MINHA MÃE VEIO A MIM
Já fazia uns dias que sentia uma grande dificuldade de andar, com dores nas regiões lombar e cervical, além de constante cansaço.
Só me imaginava ter que usar cadeira de rodas, tornando-me um dependente e causando incômodos.
Fiz um exame completo em clínica especializada e o diagnóstico não era agradável. (Atropelos dos 85 anos).
Certa noite deste mês de agosto, era uma e meia quando me levantei e ao olhar para o exterior da vidraça do meu quarto, na parede do prédio vizinho, vejo uma imagem projetada.
Era de Nossa Senhora.
Não identifiquei de imediato quem era a santa embora tenha em várias dependências do apartamento, imagens da Mãe de Deus.
Depois de minha vibração e abafar um grito de surpresa, vi a projeção sendo afastada do meu visual e se movimentar para a parte escura da parede até desaparecer por completo.
Ainda em êxtase, lembrei-me de possuir uma estampa igual àquela imagem, que herdei dos alfarrábios de meu pai. (Ele também era um fervoroso devoto da Imaculada Conceição).
Encontrei no compartimento interno de minha carteira de notas, compartimento este isolado e protegido por um fecho ecler.
Imagem idêntica a que acabara de ver: Nossa Senhora do Sagrado Coração.
Relutei em dar divulgação ao fato mas não me contive por sentir dentro de mim a honra de ter recebido a visita de minha mãe e o fato poder significar a valorização e a glória de Deus.
Não me perguntem mais nada.
Resolvo responder como CHICÓ, na peça “O auto da Compadecida” de Ariano Suassuna: “Não sei. Só sei que foi assim”.
VALDEZ JUVAL
AGO de 2016