhor sem o encontrá-lo, fazendo analogia ao que disse Pilatos: ”o que farei então de Jesus, chamado Cristo?”(MATEUS, 27:22).

O discípulo Simão Pedro, mesmo depois de ter cortado o sonho de Malco, que foi restaurado por Jesus Cristo com o implante da orelha direita, também continuou criando dificuldades na vida do Mestre, um exemplo disso, é o caso que ele negou três vezes que não o conhecia. Assim mesmo, arrependeu-se e Jesus Cristo o perdoou e o restaurou completamente, conforme consta em Atos, capítulo 2, versículos 14-40.

5 - A NOITE NÃO DORMIDA DE JESUS

O imaginário popular difere da versão bíblica constante do Novo Testamento em muitos dos casos, principalmente quando se trata de traduções e ou algo relacionado com datas, tanto é assim que:

“Jesus Cristo entrou para a história do nosso mundo. Cristianismo, portanto, tem base histórica. A espinha dorsal da história é a cronologia. Considerando a história é um relato sistemático de eventos em relação a uma nação, instituição, ciência ou arte; cronologia é uma ciência de tempo. Ele pretende criar e organizar as datas de eventos passados em sua seqüência correta. Assim cronologia serve como uma estrutura necessária sobre a qual os eventos da história deve ser montado. Neste livro (o autor) tenta estabelecer determinadas datas fixas na vida de nosso Senhor”.(HOEHNER, p. 9, 1977).

Ante o exposto, se a cronologia histórica de Harold W. Hoehner estiver realmente correta, a traição de Judas a Jesus Cristo, o corte e a cura da orelha direita de Malco, que culminou com sua prisão do Filho do Homem, se deu na primeira quinta feira, dia 2 de abril de 33 da era cristã ( HOEHNER, 1977, p. 143).

O Papyrus 46/3 é um dos papiros mais antigos do Novo Testamento, mostrando 2 Cor 11: 33-12: 9, que serve de analogia para os demais textos da Bíblia Sagrada, dentre os quais os Evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João, que são citados no presente trabalho e que comprovam a trama e o drama da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, enfatizando o caso do corte e da cura da orelha do servo Malco.

E a trama em pauta é também definida como sendo uma noite não dormida e nunca mal dormida, porque muitas foram as zombarias da população ululante nas árterias da cidade exigindo o julgamento e a morte do Salavador do mundo, interpretado por todos como sendo um malfeitor da sociedade, um subversivo e ou corrupto das leis judias. Um verdadeiro disse me disse do povo sequioso por seu sangue porque falava a verdade e a verdade quando é dito fere muita gente, principalmente aos que tem contas a acertar com o poder do Estado e da Justiça, independentemente da historicidade dos povos em todo tempo e lugar. E ainda que por analogia e/ou deducação dos fatos, à luz dos escritos biblicos, msmo diante de tantas traduções linguisticas, o escarneo contra o Filho do Homem, aconteceu durante a noite inteira da quinta para a sexta feira santa, assim considerada para nós cristãos. De modo que o apóstolo Paulo em seu texto vai tornar a referida noite conhecida no mundo inteiro:

[...] Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão [...] .( I CORINTIOS, 11:23)

O referido acontecimento da instituição da santa eucaristia, momentos antes de sua prisão e conseqüente julgamento, uma vez que:

E, chegada à tarde, foi com os doze. (MARCOS, 14:17)

E realmente a noite de quinta para sexta feira da paixão naquele tempo foi uma noite de horror e sacrilégio, é o que deduzimos da afirmação:

E, logo ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos. (MARCOS,15:1).

Entre o anoitecer de quinta feira e o amanhecer da sexta feira, verificamos pelo texto transcrito acima que os sacerdotes, anciãos, escribas e o próprio Sinédrio, ouviram, processaram, julgaram, condenaram e executaram Jesus Cristo, segunda a legislação judia e a vontade popular daquele tempo.

O Sumo Sacerdote Caifás, deitou e rolou, mesmo diante da afirmação de Pilatos de que Jesus Cristo não tinha cometido qualquer tipo de crime, ao acovardar-se através do ato de lavar as próprias diante daquele que ele o chamou de inocente.

Jamais atores de qualquer tribo e ou escola literária do mundo, pôde interpretar a cena abrupta de ignorância e selvageria que foi praticada contra Jesus no Jardim do Getsêmani, repetimos, com uma multidão armada e com tochas acesas, sendo guiada pelo traidor Judas Iscariotes, diante de sua hipocrisia representada pelo desconforto do beijo entregador e desumano. E até porque o inocentemente:

Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam. (MATEUS, 26:50).

A narrativa da ação de Pedro, que saca a espada e corta a orelha de Malco, faz Jesus Cristo realizar entre nós o seu último milagre antes de seu julgamento, condenação, morte e ressurreição. Ele foi preso e levado a presença de Anás, mas, antes curou a orelha direita do servo de Caifás, restaurando o sonho dele de querer ser sacerdote. Eis vi que:

E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou. (LUCAS, 22:51).

As agressões morais e físicas duraram a noite toda, é o que se deduz pela afirmativa:

[...] Ora, estavam ali os servos e os servidores, que tinham feito brasas, e se aquentavam, porque fazia frio; e com eles estava Pedro, aquentando-se também.[...]

E, tendo dito isto, um dos servidores que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote? [...].(JOÃO 18:18-22).

Jesus ao curar Malco, o servo do Sumo Sacerdote sabia e tinha ciência própria de que ele ali estava cumprindo ordem suprema de seus superiores e por isso não poderia deixá-lo defeituoso de sua orelha direita e perder seu sonho de servi ao altar do Deus de Israel, seu bondoso pai eterno, porque Deus é amor e nunca será ódio e ou vingança.

6 – ARÃO, UM PERFIL GENEALÓGICO

O termo Aarão e/ou Arão constante da Bíblia Hebraica4, significa literalmente como sendo “o progenitor de mártires” em hebraico em relação com o termo egípcio “AhaRw”, significando “Leão Guerreiro”, era o irmão mais velho dentre os irmãos de Moisés, tendo em vista que:

E Anrão tomou por mulher a Joquebede, sua tia, e ela deu-lhe Arão e Moisés: e os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos. (ÊXODO, 6:20).

E além do mais Arão é um dentre os profetas do Deus de Israel e foi o primeiro Sumo Sacerdote dos hebreus.

A genealogia bíblica menciona que Aarão é filho de Anrão e de Joquebede (Êxodo,6:20), pertencente a linhagem da Tribo de Levi, tendo em vista que:

Os filhos de Levi foram: Gérson, Coate e Merari, E os filhos de Coate: Anrão, e Izar, e Hebrom, e Uziel. E os filhos de Anrão: Arão, Moisés, e Miriã; e os filhos de Arão: Nadabe, Abiú, Eleazar, e Itamar.

(I CRÔNICAS,6:1-3).

E assim sendo, era portanto, bisneto de Levi (ÊXODO 6:16-20) e irmão de Miriã (ÊXODO 2:4), que era mais velha do que ele. Casado com Eliseba, filha de Aminadabe, originário da Tribo de Judá, e que desse casamento nasceram os seguintes filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar, tendo em vista o relato:

E Arão tomou por mulher a Eliseba, filha de Aminadabe, irmã de Naasson; e ela deu-lhe Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. (ÊXODO 6:23).

Arão, o personagem bíblico aparece quando o Deus de Israel envia-lhe do Egito para se reunir ao seu irmão Moisés no Monte Horeb:

Disse o Senhor a Arão: Vai ao deserto, ao encontro de Moisés. E ele foi, e encontrou-o no monte de Deus, e beijou-o.(ÊXODO 4:27).

Foi assim que Deus o escolheu como profeta e ou porta-voz de Moisés, haja vista que o mesmo tinha problemas de dicção segundo conta a tradição, de modo que Arão foi o orador junto ao Faraó, durante as diligências que determinaram a realização do Êxodo e bem assim da libertação do povo hebreu do Egito, partindo daí em direção a Terra prometida por Deus.

A partir de então, Arão passou a desempenhar papel central, inclusive sendo escolhido a si e a sua descendência para o cargo de Sumo Sacerdote dos israelistas no momento da elaboração da constituição e ou dos estatutos do sacerdócio no Tabernáculo. Por outro lado, enfatizamos que por covardia dele chegou a participar de algumas rebeliões contra a autoridade divida, um exemplo típico disso é sua participação na criação da estátua do bezerro de ouro, segundo pedido idolatra dos israelitas para guiar-lhes, diante da ausência e ou desaparecimento temporário de Moisés que se encontrava no Monte Sinai recebendo de Deus os Dez Mandamentos.

Deus autorizou que Aarão e Moisés entrassem na terra prometida denominada de Canaã, tendo como justificativa para isso, o fato dos dois irmãos apresentaram impaciência em Cades6, fato verificado durante o último ano de peregrinação no deserto, fato esse representado pelo momento em que Moisés bateu na rocha para sair água, em vez de comandar a rocha segundo a determinação de Deus:

[...]Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais; Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado; E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós?; Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais; E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado.[...] (NÚMEROS 20:8-12).

Existem duas histórias a respeito da morte de Aarão e/ou Arão, a mais importante das duas falas, afirma que Aarão, seu filho Eleazar e Moisés, acessaram e ou subiram até o Monte Hor6, onde Moisés tirou a vestimenta de Aarão e vestiu seu filho Eleazar. É importante mencionar de que no alto do monte Hor faleceu Aarão. Em seguida, Moisés e o sobrinho Eleazar desceram do Monte Hor, de modo que a população ao saber que Aarão tinha falecido, a nação de Israel chorou por trinta dias consecutivos:

[...] Então partiram de Cades; e os filhos de Israel, toda a congregação, chegaram ao monte Hor; E falou o Senhor a Moisés e a Arão no monte Hor, nos termos da terra de Edom, dizendo: Arão será recolhido a seu povo, porque não entrará na terra que tenho dado aos filhos de Israel, porquanto rebeldes fostes à minha ordem, nas águas de Meribá. Toma a Arão e a Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte Hor. E despe a Arão as suas vestes, e veste-as em Eleazar, seu filho, porque Arão será recolhido, e morrerá ali. Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe ordenara; e subiram ao monte Hor perante os olhos de toda a congregação. E Moisés despiu a Arão de suas vestes, e as vestiu em Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali sobre o cume do monte; e desceram Moisés e Eleazar do monte. Vendo, pois, toda a congregação que Arão era morto, choraram a Arão trinta dias, toda a casa de Israel.[...] (NÚMEROS, 20:22-29).

Informamos ainda que Aarão e/ou Arão ( que é a mesma pessoa) morreu com cento e vinte e três anos de idade, fato ocorrido no primeiro dia do quinto mês do quadragésimo ano depois que os israelitas saíram do Egito, conforme o seguinte relato bíblico:

[...] Então Arão, o sacerdote, subiu ao monte Hor, conforme ao mandado do Senhor; e morreu ali no quinto mês do ano quadragésimo da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia do mês; E era Arão da idade de cento e vinte e três anos, quando morreu no monte Hor. [...]. (NÚMEROS, 33:38-39).

A segunda história conta que os israelitas partiram dos poços dos jaacanitas até Moserá, chegando neste lugar, Aarão morreu e ali foi sepultado, bem o seu filho Eleazar o sucedeu no ministério sacerdotal. Eis a comprovação bíblica a esse respeito:

[...] E partiram os filhos de Israel de Beerote-Bene-Jaacã a Moserá; ali faleceu Arão, e ali foi sepultado, e Eleazar, seu filho, administrou o sacerdócio em seu lugar.[...]. (DEUTERONÔMIO 10:6).

Ainda em nossos dias o Monte Hor fica nos limites da tribo dos Edomitas, nas proximidades de Petra, onde está o território nacional da Jordânia.

É importante mencionar a existência da Vara de Aarão usada para executar e ou fazer sinais prodigiosos na frente do Faraó e bem assim foi usada como sinal de escolha para o ministério sacerdotal por Deus no momento da rebelião de Corá7. Vejamos o que fala o texto bíblico a esse respeito:

Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores e brotara renovos e dera amêndoas. (NÚMEROS, 17:8).

Há que afirme que a Vara de Aarão foi colocada na Arca da Aliança, tendo em vista que a tradição cristã também aceita tal argumento enquanto sinal da autoridade sacerdotal.

[...] Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança. [...].(HEBREUS, 9:4).

A tumba de Aarão é a denominação dada ao local onde ele teria sido sepultado. Não obstante que a tradição afirma que ele teria sido sepultado no Monte de Hor (NÚMEROS, 20:23-28), que era dominado pelos edomitas naquele tempo. Posteriormente, surge a versão de origem muçulmana, dizendo que se trata de um monte localizado nas imediações de Petra, que atualmente se chama Monte de Aarão, discordante portanto, do itinerário mencionado pelos israelitas e expresso no Torá8.

A visão rabínica e apócrifa, faz os historiadores e escritores judaicos verem nos seus sacerdotes enquanto representantes da religiosos uma maneira e ou forma inferior à verdade profética, pois, o espírito dos homens sem Deus e sem vontade de combater e resistir diante do surgimento das proclamações idólatras. O Senhor falou a Moisés e Aarão, quinze vezes, segundo reza o Torá. Assim logo após o domínio persa, é constituído e ou formado um ideal diferente de sacerdote, para colocar Arão e Moisés em pé de igualdade. Vejamos primeiro o seguinte:

Então sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que a minha aliança fosse com Levi, diz o Senhor dos Exércitos; Minha aliança com ele foi de vida e de paz, e eu lhas dei para que temesse; então temeu-me, e assombrou-se por causa do meu nome; A lei da verdade esteve na sua boca, e a iniqüidade não se achou nos seus lábios; andou comigo em paz e em retidão, e da iniqüidade converteu a muitos; Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos.(MALAQUIAS 2-4-7).

E assim em pé de igualdade para evitar o primeiro e ou segundo lugar nas Escrituras e tratá-los em pé de igualdade e ou de mesmo valor. No Corão Aarão é conhecido por Harun, a única diferença existente é o mesmo não está envolvido com a criação do bezerro de ouro, o resto é a mesma coisa do texto bíblico que conhecemos

7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ser humano vive a planejar e sonhar em realizar algo em sua vida, sempre foi assim, um quer ser professo, outro quer ser médico, outro advogado, não outro quer apenas arranjar um emprego para casar-se, ter filhos e viver feliz, e assim por diante, no caso da temática da presente monografia de conclusão de curso: “A Orelha Direita de Malco”, consideramos, ainda que por analogia, que esse tema pode e deve ser comparado com a perda do norte daquele algo que é sonhado todos os dias, que é buscado na fé e na oração, no trabalho, na coragem, são os projetos de vida por exemplo, do povo brasileiro em querer gestões administrativas sérias e honestas de seus gestores: federais, estaduais e municipais. Ante a corrupção nacional, em fazendo relação ao quadro do tema, embora que comparado, Malco com a orelha direta cortada, jamais poderá ser aprovado pelo Sinédrio para ordenar-se sacerdote, porque aquela sociedade era exclusiva, quem tivesse qualquer tipo de defeito físico na orelha direita, no polegar da mão e do pé direito não receberia ordenação sacerdotal, inclusive com amparo texto bíblico assim emanado do Antigo Testamento. E o desespero foi grande Malco, ao ver sua orelha direita decepada naquele instante crucial para a humanidade, pois, ele estava sendo usado para cumprir ordem superior para prender aquele que ele ainda não o conhecia, somente veio a conhecê-lo depois do milagre instantâneo sem deixar ferida e ou mágoa física e ou espiritual de qualquer espécie contra si e contra seu corpo, porque Deus é amor e Jesus Cristo é a revelação plena desse amorna terra, ontem, hoje e sempre.

Nunca pare de sonhar a felicidade para si e para seus famílias, sua pátria, assim como Jesus Cristo resolveu o sonho perdido de Malco, também pode resolver o seu problema espiritual, moral, físico, profissional, familiar, etc., Ele sabe de tudo e sabe de suas necessidades presentes e futuras.

Em síntese, o criado particular e/ou escravo e/ou servo do sumo sacerdote Caifás, Malco

é personagem secundário, segundo a Bíblia Sagrada, cujo é somente mencionado e/ou citado pelo Evangelista João, ao registrar que Pedro cortou-lhe a orelha direita no jardim do Getsemani (Jo 18:10). Incontinenti, Nosso Senhor Jesus Cristo, curou-o com um simples toque (Mt 26:51; Mc 14:47; Lc 22:51). Assim sendo, Jesus Cristo, o Salvador da Humanidade que não o conheceu, inclusive Malco antes de sua prisão, beneficiou-se com seu último milagre de cura corporal realizado na terra e que cujo facto e ou registro não é registrado no Evangelho de São João.

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1 Cf.: < https://www.letras.mus.br/gerson-rufino/1495557/> . Acesso: 13. Out. 2016.

2 Cf.:< https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=quem+foi+caif%C3%A1s >. Acesso: 13.Out.2016.

3 Cf.: < https://en.wikipedia.org/wiki/New_Testament#/media/File:P46.jpg >. Acesso: 11 out. 2016.

4 Cf.: O termo Bíblia Hebraica (em hebraico: &#1514;&#1504;"&#1498;, transl. Tanakh) é uma referência genérica para descrever livros da Bíblia escritos originalmente no hebraico bíblico (e no aramaico bíblico), disponível in.: < https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia_hebraica >. Acesso: 12 Out.2016.

5 Cf.: O nome "Cades" significa santo. Há referência à cidade em Gênesis 14:7, Gênesis 16:14, Gênesis 20:1, Números 13:26, Números 20:1, Números 20:14, Números 20:16, Números 20:22, Números 27:14, Números 33:36, Números 33:37, Deuteronômio 1:46, Deuteronômio 32:51, Juízes 11:16, Juízes 11:17, Salmos 29:8, Ezequiel 47:19 e Ezequiel 48:28.

6 Cf.: O Monte Hor (em hebraico: &#1492;&#1465;&#1512; &#1492;&#1464;&#1492;&#1464;&#1512;, Hor Ha Har) é o nome dado no Antigo Testamento a duas montanhas distintas. Uma delas está na terra de Edom, no leste da costa do Mar Morto (na atual Jordânia), o outro perto do Mar Mediterrâneo, na fronteira norte da terra de Israel, conforme o Dicionário Bíblico. Disponível in.: < http://www.wikicristiano.org/diccionario-biblico/significado/hor/ >. Acesso: 12 Out.2016.

7 Cf.: Coré ou Corá (em hebraico: &#1511;&#1465;&#1512;&#1463;&#1495;, hebraico padrão: Kórakh, tiberiano: Q&#333;ra&#7717;; "calvície, gelo, granizo, geada") é um nome associado a pelo menos dois vilões da bíblia. Disponível in.: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Cor%C3%A9 >. Acesso: 12 Out. 2016.

8Cf.: Jewish in.:< http://www.jewishencyclopedia.com/articles/6-aaron-s-tomb > .Acesso: 12 Out.2016.

8 - REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Numeração progressiva das seções de um documento: NBR 6024. Rio de Janeiro, 1989.

BERNARD, Rolland e SAULNIER, Chrstiane. A Palestina no Tempo de Jesus. Edições Paulinas. sd.

BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. Editora Vida.sd.

BULCKLAND, Dicionário Bíblico Universal. Editora Vida.sd.

BIBLIA ONLINE. Disponível in.: < https://www.bibliaonline.com.br/acf/nm >. Acesso: 11 Out.2016.

DISCOVERY, Software. Biblia Almeida Fiel. Ed. Sociedade Bíblica do Brasil. sd.

GRIFFLTHS, W.G. Malco – Restaurado pelo toque de Cristo. CPAD, sd. 364p.

HOEHNER, Harold W. Chronological Aspects of the Life of Christ. (U.S.A/Dallas Theological Seminary,1973, 1974, 1975). The Zondervan Corporation, 1977. ISBN: 0-310-26211-9 – Dispínivel in.: < https://www.amazon.com/Chronological-Aspects-Christ-Harold-Hoehner/dp/0310262119#reader_0310262119 > . Acesso: 11 Out.2016.

JULIANO, Sandoval. Malco - o servo da orelha cortada. In.: <http://personagembiblico.blogspot.com.br/2014/05/malco-o-servo-da-orelha-cortada.html> .Acesso: 13 Out. 2016.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1999.

MOSER, Alvino. Introdução à filosofia e teoria do conhecimento. 2. Ed. Jandaia do Sul: Fafijan, 2001.

REVISTA ULTIMATO. Que noite! Edição nº 263. Março-Abril 2000. Disponível In.: <http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/263/que-noite >. Acesso: 11 Out.2016.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 15/10/2016
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