Sim, sou Espírita!
Mas, sem aquela patologia do sufixo ismo.
Não tenho ideias preconcebidas. Aquela preguiça de pensar e aceitar tudo como receita vinda do céu.
Não cego a mente quando a causa mostra o efeito.
Admiro a arte das igrejas como algo feito pela inteligência do homem.
Não consigo conviver ou aceitar certas ceitas que pregam disfarçadamente a distribuição de tudo que dizem estar na Bíblia.
É uma pena que as pessoas leem o tal do livro sagrado em terceira pessoa e não notam que a primeira pessoa nunca foi ouvida por ninguém. É uma questão incontestável que muitos nem de longe querem ver.
O espirita ao menos segue o princípio elementar de não construir templos, igrejas, etc.
O Espírita não é um privilégio de ninguém.
Não me debato em questão banais, tais como:- Se Deus é Jesus, se a vida é um privilégio dessa terra frente a um universo imenso e desconhecido. Nada disso me incomoda! O que me faz sentir muito é ver tanta gente travestida de santidade ostentando a palavra como se estivessem no topo da evolução.
Esses nem percebem que sempre estarão no mesmo degrau de todos nós. E não será esse conhecimento "por correspondência" que o levarão ao reino dos céus. Que na verdade nem bem foi definido.
Portanto, não cabe a mim julgar comportamentos. Para tal empreitada existem profissionais dos ramo.
E, enquanto o Messias não volta, vamos trabalhar, pois a roda já gira há séculos.
Em tempo. Um dia uma criança da Sociedade Pestalozzi me pediu um presente . Um santinho de Santo Antônio! Graças ao bom senso, não vivo no hospício dos alienados. Enfim, ela recebeu o santinho que queria.